Ao estilo anime, Tenjutsu é um roguelike frenético do mesmo designer de Dead Cells

Não é exagero dizer que Dead Cells é um dos mais bem sucedidos jogos do gênero roguelike, tanto que, o belíssimo The Rogue Prince of Persia, carrega em boa parte do seu marketing o fato de que foi feito pela equipe que fez as expansões de Dead Cells. E o designer original do jogo, fez alguns outros trabalhos, como o simpático Nuclear Blaze, que tem notas ridiculamente altas, mas sem dúvidas Tenjutsu consegue chamar atenção a outro nível!

 

Tenjutsu é um jogo roguelike focado em combates intensos e desafiadores, ambientado na movimentada e colorida Cidade do Jardim Secreto, que está sob o controle de quatro poderosos sindicatos criminosos. Para escapar desse caos, você deve usar suas habilidades em artes marciais e armamentos para derrubar os sindicatos em qualquer ordem. 

 

O jogo combina mecânicas roguelike com combate corpo a corpo rápido e estratégico, exigindo que o jogador domine uma variedade de armas e técnicas para enfraquecer o domínio dos sindicatos. A escolha da ordem de ataque é crucial, pois influencia a dificuldade dos encontros com cada sindicato. Conforme você derrota os sindicatos, a cidade se revitaliza, permitindo a abertura de novos estabelecimentos e a descoberta de atalhos que facilitam futuras partidas, além de possibilitar a personalização da cidade conforme seu estilo de jogo. Confira:

E aí, tá aprovado? Conheça também Possessor(s), jogo que apresenta beleza e horror em uma cidade que foi devastada por uma entidade interdimensional. Mas se você quiser continuar focando na dificuldade, confira Volgarr the Viking II, que mostra todo o poder da brutalidade de um guerreiro que não para de gemer grosso. Mas, se prefere o estilo oriental com combates elegantes, Ballad of Antara conta com Dark Fantasy com um toque oriental da forma mais elegante.

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Sobre Games com toque oriental

 

O visual dos ambientes orientais tem um charme único e inconfundível, capaz de capturar a imaginação de pessoas de todas as partes do mundo. A riqueza de detalhes, as cores vibrantes e a mistura harmoniosa de tradição e modernidade são apenas alguns dos aspectos que tornam essas paisagens tão fascinantes. Não é à toa que muitos criadores de jogos, de diversas partes do globo, se inspiram nessa estética para construir seus mundos virtuais. Um exemplo perfeito disso é "The Friends of Ringo Ishikawa", um jogo indie onde você vive a rotina de um delinquente juvenil em uma escola japonesa dos anos 90. O jogo mergulha você em uma atmosfera que mistura nostalgia e realismo, com paisagens urbanas cheias de detalhes que remetem à cultura japonesa daquela época, desde os becos estreitos até as tradicionais casas de chá.

A influência dos ambientes orientais também se faz sentir em muitos jogos com temáticas cyberpunk, um gênero que frequentemente incorpora elementos dessa estética. Neon, ruas movimentadas e letreiros com caracteres japoneses ou chineses são quase sinônimos de um futuro distópico e tecnológico. Jogos menos conhecidos como "Katana ZERO" e "VA-11 HALL-A" são ótimos exemplos dessa fusão. "Katana ZERO" combina ação frenética com uma narrativa profunda, tudo isso ambientado em um cenário urbano com claras influências orientais. "VA-11 HALL-A", por sua vez, oferece uma experiência mais calma e introspectiva, colocando você no papel de um bartender em uma cidade futurista, onde os visuais e a atmosfera também remetem a uma estética oriental cyberpunk, criando uma experiência imersiva e única.

Mesmo jogos que não têm uma conexão direta com a cultura oriental encontram maneiras de integrar esses elementos em suas histórias e visuais. "Ghost of Tsushima", embora tenha se tornado bastante popular, exemplifica como a estética oriental pode ser central para a criação de uma experiência de jogo envolvente. Menos conhecido, porém igualmente interessante, é "Shadow Tactics: Blades of the Shogun", que leva os jogadores ao Japão feudal, misturando estratégia e furtividade com um estilo visual que respeita e celebra a cultura japonesa. A autenticidade nos cenários, desde as vilas tranquilas até os castelos imponentes, mostra o quão poderosa pode ser a ambientação oriental em capturar a imaginação dos jogadores.

A admiração por essa estética não se limita apenas a jogos de ação ou aventuras épicas. "Rakuen" é um jogo mais simples e menos conhecido que também abraça a cultura oriental de forma tocante. Nele, você segue a história de um garoto doente que, ao lado de sua mãe, viaja para um mundo de fantasia inspirado em elementos japoneses. O jogo utiliza esses elementos para criar uma narrativa emocionalmente rica e visualmente encantadora, mostrando como a ambientação oriental pode ser versátil e profundamente impactante. Essa capacidade de transportar jogadores para mundos exóticos e culturalmente ricos é uma das razões pelas quais os visuais orientais continuam a influenciar criadores de jogos ao redor do mundo, encantando e inspirando novas gerações de jogadores.