Ofertas do dia no link de afiliado Amazon!

Ruff Ghanor | Roguelike brasileiro com mecânicas de card game!a

O Brasil tem um potencial criativo enorme, com nossa população gigantesca e acesso a ferramentas que em outra época só estavam disponíveis para empresas gigantes. Com isso, em todo o tipo de mídia temos opções, indo desde quadrinhos como Samurai Shirô e Despacho, até card games completamente inusitados como Amigos de Merda. Mas sem sombra de dúvidas o mundo digital é onde mais temos opções, e Ruff Ghanor é um game que ganhou destaque, aparecendo entre os mais vendidos da Steam em seu lançamento.

A história se passa em um mundo decadente onde os deuses tentaram destruir a humanidade, mas ela foi salva por demônios que temeram o fim de tudo. Porém, o resultado foi um local hostil. Você assume o papel de Ruff Ghanor, um jovem que foi encontrado por monges e treinado por eles para enfrentar um terrível dragão que faz a vida dos habitantes um inferno.
Assumo que eu não conhecia esse universo a fundo. E inclusive eu talvez até deixasse passar, se a assessoria de imprensa deles não tivesse entrado em contato. No entanto, pra não falar que eu não tinha a mínima ideia, eu sabia que o Jovem Nerd tinha criado um universo medieval e tinha lançado umas coisas. Mas a descoberta de que esse game era parte desse universo só foi em live.

O que temos aqui é algo que usa duas mecânicas bastante viciantes e que pode ser realmente aquele tipo de jogo que consegue prender muito. A primeira é a de cardgame, com diversas cartas cheias de efeitos próprios e que te permite montar o seu próprio baralho baseado na sua estratégia. Já a segunda é a adição do gênero roguelike. Sendo assim, esse é daqueles jogos que você morre facilmente, mas se sente viciado em reiniciar por conseguir rapidamente avançar de novo.
As mecânicas são bastante básicas, se passando em turnos e com os personagens tendo pontos de ação. Para utilizar cartas é preciso gastar esses pontos, sendo que cada carta conta com um número de pontos de invocação. Elas podem ser cartas de ataque, de defesa ou que aplicam efeitos. É algo realmente muito bem simples e que certamente foi feito de forma pensada pra atrair pessoas que se assustam com jogos que exigem estratégia.

O negócio é que temos muitos jogos do gênero que adicionam mecânicas que claramente estão ali só pra querer ter uma personalidade própria. Mas que no fim das contas podem acabar assustando alguns gamers com a sensação de que se trata de algo complexo demais para eles. Aqui no entanto isso com certeza não é um problema, já que é tudo bem fácil de pegar, e inclusive pra quem é acostumado com jogos do tipo, certamente pode pular o tutorial, que aliás é bem tranquilo também, sem aqueles textos gigantescos.
Já o elemento roguelike está no fato de que você vai conseguindo cartas e dinheiro na medida em que enfrenta inimigos. Além disso, nem todas as áreas são focadas em pancadaria, e isso abre portas para avançar na história. Sendo assim, você pode resolver explorar um lugar e vai ter todo um evento narrativo com escolhas e probabilidade de se dar mal ou não, destravando novas cartas.

Existe também a possibilidade de usar ouro para modificar o seu deck. Você pode pegar cartas e atualizá-las, deixando o efeito muito mais poderoso. Por outro lado, existe também a possibilidade de pagar para retirar cartas do baralho. A vantagem disso é que você pode aumentar a chance de achar as cartas que quer, mas também pode retirar cartas indesejadas, como maldições que pegou sem querer e que dão efeitos negativos se você pega.
Graficamente o jogo é bacana, não é algo que me surpreendeu muito, porém também não é como se fosse aqueles games indie que parecem ter só elementos da própria engine que fizeram. Os caras do estúdio DX Gameworks apresentaram um visual bacana, especialmente quando mostram personagens de perto, que dá pra ver o quanto são detalhados.

E por falar nisso, fico muito feliz de ter sido um estúdio que recebeu uma grana pra fazer o jogo. Temos muitas obras de games nacionais interessantes, como o tenebroso Our Lady of Drowned Lake, que nem legendas português tem porque foi feito pra uma JAM. Enquanto aqui, até dublagem em português está disponível porque os caras tiveram essa oportunidade.
Enfim, apesar de eu não acompanhar o Jovem Nerd e não ter a mínima ideia de como é o universo de Ghanor, fiquei feliz com o investimento e espero que eles invistam muito mais. As altas notas na Steam e o reconhecimento internacional é algo que precisamos muito. Um país do tamanho do nosso deveria ter mais coisas assim, e ver algo assim sendo bem falado dá aquela empolgação.

E se quer comprar games sem gastar muito, dá pra conseguir keys baratinhas de diversos jogos da Steam, recomendo sempre dar uma olhadinha nos preços das keys da Steam (e outras lojas) à venda na GMG, muitas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e comprando keys lá, você acumula XP, que gera várias vantagens como descontos extras nas próximas compras e até jogos grátis! Dê uma conferida aqui:
 
(Sempre fique de olho na página inicial da loja, que frequentemente aparecem cupons de descontos!)

Imagem da promoção Galera! O Nerd Maldito tem um link de afiliado na Amazon atualizado todo dia com listas temáticas de itens que vocês vão amar! Já viram hoje? Confira no link de afiliado Amazon!
 
Sobre Games brasileiros
 

Nos últimos anos, o cenário dos jogos independentes tem florescido em diversas partes do mundo, e o Brasil não é exceção. Com uma comunidade vibrante e talentosa de desenvolvedores, o país tem visto o surgimento de uma ampla variedade de jogos indie que capturam a imaginação dos jogadores locais e internacionais. Esses jogos não apenas demonstram a criatividade e a habilidade técnica dos desenvolvedores brasileiros, mas também refletem as diversas culturas e perspectivas presentes nesta vasta nação sul-americana.

Crescimento e Reconhecimento

Nos últimos anos, os games indie brasileiros têm ganhado cada vez mais destaque no cenário global. A rica diversidade cultural do Brasil, combinada com o talento de desenvolvedores apaixonados, tem gerado jogos que se destacam tanto pela sua originalidade quanto pela sua qualidade.

Jogos como "Toren", desenvolvido pelo estúdio brasileiro Swordtales, cativaram o público internacional com sua bela arte e narrativa envolvente. Ambientado em um mundo de fantasia, "Toren" oferece uma experiência única e emocionante que conquistou tanto os críticos quanto os jogadores.

Além disso, títulos como "Distortions" e "Aritana e a Pena da Harpia" demonstram a capacidade dos desenvolvedores brasileiros de criar experiências de jogo envolventes e visualmente impressionantes. Esses jogos combinam elementos de cultura brasileira com mecânicas de jogo inovadoras, resultando em experiências que são ao mesmo tempo familiares e únicas.

Diversidade de Temas e Estilos

Uma das características mais marcantes dos jogos indie brasileiros é a diversidade de temas e estilos que eles exploram. Desde aventuras de plataforma até jogos de quebra-cabeça e simulações, os desenvolvedores brasileiros têm abraçado uma ampla gama de gêneros e estilos de jogo.

Por exemplo, o jogo "Celeste" do estúdio independente brasileiro Matt Makes Games, é uma aventura de plataforma desafiadora que recebeu aclamação universal por sua jogabilidade inventiva e narrativa emocionante. Com sua protagonista carismática e desafios meticulosamente projetados, "Celeste" cativou jogadores em todo o mundo e solidificou seu lugar como um dos melhores jogos indie da década.

Por outro lado, "Knights of Pen and Paper" da Behold Studios oferece uma experiência de RPG única, onde os jogadores assumem o papel de jogadores de RPG sentados em uma mesa, enquanto exploram mundos de fantasia imaginários. Com seu humor inteligente e mecânicas de jogo viciantes, "Knights of Pen and Paper" se tornou um favorito entre os fãs de RPG em todo o mundo.

Desafios e Oportunidades

Apesar do sucesso e reconhecimento alcançados por muitos jogos indie brasileiros, os desenvolvedores enfrentam uma série de desafios únicos. A falta de financiamento e recursos é frequentemente citada como uma barreira significativa para o desenvolvimento de jogos no Brasil. Além disso, a falta de visibilidade e acesso aos mercados internacionais pode dificultar a comercialização e distribuição de jogos indie brasileiros.

No entanto, apesar desses desafios, muitos desenvolvedores brasileiros continuam a perseguir sua paixão por criar jogos únicos e inovadores. Iniciativas como o BIG Festival (Brazil's Independent Games Festival) têm desempenhado um papel crucial na promoção e apoio à comunidade de desenvolvedores indie no Brasil, proporcionando uma plataforma para que eles mostrem seus jogos para um público global.

Os jogos indie brasileiros continuam a surpreender e encantar jogadores em todo o mundo com sua originalidade, diversidade e criatividade. De aventuras emocionantes a experiências contemplativas, os desenvolvedores brasileiros estão moldando o futuro do cenário dos jogos independentes com sua visão única e talento excepcional. Com o apoio contínuo da comunidade global de jogadores e iniciativas de suporte local, o futuro dos jogos indie brasileiros parece mais brilhante do que nunca.

Postar um comentário

0 Comentários