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SolForge Fusion | Cardgame épico do criador de Magic: The gathering!

Quando você ama card games, é muito difícil não ficar viciado quando descobrimos alguma opção nova. E felizmente temos as coisas mais variadas, indo desde o desconhecido God of War Card Game, até o brasileiríssimo Amigos de Merda. Mas obviamente, entre todas as variedades, não dá para negar que universos de fantasia são os que mais se destacam, e obras como Res Arcana já atraem naturalmente assim que você bate os olhos. E hoje vou falar sobre uma opção para quem prefere jogar versões digitais de jogos do gênero.

A história se passa em um universo de fantasia onde o medieval e o futurístico existem simultaneamente. E em um lugar dessa terra há uma torre que ninguém sabe todos os seus segredos, ela é conhecida como SolForge, e é capaz de fornecer poderes impressionantes para aqueles que a controlam. Você é um Forgeborn, alguém que é capaz de manipular a energia da forja, no entanto, há outros e eles lutarão para terem o controle.
Assumo que eu fiquei louco quando vi esse jogo! Isso porque ele é a sequência de Solforge, jogo que joguei em 2013 no acesso antecipado e continuei jogando por anos, fiquei viciado, e foi um dos raros jogos que passei de 200 horas de jogo. Sei que para alguns isso é pouco, mas eu trabalho analisando jogo, né? Simplesmente não tenho tempo pra ficar me dedicando a um único título, sendo assim essa quantidade de tempo é EXAGERADÍSSIMA pra mim.

Infelizmente, em 2017, a Stone Blade Entertainment fechou os servidores e isso partiu meu coração, especialmente pelo fato de que não fizeram uma atualização para o jogo poder ser acessado offline. Eu nem consigo entender o motivo de algumas desenvolvedoras fazerem isso, e vez ou outra acontece. The Crew, por exemplo, tinha toda uma trama singleplayer, e a Ubisoft optou por abandonar por completo.
Sendo assim, SolForge Fusion foi realmente algo que me alegrou demais! O jogo foi desenvolvido pelo
Justin Gary, jogador profissional de Magic: The Gathering que se destaca desde os anos 90, e Richard Garfield, o criador de Magic em pessoa! Mas apesar de certos elementos semelhantes, como um invocador de criaturas que as usa para lutar, o jogo tem mecânicas próprias e diferenciadas.

O jogo se passa em rodadas, onde cada jogador pega cartas e tem alguns turnos para posicioná-las na área de combate. No entanto, quando a rodada acaba, todas as cartas que não foram colocadas no campo de batalha são descartadas. E novas cartas são compradas para serem usadas durante a próxima rodada. Sendo assim, a estratégia já deve contar com o fato de que você tem tempo para usá-las.
Além disso, as cartas evoluem seu nível. Sendo assim, na medida em que a partida vai avançando, algumas criaturas ou encantamentos que davam determinados efeitos, passam a ficar ainda mais poderosos. Isso pode surpreender o seu adversário, ainda mais quando tem alguma cartinha que o incomoda já no nível 1, pois ela ficará muito mais forte nos outros níveis. No entanto, o contrário também vale, e talvez seja você que seja infernizado por alguma carta.

Outra mecânica de jogo, é a forja, que vai variando entre um jogador e outro, fornecendo poderes que dão vantagens a quem a estiver controlando. São coisas que vão desde habilidades direto dela, como invocar criaturas em jogo sem gastar seu turno, até efeitos que estão nas próprias cartas, como algumas de mortos-vivos que podem ressuscitar se forem destruídas enquanto seu invocador controlar a forja.
E o jogo ainda conta com um modo roguelike, o que mostra um esforço maior que o antecessor para uma experiência singleplayer. É aquele tipo de campanha feita para você perder inúmeras vezes enquanto avança, sendo que cada inimigos contam com modificadores que fazem a partida ir para outros rumos, já que são regras especiais que não estão presentes nas partidas multiplayer convencionais.

Enfim, SolForge Fusion pode não ser o melhor cardgame que joguei, no entanto, ele ainda assim é uma verdadeira delicinha de jogo, podendo gerar um verdadeiro vício. Obviamente é preciso que a pessoa já goste de jogos de cartas pra se divertir, afinal de contas é um daqueles games cheios de estratégias e que você vai tendo que aperfeiçoar o deck para deixá-lo mais poderoso.
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Sobre cardgames

Os card games virtuais emergiram como uma forma envolvente de entretenimento, oferecendo uma experiência cativante que vai além dos limites físicos dos jogos de cartas tradicionais. Desde os primórdios dos videogames até os dias atuais, essa forma de jogo tem evoluído constantemente, oferecendo uma infinidade de opções e recursos que alimentam o vício de jogar.

Para entender o apelo dos card games virtuais, é crucial observar sua natureza multifacetada. Uma das principais razões para seu apelo é a capacidade de jogar sozinho. Com títulos como Hearthstone, Magic: The Gathering Arena e Gwent, os jogadores podem mergulhar em experiências imersivas contra inteligência artificial desafiadora, completando missões, colecionando cartas e refinando estratégias, tudo sem a necessidade de um oponente humano.

No entanto, o verdadeiro poder dos card games virtuais reside na conexão global que proporcionam. Esses jogos permitem que os jogadores enfrentem adversários de qualquer lugar do mundo, ampliando o pool de competição e garantindo desafios variados a cada partida. Jogos como Yu-Gi-Oh! Duel Links, Shadowverse e Legends of Runeterra se destacam nesse aspecto, oferecendo modos de jogo multiplayer robustos que incentivam a competitividade e a comunidade.

O apelo dos card games virtuais não é algo novo; ele tem suas raízes em épocas antigas dos videogames. Títulos como Pokémon Trading Card Game para Game Boy, lançado em 1998, cativaram uma geração de jogadores, proporcionando uma experiência autêntica de colecionar e duelar com cartas virtuais baseadas no popular jogo de cartas físicas. Esse foi um dos primeiros exemplos de como os card games poderiam se traduzir com sucesso para o meio virtual, abrindo caminho para uma série de títulos subsequentes.

À medida que avançamos para a era moderna, os desenvolvedores continuam a inovar, adaptando os card games virtuais às demandas contemporâneas. Um exemplo notável é a integração de códigos de produtos físicos em suas contrapartes virtuais. Jogos como Magic: The Gathering e Pokémon TCG oferecem cartas físicas que vêm com códigos exclusivos que podem ser resgatados online, desbloqueando conteúdo digital como decks, pacotes de cartas ou itens cosméticos. Essa interconectividade entre o mundo físico e virtual adiciona uma camada extra de profundidade à experiência do jogo, incentivando os jogadores a investirem em ambas as plataformas.

Além dos mencionados, outros card games virtuais populares incluem Eternal, Artifact, Chronicle: RuneScape Legends e Faeria, cada um com sua própria abordagem única e mecânicas de jogo distintas. Essa diversidade de opções garante que haja algo para todos os gostos, desde jogadores casuais até competidores hardcore.

No entanto, é importante reconhecer que, como qualquer forma de entretenimento, os card games virtuais também podem se tornar viciantes para alguns indivíduos. A facilidade de acesso, a gratificação instantânea e a busca incessante por novas cartas e estratégias podem levar a padrões de jogo compulsivos e impactar negativamente a vida pessoal e profissional dos jogadores. Portanto, é crucial praticar moderação e autocontrole ao desfrutar desses jogos.

Os card games virtuais representam uma opção viciante e cativante para os jogadores, oferecendo a oportunidade de jogar sozinho ou competir com outros jogadores ao redor do mundo. Desde suas origens humildes nos primórdios dos videogames até as inovações modernas, esses jogos continuam a evoluir e a cativar uma base de fãs dedicada, garantindo que seu apelo perdure por muitos anos vindouros.

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