É sempre maravilhoso saber o tanto de universos que temos disponíveis no mundo dos mangás, indo desde clássicos como Vampiros, que mostrou o lado sombrio de Osamu Tezuka, até realidades alternativas inusitadas, como The Witcher Ronin, ambientado no Japão Feudal. Mas obviamente temos as obras futurísticas, como o clássico Battle Royale, que choca muita gente por sua brutalidade. E Leviathan é um curto mangá de apenas três volumes que segue o mesmo estilo e que facilmente conquistou o Brasil, entrando no Top 5 dos mangás Shonen assim que entrou em pré-vendas do país, e continuando firme muito tempo depois do lançamento.
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A história mostra uma nave espacial onde um cientista que descobre que o oxigênio vai acabar em 50 horas e que só existe uma única câmera criogênica onde alguém pode se congelar e sobreviver até ser resgatado. O problema é que dois jovens escutam e uma menina mata o cientista. Porém, logo o boato se espalha, e o desespero começa. Mas isso é apenas o passado da história, ela é apresentada através de flashbacks, pois no presente, exploradores vagam pelo resto da nave, descobrindo aos poucos o que aconteceu pra rolar essa chacina e também indo em direção à câmara criogênica pra descobrir quem está lá.
Como podem ver, é uma baita de uma história misteriosa escrita pelo autor Kuroi Shiro. E surpreende muito por seu visual fotorrealista de cair o queixo, apresentando cada quadro de forma absurdamente detalhada. Os efeitos de luz e sombra são maravilhosos, e a história em si é cheia de emoções, com a presença forte de vingança e revolta, do tipo bullies sendo estraçalhados por uma vítima vingativa.
No Brasil, a coisa não passou despercebida, e assim que a Editora JBC anunciou que iria lançar os três volumes em nosso país, bastou abrir a pré-venda e o estouro foi absurdo, entrando não apenas no Top 100 dos mangás shonen mais vendidos do país, mas sim no Top 5, superando muitas obras mais populares! Confira o Top 10:
ALGUNS DOS MANGÁS SHONEN MAIS VENDIDOS
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- - Chainsaw Man Vol. 3 (Tatsuki Fujimoto)
- - Chainsaw Man Vol. 1 (Tatsuki Fujimoto)
- - Demon Slayer - Kimetsu No Yaiba Vol. 16 (Koyoharu Gotouge)
- - Chainsaw Man Vol. 2 (Tatsuki Fujimoto)
- - LEVIATHAN - Vol. 01 ( Shiro Kuroi)
- - Ataque dos Titãs Vol. 2: Série Original (Hajime Isayama)
- - Spy X Family Vol. 3 (Tatsuya Endou)
- - Bakuman Vol. 01 (Tsugumi Ohba)
- - Demon Slayer - Kimetsu No Yaiba Vol. 17 (Koyoharu Gotouge)
- - Bakuman Vol. 02 (Tsugumi Ohba)
Não é surpresa pra ninguém que no Brasil nós temos uma quantidade enorme
de fãs de mídia japonesa em geral, indo desde a cultura por si só, até
animes e mangás. Obviamente é um enorme público consumidor, e um mercado
que gera muita grana em terras nacionais. Com isso, temos com
facilidade um Top 10 de mangás que consegue se movimentar o tempo todo,
indo desde clássicos que sobem graças a descontos e ofertas especiais,
até novidades que encantam.
E
aí, o que acharam da lista? Já imaginaram que seria algo nesse estilo?
Ou tem algum título que ficaram surpresos? E se quiser ver a lista
completa, confira o Top 100 dos mangás mais vendidos do Brasil:
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O sucesso do mangá fora do Japão pode ser atribuído a vários fatores. Primeiro, a qualidade das histórias é excepcional. Os mangakás (autores de mangá) dedicam anos aperfeiçoando suas habilidades, e isso se reflete nas obras publicadas. Além disso, o mangá aborda temas universais que ressoam com pessoas de diferentes culturas e idades. A maneira como os personagens são desenvolvidos, as tramas envolventes e a combinação de arte visual com narrativa rica fazem do mangá um meio único de contar histórias. Plataformas digitais e a globalização também facilitaram o acesso aos mangás, permitindo que leitores de todo o mundo desfrutassem dessas obras quase simultaneamente aos lançamentos no Japão.
No Brasil, a popularidade do mangá tem crescido exponencialmente. O país sempre teve uma forte cultura de quadrinhos, mas o mangá trouxe algo novo e empolgante. Nos anos 90, séries como "Dragon Ball" e "Cavaleiros do Zodíaco" chegaram às televisões brasileiras, abrindo as portas para uma nova geração de fãs. Desde então, a demanda por mangás só aumentou. Editoras brasileiras começaram a traduzir e publicar uma vasta gama de títulos, tornando o mangá mais acessível. Eventos como a Comic Con Experience (CCXP) e a Bienal do Livro de São Paulo frequentemente apresentam mangás e atraem milhares de fãs.
O impacto cultural do mangá no Brasil vai além da leitura. Ele influenciou a moda, com cosplays se tornando uma atividade popular em convenções e eventos. As pessoas se vestem como seus personagens favoritos, criando uma comunidade vibrante e interativa. Além disso, a arte do mangá inspirou muitos artistas brasileiros a criarem seus próprios quadrinhos, mesclando estilos e narrativas brasileiras com a estética japonesa. Isso resultou em uma fusão cultural única que enriquece tanto a cena local de quadrinhos quanto a global.
Outro aspecto que contribui para a força do mangá no Brasil é a conexão emocional que ele cria com os leitores. As histórias muitas vezes abordam temas profundos como amizade, perseverança, amor e superação de desafios, ressoando profundamente com o público. Essa conexão emocional, aliada à acessibilidade crescente e à qualidade das obras, garante que o mangá continue a ser uma força dominante no mercado de entretenimento brasileiro. As bibliotecas e livrarias estão cada vez mais estocadas com volumes de mangás, e clubes de leitura surgem em escolas e universidades, onde fãs se reúnem para discutir suas séries favoritas.
A indústria do mangá é um exemplo impressionante de como a cultura pode transcender fronteiras e unir pessoas de diferentes partes do mundo. No Brasil, a paixão pelo mangá é evidente e continua a crescer, influenciando a cultura local de maneiras únicas e emocionantes. Seja através da leitura, da criação de arte ou da participação em comunidades de fãs, os brasileiros adotaram o mangá de coração aberto, e a indústria, por sua vez, continua a florescer, trazendo novas histórias e aventuras para todos.
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