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Os 6 games de terror da Blumhouse que reforçaram o interesse do cinema nos jogos

Obras cinematográficas nos apresentaram um verdadeiro mundo mágico cheio de possibilidades e gêneros, sendo horror um dos mais amados. Obras como Twin Peaks nos mostraram que o mundo psicológico pode ser intenso, enquanto o Livro do Chucky nos mostra a verdadeira jornada da criação de um dos maiores vilões do cinema. Mas se um dia adaptações de terror era ver Carrie, Salem e A Incendiária do Stephen King se tornarem filmes, hoje a coisa muda muito, e são os filmes que estão sendo adaptados.
 
Eu já tinha feito uma matéria aqui no blog sobre a Blumhouse Productions, produtora de cinema que acabou se destacando por investir com força em filmes de terror, e mesmo com baixos orçamentos, acabou conseguindo se destacar por selecionar bem os filmes com propostas que conseguiam chamar a atenção do público. E a empresa se mostrou ousada em 2023, quando disse que entraria no mundo dos jogos.
 
Apenas um ano depois, ela provou que estava falando sério com a Blumhouse Games. No entanto, vocês sabem o quanto o desenvolvimento de jogos podem ser caros e o investimento deve ter sido cuidadoso. Porém, ela parece ter mergulhado com muito mais vontade do que propostas como a Netflix Games, que andou a passos de tartaruga, que indicaram um cuidado enorme.
A Blumhouse Games por sua vez, apresentou logo de primeira seis jogos de uma vez! Todos indie, mas todos mostrando uma sintonia na proposta. Ou seja, são todos games de terror, e inclusive um deles conta com a presença de Brandon Cronenberg, que já mostra uma carreira cheia de filmes peculiares, sendo ele filho do idolatrado David Cronenberg, que entregou obras marcantes ao mundo, como Videodrome, Crimes do Futuro e eXistenZ.
 
Um dos aspectos interessantes de adicionar de imediato um nome famoso em um dos jogos, foi mostrar a conexão entre jogos e cinema. Lembrando que a Blumhouse Productions é dona de várias franquias de terror, e tendo uma área de games, isso permite fazer coisas como criar jogos de suas franquias, ou vice-versa, transformando jogos em filmes de forma mais tranquila, com menos papelada. 

Se existia uma época onde os videogames eram meros extras, chegou a um ponto em que Hollywood viu que só tinha a perder se não investisse no setor. E o próprio mundo multimídia que vivemos, mostra que empresas precisam investir em outros setores para poder diminuir os custos, não tendo que terceirizar absolutamente tudo. Sendo assim, esse investimento só reforçou

Eu notei que rolaram umas críticas pesadas em cima do estúdio, no entanto, acho que ele mandou muito bem. Por mais que seja um estúdio de cinema, acho irreal pensar que ele se arriscaria em um Triplo A investindo mais dinheiro do que em seus próprios filmes. Então achei bacana o passo inicial ser o investimento em seis indies, ajudando a dar notoriedade ao estúdio. Confira os jogos:
E aí, o que você acho? Muita gente disse que Crisol foi o único que interessou. Mas assumo que o que eu mais gostei foi Crave Seasons da Perfect Garbage, sendo um jogo de simulação de fazendinha, mas também uma história de serial killer, me lembrando muito o climinha de joguinhos fofinhos com toque amaldiçoado, tipo o jogo brasileiro Bem Feito, ou ainda o maravilhoso Yuppie Psycho, que se passa em uma empresa onde acontecem horrores. A lista de jogos é essa:

-Crisol: Theater of Idols (Vermila Studios)
-Crave Seasons (Perfect Garbage)
-Sleep Awake (Eyes Out)
-Fear the Spotlight (Cozy Game Pals)
-The Simulation (Playmestudio)
-Project C (Brandon Cronenberg e Sam Barlow)

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Sobre Games e Cinema
 
Os jogos adaptados de filmes têm uma longa história que remonta a décadas passadas. Desde os primórdios dos videogames, a indústria do entretenimento percebeu o potencial de transformar filmes populares em jogos. Essa ideia, à primeira vista, parece um casamento perfeito: pegar uma história cativante e personagens já queridos pelo público e transportá-los para um meio interativo. No entanto, o resultado nem sempre foi um sucesso. 
 
Muitos jogos de filmes foram verdadeiros desastres, com jogabilidade fraca, gráficos ruins e enredos mal desenvolvidos. Exemplos clássicos incluem "E.T. the Extra-Terrestrial" para Atari 2600, que é frequentemente citado como um dos piores jogos de todos os tempos e até contribuíram para a crise dos videogames de 1983. Mesmo assim, esses jogos frequentemente se mostravam lucrativos, principalmente porque os fãs compravam pela associação com o filme, não necessariamente pela qualidade do jogo.

Essa lucratividade fez com que os produtores de filmes continuassem investindo em adaptações de jogos. A lógica é simples: um filme de sucesso já tem uma base de fãs garantida, que provavelmente se interessará em prolongar a experiência através de um jogo. Além disso, um jogo oferece uma forma de marketing adicional, mantendo a relevância do filme por mais tempo e alcançando diferentes segmentos de mercado. 
 
Mesmo quando os jogos eram criticados por sua baixa qualidade, a curiosidade dos fãs muitas vezes impulsionava as vendas. A série "Harry Potter" teve diversos jogos lançados, e embora alguns fossem medianos, eles venderam bem graças à enorme popularidade dos filmes e livros. A indústria cinematográfica, sempre atenta às oportunidades de lucro, percebeu rapidamente que os jogos adaptados poderiam ser uma mina de ouro, mesmo quando eram mal recebidos pela crítica.

Com o passar do tempo, a qualidade dos jogos baseados em filmes começou a melhorar, em parte devido ao avanço da tecnologia e ao aumento das expectativas dos jogadores. As produtoras de jogos passaram a investir mais tempo e recursos no desenvolvimento, buscando criar experiências que fossem fiéis ao material original e, ao mesmo tempo, divertidas de jogar. Isso resultou em alguns sucessos notáveis que se tornaram clássicos por direito próprio. "GoldenEye 007" para Nintendo 64, baseado no filme de James Bond, é um exemplo de jogo que não só foi bem recebido, mas também influenciou o gênero de tiro em primeira pessoa. 
 
Outro exemplo é "Spider-Man 2", que ofereceu uma experiência de mundo aberto inovadora e foi aclamado por sua jogabilidade fluida. No entanto, a relação entre filmes e jogos ainda é uma via de mão dupla, com algumas adaptações continuando a decepcionar, como "Catwoman". Mesmo assim, o potencial de lucro continua a ser um fator importante, atraindo a atenção de produtores cinematográficos que veem nos jogos uma extensão natural de suas franquias.

A tendência de adaptar filmes em jogos cresceu tanto que agora é quase esperado que um grande lançamento cinematográfico tenha um jogo associado. Isso se aplica especialmente a franquias de grande apelo, como filmes de super-heróis, ficção científica e aventuras épicas. "Star Wars", por exemplo, tem uma vasta gama de jogos que vão desde os clássicos como "Star Wars: Knights of the Old Republic" até os mais recentes como "Star Wars Jedi: Survivor", cada um explorando diferentes aspectos do vasto universo da franquia, e que se tornou tão comum frequentes nos games, que às vezes é até fácil esquecer que Star Wars é originalmente um filme. 
 
As produtoras cinematográficas muitas vezes trabalham em estreita colaboração com desenvolvedoras de jogos para garantir que a adaptação seja lançada simultaneamente ou pouco depois do filme. Essa sinergia não só aumenta o impacto de marketing, mas também proporciona aos fãs uma experiência mais imersiva e conectada. Apesar dos riscos envolvidos e das críticas frequentes, a adaptação de filmes para jogos permanece uma estratégia lucrativa e amplamente explorada, com o potencial de continuar evoluindo à medida que a tecnologia avança e as expectativas dos jogadores aumentam.

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