Dying Light é um jogo que a sequência não conseguiu matar e continua um estouro no PC

Não é incomum ver um jogo ser lançado e a versão original simplesmente ficar desatualizada. Um grande exemplo é Left 4 Dead 1, que foi engolido com tanta força pela continuação, que a Valve resolveu lançar todo o conteúdo do primeiro, dentro do segundo jogo. No entanto, existe um outro game sobre mortos-vivos, que a continuação passou longe de matar. Dying Light, com suas notas EXTREMAMENTE POSITIVAS não apenas conseguiu ficar vivo, mas entrar frequentemente nos jogos mais vendidos de PC.

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Com gráficos deslumbrantes, um mundo aberto extremamente detalhados e a presença de parkour, Dying Light é um verdadeiro jogo com personalidade. E a Techland parece ter preparado o segundo de uma forma proposital para não substituir o primeiro. Isso porque Dying Light 2 se passa anos no futuro, portanto tem mecânicas diferentes. Por exemplo, nele não tem as entregas aéreas do primeiro, já que não tem ninguém pra entregar, não tem armas de fogo (Ou não tinha, porque os jogadores surtaram até colocarem), pois a munição tinha esgotado há anos, e assim vai.

Com várias mecânicas próprias, uma outra cidade, um jeito próprio dos infectados agirem, e uma atmosfera também bem peculiar com um tom alaranjado, passando a sensação de sempre se estar no nascer ou pôr-do-sol, Dying Light 1 é um jogo que continuou vivo. Ainda mais com a expansão, que adiciona um ambiente rural com veículos.

E maior prova disso, é ver o quanto a comunidade da Steam é viva, as notas extremamente positivas, coisa que é difícil demais de se conseguir (Já que em qualquer jogo sempre tem gente falando "Eu nunca faço review, mas nesse aqui eu tenho que descer o pau") e, obviamente, a prova máxima disso é ter força pra entrar no Top 10, coisa que o pack "Dying Light: The Following - Enhanced Edition", que é a versão completa, faz com frequência.

 

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Sobre Dying Light

"Dying Light" é um daqueles jogos que te faz sentir no meio de um apocalipse zumbi de verdade. Desenvolvido pela Techland, esse jogo de mundo aberto foi lançado em 2015 e até hoje é lembrado pelos fãs do gênero como uma experiência única. O que mais chama atenção em "Dying Light" é a mistura de parkour com um combate visceral, tudo ambientado em uma cidade fictícia chamada Harran. A jogabilidade é intensa e te deixa sempre no limite, especialmente quando a noite cai e os zumbis ficam ainda mais agressivos e perigosos. A mudança de dia para noite é um dos aspectos mais elogiados do jogo, porque durante o dia você já enfrenta desafios, mas à noite a coisa fica séria mesmo, com os Volatiles – zumbis superpoderosos – caçando você implacavelmente.

Além disso, o sistema de progressão do personagem é bem envolvente. Conforme você vai completando missões e enfrentando os mortos-vivos, seu personagem fica mais habilidoso tanto no combate quanto nas habilidades de parkour. O jogo também tem um modo cooperativo muito divertido, onde você pode juntar forças com amigos para enfrentar os perigos de Harran. E não é só correr e bater em zumbis: você também precisa se preocupar com a gestão de recursos, crafting de armas e suprimentos, o que adiciona uma camada extra de estratégia ao jogo.

Quando falamos de outros jogos de zumbis, "Dying Light" tem alguns bons companheiros de gênero. Um deles é "The Last of Us", da Naughty Dog, que foca mais na narrativa e na relação entre os personagens em um mundo devastado por infectados. "The Last of Us" é conhecido por sua história emocionalmente carregada e personagens bem desenvolvidos, além de um mundo pós-apocalíptico incrivelmente detalhado. Outro exemplo é "Dead Island", também da Techland, que precedeu "Dying Light" e já mostrava um pouco do que a empresa era capaz de fazer no gênero de zumbis, com uma pegada mais focada no combate corpo a corpo e em um ambiente tropical.

Outro jogo que merece destaque é "State of Decay", que foca bastante na sobrevivência e na construção de comunidades em meio ao caos zumbi. Aqui, a ênfase está na gestão de recursos e na estratégia para manter seu grupo de sobreviventes vivo, com um mundo aberto que reage às suas ações e decisões. Já "Days Gone", lançado pela Bend Studio, apresenta um vasto mundo aberto em Oregon, onde você controla um motoqueiro chamado Deacon St. John. O diferencial de "Days Gone" é o foco na exploração e na sobrevivência em um ambiente onde hordas enormes de zumbis podem aparecer a qualquer momento, criando uma sensação constante de perigo iminente.

"Dying Light" continua sendo um dos melhores representantes do gênero por conseguir equilibrar ação, exploração e sobrevivência de uma forma única. A Techland conseguiu criar um jogo que não só prende a atenção dos jogadores, mas também os desafia a cada momento. Se você é fã de jogos de mundo aberto e zumbis, "Dying Light" é uma experiência que não pode faltar na sua coleção. E com a sequência, "Dying Light 2", prometendo expandir ainda mais esses conceitos, os fãs têm muito o que esperar e se empolgar.