Em meio a um universo de obras de terror, temos inúmeras obras que deixam suas marcas. Algumas extravasam em suas franquias e vemos coisas inusitadas como Resident Evil Marhawa Desire. Mas outras acabam sendo famosas, mas sendo mais discretas com seus extras. E Silent Hill criou uma das mais famosas cidadezinhas relacionadas a horror. E olha que temos muitas! O livro de Alan Wake nos dá uma bela noção disso, enquanto Twin Peaks é referência em toda parte, mas Silent Hill é sem dúvidas algo mais fácil de lembrar. E quando não se têm extras, os próprios fãs dão um jeitinho!
Silent Hill é um jogo que surgiu como resposta ao sucesso de Resident Evil, no entanto, diferente de ser apenas uma cópia barata e desesperada, como poderia ser facilmente, os criadores usaram suas limitações a seu favor, e rolou um esforço claro para se impregnar no mundo do horror. Por exemplo, aquele livro banido de Stephen King, foi lançado com o pseudônimo Richard Bachman, e esse virou o nome de uma rua da cidade. Já a neblina, que é tão atmosférica, foi criada por causa da limitação do PS1. Esses são apenas alguns exemplos de como a coisa foi conduzida para virar uma obra-prima.
Infelizmente, a Konami nunca deu muita atenção à sua criação, e embora tenha sido um sucesso, ela chegou a abandonar a coisa por um tempo. Isso obviamente fez com que os fãs começassem a cobrar, mas a franquia sempre ficou indo pra lá e pra cá. E, apesar de ter recebido um reboot, quando se falou de remake, acabou sendo o remake de Silent Hill 2. Isso causou a estranheza especialmente dos que não sabiam da popularidade do segundo.
O desenvolvedor Zero Trace Operative decidiu criar ele mesmo uma revisão desse survival horror. E a coisa ficou fantástica pra caramba! A tentativa não foi de um remake com gráficos impressionantes, mas sim algo que consegue ultrapassar as limitações técnicas da época, mas mantendo o mesmo visual. E assim, você tem uma experiência bastante única. Se você gostou de Resident Evil 2 em primeira pessoa, certamente vai adorar!
Aqui temos o início do jogo, mas em primeira pessoa! Graças a isso, tem alguns elementos que se tornam bastante únicos, como o fato de que você passa pela abertura do jogo na visão do protagonista Harry. Ou seja, ao invés de só assistir uma cutscene do que está acontecendo, você realmente vê a coisa acontecer em primeira pessoa. Inclusive o personagem tem corpo que você pode olhar e toda uma movimentação realista, como andar de lado é mais demorado que ir pra frente.
O mesmo para a exploração, que te deixa observar detalhes que não são possíveis com as posições padrões de câmera. E uma coisa bacana é que ele prova que dá pra criar o ambiente de tensão mesmo sem ter as câmeras fixas. Toda a condução da coisa com os sons se modificando e ficando mais pesado, assim como a escuridão surgindo vão causando aquela tensão. 
É uma experiência bastante rápida e apenas para demonstrar como poderia ficar boa a coisa mesmo. Ainda assim, na minha live eu foquei em observar os detalhes, se você assistir o vídeo ali embaixo, vai ver eu dando uma vagada e olhando os estabelecimentos e outras coisas do cenário para contemplar melhor o trabalho do cara.
Enfim, é uma experiência rápida, então acho que pode ser sim interessante, mas para quem realmente quer algo maior, talvez seja melhor só assistir minha live ali embaixo e ver eu zerando, pois é uma coisa muito curtinha e que só apresenta o começo. Ainda assim, é uma bela obra que faz sonhar. O game é grátis e você pode baixar aqui:
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Sobre Resident Evil 1
O universo de Silent Hill 1 é uma amalgama intrigante de horror psicológico e elementos sobrenaturais que imergem os jogadores em um mundo obscuro e perturbador. Lançado em 1999 para o PlayStation, o jogo definiu novos padrões para o gênero de survival horror, oferecendo uma narrativa complexa e atmosfera intensa que continua a cativar os jogadores até hoje.A história gira em torno de Harry Mason, um pai desesperado em busca de sua filha desaparecida, Cheryl, que misteriosamente se perde na cidade de Silent Hill após um acidente de carro. Conforme Harry explora a cidade, ele se depara com criaturas grotescas e enigmas perturbadores, enquanto luta para desvendar os segredos sombrios que cercam Silent Hill e sua própria conexão com o lugar.
A atmosfera opressora de Silent Hill é acentuada pela neblina densa que envolve a cidade, obscurecendo a visão do jogador e amplificando a sensação de isolamento e desorientação. Os gráficos sombrios e a trilha sonora inquietante contribuem para a atmosfera sinistra, criando uma experiência imersiva que mantém os jogadores à beira do suspense a cada passo.
À medida que Harry explora os diversos locais de Silent Hill, ele descobre pistas sobre a história obscura da cidade, incluindo cultos misteriosos, rituais macabros e eventos sobrenaturais que moldaram seu destino. O enredo intrincado revela uma teia de conspirações e tragédias que permeiam Silent Hill, enquanto Harry luta para encontrar respostas e salvar sua filha.
Os enigmas e quebra-cabeças espalhados pelo jogo desafiam os jogadores a pensar de forma criativa e explorar cada canto escuro da cidade em busca de soluções. Esses quebra-cabeças não apenas oferecem obstáculos para a progressão, mas também contribuem para a narrativa, revelando fragmentos da história e adicionando camadas à experiência de jogo.
A variedade de monstros e criaturas grotescas que assombram Silent Hill acrescenta uma dose extra de terror ao jogo. Desde enfermeiras deformadas até abominações disformes, cada encontro com essas criaturas é uma experiência visceral e arrepiante, ampliando a sensação de vulnerabilidade e desespero do jogador.
Uma das características distintivas de Silent Hill é o conceito de "outro mundo", onde a realidade se distorce e se transforma em um pesadelo grotesco. Essas transições entre o mundo normal e o outro mundo acrescentam uma camada adicional de horror e imprevisibilidade ao jogo, desafiando os jogadores a navegar por ambientes distorcidos e ameaçadores.
Ao longo de sua jornada, Harry encontra vários personagens secundários, cada um com sua própria história e motivações. Desde a enigmática policial Cybil Bennett até o misterioso Dahlia Gillespie, esses personagens adicionam profundidade ao enredo e oferecem perspectivas únicas sobre os eventos que ocorrem em Silent Hill.
O final do jogo é influenciado pelas escolhas e ações do jogador ao longo da história, resultando em diferentes desfechos que refletem as decisões morais e as interações de Harry com os personagens e o ambiente. Essa abordagem não linear aumenta a replayabilidade do jogo, incentivando os jogadores a explorar diferentes caminhos e descobrir os segredos ocultos de Silent Hill.
Em última análise, Silent Hill 1 não é apenas um jogo de survival horror, mas uma experiência imersiva que desafia os jogadores a confrontar seus medos mais profundos e explorar os recantos mais sombrios da psique humana. Sua narrativa complexa, atmosfera assombrosa e jogabilidade envolvente continuam a cativar os jogadores, solidificando seu lugar como um clássico atemporal do gênero.
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