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Série de "Cidade de Deus" da HBO se passa no início do milênio e elenco retorna!

Se hoje em dia nós temos obras brasileiras nos mais variados tipos de mídia, como Samurai Shirô nos quadrinhos, Amigos de Merda nos jogos de carta e Noite na Taverna, nos livros, o alcance mundial era muito complicado anteriormente, e o cinema acabava sendo o mais perto que chegávamos. Sendo que "Cidade de Deus" de 2002, foi um dos filmes que conseguiu estouro internacional, e essa fama foi tão grande, que mais de duas décadas depois, a HBO decidiu expandir esse universo.

Enquanto o filme começa no final dos anos 60 e termina nos anos 80, na série "Cidade de Deus: A Luta Não Para", a coisa decidiu fazer uma sequência direta, inclusive pegando parte do elenco original para interpretar novamente seus papéis. E a ambientação é aproximadamente 20 anos depois. Isso saiu perfeito, já que os atores envelheceram mais ou menos no mesmo tempo que a história, que se passa no começo dos anos 2000. Confira:

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Sobre Cidade de Deus
 
"Cidade de Deus" é um filme brasileiro que mergulha fundo na realidade brutal das favelas do Rio de Janeiro, retratando um cenário onde a violência e a criminalidade dominam a vida cotidiana. O filme, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, é baseado no livro homônimo de Paulo Lins e se destaca pela forma crua e realista com que apresenta a vida nas comunidades carentes. A trama se passa na Cidade de Deus, uma favela que, apesar do nome, está longe de ser um lugar pacífico. O protagonista, Buscapé, é um jovem que cresce nesse ambiente hostil, mas que busca uma vida diferente, longe do crime.

A narrativa do filme é dividida em várias partes, cada uma contando a história de diferentes personagens que se cruzam ao longo dos anos. Uma das figuras centrais é Zé Pequeno, um traficante ambicioso e sem escrúpulos que ascende ao poder através da violência extrema. Sua trajetória é marcada por uma série de assassinatos e confrontos com outras gangues, o que torna a favela um lugar ainda mais perigoso. Paralelamente, acompanhamos Buscapé, que encontra na fotografia uma maneira de escapar do destino trágico que parece inevitável para muitos de seus amigos.

O universo de "Cidade de Deus" é retratado com uma riqueza de detalhes que nos faz sentir a tensão constante vivida pelos moradores. A câmera de Meirelles nos leva para dentro das vielas estreitas, dos becos sombrios e das ruas movimentadas, onde a vida pulsa de uma forma intensa e caótica. A violência é uma presença constante, mas o filme também mostra momentos de alegria, solidariedade e esperança, ressaltando a complexidade da vida na favela. A trilha sonora, composta por uma mistura de música brasileira e funk, complementa a atmosfera vibrante e, ao mesmo tempo, opressiva do local.

Os personagens de "Cidade de Deus" são multifacetados e bem desenvolvidos, o que contribui para a profundidade do filme. Cada um deles tem suas próprias motivações, medos e sonhos, tornando-os mais humanos e menos estereotipados. A amizade entre Buscapé e seus colegas de infância é um dos aspectos mais tocantes da trama, mostrando como laços fortes podem se formar mesmo em meio à adversidade. Ao mesmo tempo, vemos como o ambiente violento pode corromper e destruir esses mesmos laços, levando muitos jovens a seguir o caminho do crime.

"Cidade de Deus" também faz uma crítica social poderosa, destacando a falta de oportunidades e a negligência do governo em relação às favelas. A ausência do Estado é sentida em cada cena, seja na falta de segurança, de educação ou de serviços básicos. Essa realidade cria um terreno fértil para o crescimento do tráfico de drogas, que se torna uma das poucas opções viáveis para muitos jovens. O filme não se propõe a oferecer soluções fáceis, mas sim a levantar questões importantes sobre desigualdade e injustiça social no Brasil.

Assistir a "Cidade de Deus" é uma experiência intensa e, muitas vezes, perturbadora, mas é também um retrato necessário de uma realidade que muitos preferem ignorar. A maestria com que Meirelles e Lund conduzem a narrativa, junto com as atuações impressionantes de um elenco majoritariamente composto por atores não profissionais, resulta em um filme que é ao mesmo tempo um marco do cinema brasileiro e uma janela para um mundo muitas vezes invisível. É um convite a olhar de perto as cicatrizes de um país que ainda luta para resolver suas profundas desigualdades sociais.

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