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Soulslike brasileiro apresenta capoeirista como uma das classes em um futuro sombrio

Não é uma delícia quando achamos novas obras brasileiras com suas peculiaridades? E já vimos que nossas obras podem estourar, é só ver aquela gringa que fez Machado de Assis disparar nas vendas e causou muita treta! Mas além dos clássicos, temos inúmeras obras da cultura pop, como o cardgame Amigos de Merda, com todo o seu potencial caótico, ou mesmo a versão minimalista de UNO, que conquistou o público internacional. E a desenvolvedora brasileira Trialforge Studio, decidiu adicionar elementos nacionais em um universo de fantasia futurístico!

Uma das coisas mais legais de fuçar as obras criadas em nosso país, é que acaba sendo inevitável achar algumas pérolas. Inclusive jogos bem simples, mas que surpreendem ao ter um tempero a mais, como Stand By Me e Bem Feito, e tem alguns "duplo A" que se destacam mundialmente, como Pocket Bravery, que foi ao The Game Awards, ou belas propostas como Adore ou Ruff Ghanor.

Deathbound é um jogo ambientado em um futuro sombrio com elementos de fantasia. Esse soulslike conta com sete classes, cada uma com sua peculiaridade, e um grande destaque acaba sendo para o capoeirista, que tem um estilo de combate muito peculiar, dando estrelinhas e fazendo ataques frenéticos com os pés. O resultado é uma aventura definitivamente peculiar em um universo diferenciado. Confira:
E aí, o que achou? Confira também NEVA, jogo que parece uma mistura de "The Last Guardian" e "Gris", já Might Morphin Power Rangers: Rita's Rewind tem uma proposta muito inusitada, simulando o que aconteceria se na era do Super Nintendo tivessem lançado um jogo extra dos heróis, mas com mecânicas modernas frenéticas. E falando em jogo diferenciado, The Rogue Prince of Persia é uma obra do estúdio de Dead Cells que leva esse universo para o gênero roguelike.

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Sobre Jogos Brasileiros
 
Os jogos brasileiros têm ganhado cada vez mais destaque no cenário mundial, e isso não é por acaso. Temos muitos estúdios talentosos espalhados pelo país que estão criando experiências únicas e cativantes. Claro, títulos como "Horizon Chase Turbo" da Aquiris e "Celeste", que teve visual feito pela MiniBoss já conquistaram uma legião de fãs, mas é hora de dar uma olhada em algumas joias menos conhecidas que também merecem um lugar ao sol.

Vamos começar com "Dandara" da Long Hat House, um jogo de plataforma que desafia a gravidade e a forma como pensamos o movimento em jogos 2D. Em vez de caminhar ou correr, a protagonista Dandara salta de superfície em superfície, oferecendo uma jogabilidade inovadora e criativa. A história é inspirada na guerreira Dandara dos Palmares, trazendo um toque cultural muito interessante. Outro exemplo é "Necrosphere", também da Cat Nigiri, que é um jogo de plataforma onde você controla um agente em uma espécie de purgatório. A mecânica é simples, com apenas dois botões, mas o desafio é intenso, exigindo precisão e reflexos rápidos.

Falando em criatividade, não podemos esquecer de "Tetragon", um puzzle da Cafundó Creative Studio. O jogo se passa em um mundo mágico onde você pode girar o cenário para resolver enigmas e avançar. A arte é belíssima e o design dos níveis é engenhoso, tornando cada quebra-cabeça uma experiência gratificante. Outra pérola que mistura puzzle e aventura é "No Heroes Here" da Mad Mimic Interactive. Este jogo cooperativo coloca os jogadores em defesa de um castelo, onde precisam coordenar ações para criar munições e resistir a ondas de inimigos. É um jogo que exige cooperação e estratégia, ideal para jogar com amigos.

Indo para o gênero de terror, temos "Fobia - St. Dinfna Hotel" da Pulsatrix Studios. Este jogo promete uma experiência de terror psicológico intensa com gráficos de alta qualidade e uma narrativa intrigante que se passa em um hotel misterioso. As influências de clássicos como "Silent Hill" e "Resident Evil" são evidentes, mas o jogo traz seu próprio toque único para o gênero. Outra obra-prima do horror é "Toren" da Swordtales, um jogo de aventura e fantasia com uma atmosfera sombria e poética, onde você acompanha a jornada de uma menina chamada Moonchild para escalar uma torre misteriosa cheia de perigos e segredos.

Também temos espaço para os jogos de simulação, como "Relic Hunters Zero" da Rogue Snail. Esse é um shooter de visão superior com uma arte pixelada charmosa e uma jogabilidade frenética. A cada partida, você coleta relíquias e melhora seu personagem, o que garante muita rejogabilidade. Outro jogo que merece destaque é "Oniken" da JoyMasher, um título de ação e plataforma claramente inspirado nos clássicos da era 8-bits. Com uma dificuldade desafiadora e um estilo retro, é um prato cheio para os saudosistas.

E que tal falar de jogos que exploram a cultura brasileira de uma maneira envolvente? "Arida: Backland's Awakening" da Aoca Game Lab é um jogo de sobrevivência que se passa no sertão nordestino durante a seca. Você controla Cícera, uma jovem corajosa que precisa lidar com a escassez de recursos e outros desafios para sobreviver e encontrar seu caminho. A atenção aos detalhes históricos e culturais é impressionante, tornando a experiência não apenas divertida, mas também educativa.

Por fim, temos "Aritana e a Pena da Harpia" da Duaik, um jogo de plataforma 2.5D que explora a mitologia indígena brasileira. Aritana, o protagonista, deve salvar sua tribo de uma ameaça sobrenatural, e para isso, usa suas habilidades de transformação para resolver puzzles e derrotar inimigos. A sequência, "Aritana e os Espíritos da Amazônia", continua a expandir esse universo rico e vibrante.

Esses são apenas alguns exemplos de como a indústria de jogos no Brasil está crescendo e se diversificando. Cada um desses títulos traz algo único e valioso para a mesa, seja pela inovação na jogabilidade, pela exploração cultural ou pela pura diversão. É um ótimo momento para ser um gamer brasileiro, com tantas opções incríveis feitas aqui mesmo, no nosso país.

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