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Stand By Me | Jogo brasileiro que encanta com sua simpatia e narrativa metafórica

Não é sempre um baita orgulho quando vemos obras brasileiras? Indo desde obras clássicas da literatura como Noite na Taverna, que deixou muitos pais chocados com suas atrocidades, até os quadrinhos, como Samurai Shirô, que apresenta a atuação da Yakuza em São Paulo, além de obras que mesmo os gringos piram, como é o caso do UNO Minimalista, que era só uma brincadeira e virou um estouro mundial real. Naturalmente o mundo dos videogames simplesmente não podia ficar de fora! E hoje vou falar sobre um desses games!
@nerdmaldito "Stand By Me" é um jogo brasileiro colorido baseado em física que se foca no cuidado e amizade. Nele, o jogador assume o papel de Pico, um aventureiro curioso, que explora um mundo geométrico fantástico com a ajuda de habitantes magnéticos, buscando encontrar o que procura. O jogo apresenta mais de 100 fases únicas distribuídas em sete livros, onde é possível interagir com mais de uma dúzia de ímãs e elementos de gameplay distintos. A história é gradualmente contada em um estilo de livro ilustrado, acompanhada por uma trilha sonora groovy e efeitos sonoros totalmente originais. "Stand By Me" também inclui um timer in-game para medir o tempo de jogo, cinco habilidades desbloqueáveis que alteram o gameplay, a opção de customizar amigos no modo "Faça-um-Amigo", e uma variedade de chapéus sortidos para personalização. Confira a review completa em nerdmaldito.com 🎮 #pcgamer ♬ som original - Nerd Maldito
 
Pico é alguém que tem muitos amigos, mas que também tem todos os defeitos que alguém pode ter, o que gera conflitos, inseguranças e sonhos que parecem inalcançáveis. Isso faz com que ele parta em uma jornada, e perceba o quanto está conectado a seus amigos. Da mesma forma, começa a aprender a lidar com cada um deles, e compreender as suas formas de agir.
Esse jogo foi uma bela de uma surpresinha. Assumo que de vista, eu provavelmente não iria jogá-lo, não pela jogabilidade, já que ela com certeza é perfeita pra qualquer situação, inclusive sendo um daqueles jogos que qualquer um gostaria de ter no celular para passar o tempo. Mas sim porque o tempo é curto e eu tenho deixado passar tudo quanto é jogo, e tem que me provocar muito pra eu ir atrás, como foi o caso de INDIKA e sua proposta. Mas a desenvolvedora me deu uma key, então a princípio eu só ia testar, mas quando vi, acabei jogando até o final.

O que temos aqui é um jogo de puzzle, que eu pensei que seria bem semelhante a outros simples, como OSMOS, que o foco não é história ou algo assim, mas só passar de níveis, sem ligar muito. O típico game que o foco é a diversão. No entanto, o que temos aqui é realmente uma experiência narrativa filosófica que é apresentada em forma de metáforas, e com um toque de humor.
Em cada nível, você precisa colocar Pico para coletar losangos, mas você não controla o personagem diretamente, mas sim os seus amigos. Ao apertar o botão nesses amigos, eles têm efeitos diferenciados. Por exemplo, tem os que puxam eles, os que empurram, os que dão um puxão bruto que o faz ir rapidamente em uma direção, os que criam um campo gravitacional negativo ou positivo, e assim vai.

Se fosse só essa jogabilidade, ele seria só mais um joguinho desse tipo, mas acaba ficando incrível porque  existem frases que compõem os cenários e vão criando uma historinha sobre ele e seus amigos, dando sentido à forma de cada um se comportar. Por exemplo, os que empurram ele são apresentados como o seu jeito de ser, simbolizando aquelas pessoas que são amigas, mas que querem espaço e por isso demonstram a amizade sem grude.
Fiquei impressionado em como a Garoa Studios teve uma sensibilidade enorme. Além do mais, gostei em como colocaram Pico como alguém que tem seus defeitos. Normalmente nas histórias em geral, roteiristas tem problemas em colocar protagonistas com defeitos e é como se fossem bonecões perfeitos. Mas aqui, um jogo com esse visual, conseguiu deixar o protagonista mais profundo.

O jogo ainda tem certos modificadores, que você pode ir destravando ao jogar certos níveis especiais. São itens equipáveis que dão poderes especiais a Pico. Sendo assim, você pode tentar passar pelos desafios extras, e quando for jogar, terá algumas vantagens. Isso acaba sendo bem vindo, já que certos níveis são desafiadores.
Enfim, Pico é um ótimo game indie pra passar o tempo, sendo baratíssimo na Steam. É uma amostra de que temos uma boa variedade de obras nacionais, indo desde terror como Channel 7, até games de plataforma como Block Room, e ainda obras frenéticas como Vampire Hunters. Fica essa dica pra você que gosta de jogos para passar o tempo de forma tranquila e quer ver algo com um tempero a mais.

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Sobre jogos brasileiros
 
Os jogos brasileiros vêm ganhando destaque no cenário mundial de videogames, trazendo inovação e diversidade que refletem a rica cultura do país. Entre os vários títulos que surgiram nos últimos anos, alguns se destacam pela qualidade e pela recepção tanto do público quanto da crítica. Um exemplo notável é "Horizon Chase", desenvolvido pela Aquiris Game Studio. Este jogo de corrida arcade é uma homenagem aos clássicos dos anos 80 e 90, como "Out Run" e "Top Gear". Com uma trilha sonora envolvente e gráficos coloridos, "Horizon Chase" conquistou fãs ao redor do mundo, provando que o Brasil tem talento para criar experiências nostálgicas e divertidas.

Outro título que merece menção é "Dandara", desenvolvido pela Long Hat House. Este jogo de plataforma e ação se destaca por sua jogabilidade única, onde a protagonista, Dandara, desafia as leis da gravidade, movendo-se livremente pelas paredes e tetos. A estética do jogo e a narrativa são fortemente influenciadas pela cultura brasileira, oferecendo uma experiência imersiva e distinta. "Dandara" também foi aclamado por sua dificuldade desafiadora, atraindo jogadores que gostam de testar suas habilidades e reflexos.

Não podemos esquecer de "Toren", o primeiro jogo de grande porte desenvolvido pela Swordtales. Este título de aventura e puzzle coloca o jogador no papel de uma jovem guerreira que deve escalar uma misteriosa torre para descobrir os segredos de seu passado. Com uma narrativa poética e visualmente impressionante, "Toren" foi um marco para a indústria de jogos brasileira, mostrando que estúdios locais podem criar experiências profundas e emotivas.

Além desses, "Chroma Squad" da Behold Studios é outro exemplo brilhante de criatividade e inovação. Inspirado pelos seriados japoneses de super sentai, como "Power Rangers", o jogo coloca os jogadores no papel de produtores de TV que decidem criar seu próprio show de super-heróis. Com mecânicas de RPG e gerenciamento, "Chroma Squad" mistura humor e estratégia de forma cativante, conquistando uma base de fãs dedicada.

A indústria de jogos no Brasil continua a crescer, com novos talentos e estúdios emergindo regularmente. Jogos como "Blazing Chrome" da JoyMasher, que presta homenagem aos clássicos de tiro em 2D como "Contra", e "Celeste", desenvolvido por Maddy Makes Games com a colaboração do brasileiro Amora Bettany, são provas de que os desenvolvedores brasileiros têm um futuro brilhante pela frente. "Celeste", em particular, recebeu aclamação mundial, não apenas por sua jogabilidade precisa e desafiadora, mas também por sua abordagem sensível a temas como saúde mental.

Esses títulos são apenas a ponta do iceberg quando se trata do potencial dos jogos brasileiros. A combinação de inovação, criatividade e uma forte conexão com a cultura local resulta em jogos que não só entretêm, mas também ressoam emocionalmente com os jogadores. À medida que a indústria continua a evoluir, podemos esperar ver mais obras-primas surgindo do Brasil, solidificando ainda mais a posição do país no cenário global de videogames.
 

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