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EA ficou indignada após ver Stellar Blade não ter sido banido do Japão como Dead Space

Violência e sensualidade são coisas que andam de mãos dadas na cultura pop, é fácil obras como Borboleta Assassina, que se passa em um bordel no Japão do século XVII, ou Wanted, que é tão polêmica que Hollywood não teve coragem de adaptar. Lógico que censura só atrai mais gente, é só ver o quanto as cenas censuradas de Attack On Titan fizeram virar um estouro de vendas. E às vezes, a coisa consegue a façanha de ser banida! 
@nerdmaldito Shaun Noguchi, diretor-geral da EA Japan, expressou sua frustração nas redes sociais em relação à agência de classificação japonesa (CERO) por banir Dead Space, enquanto permite o lançamento sem censura de Stellar Blade, classificado como CERO D. Ele destaca a aparente inconsistência no processo de classificação, mencionando que Stellar Blade apresenta conteúdo igualmente explícito, se não mais, do que Dead Space, apesar de receber uma classificação mais branda. Noguchi não critica o jogo em si, mas sim a falta de clareza e coerência na aplicação das diretrizes de classificação pela agência japonesa. Ele enfatiza que sua crítica visa promover transparência e consistência no sistema de classificação de jogos no Japão. Confira também esse vídeo: @Nerd Maldito O texto de irritação está em: nerdmaldito.com #Videogames #Gaming #Gamer #StellarBlade #Steam #PCgamer #Playstation #DeadSpace #EAgames #ElectronicArts ♬ som original - Nerd Maldito
 
Pra quem não sabe, o remake de Dead Space, tinha muita brutalidade e representação de corpos tanto na mecânica de decepar, quanto nas próprias transformações bizarras dos necromorfos, que deixava tudo bem exposto,e isso fez ele ser banido do Japão. No entanto, após a EA ver Stellar Blade ser aceito em todos os países, sem censura, mesmo com a brutalidade e também sendo possível arrancar pedaços de corpos, incluindo no Japão, com classificação 17 anos, a gigante ficou frustrada, e o diretor-geral da EA Japan, Shaun Noguchi, disse o seguinte:
 
"O que está acontecendo aqui, CERO? A demo de Stellar Blade foi incrível! A ação era brutal e muito divertida, mas... CERO, você me disse que Dead Space não poderia ser lançado no Japão por causa da representação de partes do corpo cortadas e órgãos internos."

"Mas Stellar Blade tem cenas ainda mais explícitas, com cortes e órgãos à vista, e ainda assim recebeu a classificação CERO D! Sinceramente, isso não faz o menor sentido."

"Só para deixar claro, não tenho nenhuma má vontade com o Stellar Blade em si. Na verdade, achei o jogo muito divertido e recomendo a compra! Só estou expressando minha frustração com a inconsistência do sistema de classificação CERO no Japão. Essa falta de clareza não é exclusiva de Stellar Blade; existem muitos outros exemplos de jogos que receberam classificações inconsistentes." 

E você? Acha que foi justo? Ou acredita que Stellar Blade estava pior que Dead Space nesse quesito? E se você gosta de horror, não deixe de conferir o filme slasher que apresenta a visão do serial killer ao invés das vítimas, e se você quer algo mais relacionado a jogos, confira o maravilhoso Magic de Fallout, que certamente vai te chamar a atenção.

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Sobre censura

Ah, censura em videogames - esse é um assunto que sempre gera uma boa dose de discussão, não é mesmo? É como mexer num vespeiro! Mas, sabe, a questão da censura nos games é bem interessante porque levanta uma série de questões sobre liberdade de expressão, impacto cultural e responsabilidade social.

Vamos começar do começo: a censura nos videogames não é uma novidade. Desde os primórdios da indústria, lá pelos idos de 1970 e 1980, já havia casos de jogos sendo censurados por conteúdo considerado inadequado. Naquela época, a preocupação era principalmente com a violência gráfica e o uso de linguagem obscena.

Mas o que exatamente leva à censura em videogames? Bem, as razões podem variar bastante. Às vezes, é uma questão de sensibilidade cultural - o que é aceitável em um país pode ser considerado ultrajante em outro. Por exemplo, jogos que abordam temas religiosos podem ser censurados em certos lugares onde tais temas são delicados.

Outras vezes, a censura vem em resposta a pressões políticas ou sociais. Governos podem impor restrições aos jogos que consideram moralmente questionáveis ou que vão contra seus valores culturais. E aí vem a pergunta: até que ponto isso é justificável? Afinal, os videogames são uma forma de arte, e a arte muitas vezes desafia normas e convenções.

Mas não é só a censura imposta externamente que causa polêmica. Há também a censura autoimposta pelas próprias desenvolvedoras. Por vezes, elas optam por editar ou cortar conteúdo de seus jogos para evitar controvérsias ou para atender às exigências de classificação indicativa.

Porém, é importante reconhecer que a censura nem sempre é uma coisa ruim. Em alguns casos, pode até mesmo ser necessária para proteger determinados grupos, como crianças, de conteúdo prejudicial ou inapropriado. Afinal, ninguém quer que os pequenos sejam expostos a violência excessiva ou a mensagens nocivas.

Mas é preciso ter cuidado para não confundir censura com censura arbitrária ou injustificada. A linha entre proteger e cercear a liberdade criativa muitas vezes é tênue e sujeita a interpretações. E é aí que entra o debate sobre quem deve ter o poder de decidir o que pode ou não pode ser mostrado nos videogames.

A censura nos videogames é um reflexo das complexidades da sociedade em que vivemos. É um campo de batalha onde se confrontam liberdade de expressão, sensibilidade cultural, responsabilidade social e interesses comerciais. E, como em qualquer batalha, é importante estar ciente das diversas perspectivas e nuances envolvidas. Porque, afinal de contas, o mundo dos videogames é grande o bastante para abrigar todas as vozes e visões.

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