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My Daughter Is A Cultist! SE | Lovecraft e mangá se unem nesse horror indie

Certamente o gênero horror cósmico consegue cativar tanto por ter surgido com um pé na realidade, usando ciência para ser capaz de unir o real e sobrenatural e nos fazendo pensar na possibilidade, como vemos bem em Necronomicon: Vida & Morte de H.P. Lovecraft. Ele influenciou os mais variados tipos de obras e se hoje temos Hellboy Omnibus, é porque os elementos lovecraftianos fizeram essa obra nascer. E obviamente existe influência que vai até o outro lado do mundo, como vemos em Remina. Com isso em mente, o estúdio independente Virtua World criou algo que mistura ambientação japonesa e os Mitos de Cthulhu.

A história se passa em uma típica casa tradicional japonesa. Você é um pai de família que está tentando dormir. No entanto, certa noite você com um som muito estranho vindo do quarto de sua filha. Logo encontra a menina em pé, de forma esquisita, olhando para dentro de seu cantinho, mas sem dizer o que está acontecendo. Logo, isso começa a acontecer noite após noite, e você nunca lembra o que acontece depois, parecendo sempre um sonho.
Não tenho como negar que a primeira coisa que me atraiu nesse jogo foi exatamente o nome dele. Isso prova que um bom nome consegue chamar a atenção. Temos inúmeros jogos envolvendo cultos, como o maravilhoso Bahnsen Knights, o fofinho Cult of the Lamb, ou obras mais direto ao ponto em sua proposta, como Cultist Simulator. No entanto, o título desse jogo desperta aquela curiosidade, como se o próprio título fosse o início de uma história intrigante.

Esse é um daqueles jogos de terror com uma proposta mais narrativa, se passando em várias noites e que a diversão está mesmo em descobrir o que está acontecendo, e o que sua filha faz noite após noite. Não é um jogo que vai pelo lado realista da coisa, como em Cultos: A Linguagem secreta do Fanatismo, mas sim uma proposta voltada para o nosso bom e velho horror cósmico. Então se você curte um Cultos Inomináveis, ou se aventurou com os amigos por Eresys, e quer dar uma variada na experiência, essa é uma ótima opção.
Naturalmente, uma das coisas que mais chama a atenção é a estética, inspirada em mangás. Os criadores do jogo fizeram algo para ter toda uma estética oriental bem forte. Isso somente aumenta o charme da coisa, ainda mais com o visual preto e branco, que é algo que precisa ser aplicado com muito cuidado, já que obviamente nem todo jogo vai ficar bom com esse estilo. Porém, aqui temos algo que ficou bem legal.

Por acaso achei a atmosfera semelhante ao que tivemos em Veinless Property, que é inspirado na obra do mangaká Junji Ito. Porém, certamente muitas pessoas vão acabar se lembrando muito mais de uma outra obra que também apresenta a proposta de unir mangá e horror cósmico. Obviamente estou falando de World of Horror, que mergulha em um universo preto e branco atmosférico da mesma forma.
Apesar da simplicidade, o jogo conta com uma série de elementos personalizáveis e coisas para destravar. São quatro finais diferentes, mas mesmo que você morra, vai liberar elementos novos. Também existe uma história contada através de documentos que você vai encontrar enquanto busca coisas pela casa, modo foto e mais umas coisinhas.
 
Enfim, esse é um jogo realmente que a experiência é mais narrativa do que focada no gameplay. Apesar de tudo, acho que pode ser desafiador conseguir os outros finais sem ser o dos tentáculos. Mas a escolha é sua se quer mergulhar mais profundamente no mistério ou não. O game está disponível na Itchio e Steam! E se quer comprar games sem gastar muito, dá pra conseguir keys baratinhas de diversos jogos da Steam, recomendo sempre dar uma olhadinha nos preços das keys da Steam (e outras lojas) à venda na GMG, muitas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e comprando keys lá, você acumula XP, que gera várias vantagens como descontos extras nas próximas compras e até jogos grátis! Dê uma conferida aqui:
 
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Sobre Horror Japonês

O Japão é conhecido por sua rica cultura, que vai desde as belas artes e tradições milenares até os avanços tecnológicos de ponta. No entanto, há outro aspecto da cultura japonesa que tem conquistado o mundo com sua intensidade e originalidade: o horror japonês. Por meio de obras como "O Chamado" (Ringu), "O Grito" (Ju-On), o talento inigualável do autor Junji Ito, entre outros elementos, o horror japonês vem atraindo uma base de fãs global e estabelecendo-se como uma força influente no cenário do terror contemporâneo.

O Chamado (Ringu) e O Grito (Ju-On): A Ascensão do Horror Japonês

Em meados dos anos 90, o cinema japonês de horror experimentou um renascimento com dois filmes emblemáticos que se tornaram referências do gênero: "O Chamado" (Ringu), dirigido por Hideo Nakata, e "O Grito" (Ju-On), dirigido por Takashi Shimizu. Ambos os filmes apresentam elementos únicos do folclore japonês, envolvendo espíritos vingativos e maldições sobrenaturais, enquanto exploram as profundezas do medo humano de uma maneira angustiante e visceral.

"O Chamado" conta a história de uma fita de vídeo amaldiçoada, cuja visualização resulta na morte de quem a assiste dentro de sete dias. Já "O Grito" explora os horrores que residem em uma casa assombrada por uma presença maligna que se alimenta daqueles que a encontram. Ambos os filmes são marcados por atmosferas sombrias, suspense implacável e imagens perturbadoras que permanecem gravadas na mente do espectador muito depois de as luzes do cinema se acenderem.

Esses filmes não apenas conquistaram sucesso comercial em seu país de origem, mas também geraram uma onda de interesse internacional no horror japonês. Remakes americanos foram produzidos, mas muitos cinéfilos ainda consideram as versões originais japonesas como superiores, devido à sua autenticidade cultural e à maneira como capturam o terror de forma mais sutil e psicológica.

Junji Ito: O Mestre do Horror Mangá

Além do cinema, o horror japonês encontra expressão em outras formas de mídia, como a literatura e o mangá. Nesse último campo, um nome se destaca como uma figura seminal: Junji Ito. Ito é aclamado por suas obras de horror que desafiam as convenções e exploram os limites da imaginação humana.

Seus mangás são reconhecidos por suas histórias intrincadas e visuais perturbadores, muitas vezes apresentando elementos grotescos e surrealistas. Obras como "Uzumaki", que gira em torno de uma cidade assombrada por uma obsessão espiralante, e "Tomie", que narra as desventuras sobrenaturais de uma mulher imortal e sedutora, são apenas algumas das muitas contribuições de Ito para o gênero do horror.

O estilo distintivo de Ito, combinando narrativas profundamente perturbadoras com arte detalhada e grotesca, conquistou uma base de fãs devotada em todo o mundo. Sua influência pode ser vista não apenas no mundo do mangá, mas também em outras formas de mídia, inspirando cineastas, escritores e artistas a explorar territórios sombrios e desconhecidos.

O Horror Japonês Além das Fronteiras

O apelo do horror japonês vai além de suas fronteiras geográficas. Em uma era em que as barreiras culturais estão se tornando cada vez mais fluidas, o terror japonês ressoa com audiências de diversas origens e contextos. Sua capacidade de evocar um senso de horror primal e universal, combinada com sua estética única e narrativas cativantes, o torna um gênero verdadeiramente global.

Além disso, o horror japonês muitas vezes aborda questões sociais e psicológicas profundas, refletindo as ansiedades e medos contemporâneos. Seja explorando temas como solidão, alienação, tecnologia ou a fragilidade da vida humana, o horror japonês oferece uma lente penetrante para examinar as complexidades da condição humana.

Em conclusão, o horror japonês continua a inspirar e intrigar o mundo inteiro com sua originalidade, intensidade e profundidade. Desde os clássicos do cinema até os mangás contemporâneos, o horror japonês desafia as expectativas e nos convida a explorar os recessos mais obscuros da imaginação humana. É uma forma de arte que transcende fronteiras culturais e lingüísticas, deixando uma marca indelével no cenário do terror global.

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