Os mistérios da mente nos deixa maravilhados. A ideia de podermos ser algo maior é algo que causa fascínio. Obras como O Livro da Psicologia, que entrega de forma mastigada as informações mais interessantes dessa área, só existem porque é uma área intrigante. Da mesma maneira, casos sinistros como o do livro Exorcismo, que apresenta o relato real de um menino supostamente possuído nos anos nos faz questionar se aquilo não é um problema psicológico. Naturalmente na ficção não falta a ideia de um experimento que deu poderes a uma pessoa normal, como vemos no livro de Quantum Break. Mas nos anos, Stephen King já escrevia sobre o tema.
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Lançado em 1980 com o nome original de "Firestarter", esse é mais um livro do mestre do terror que quase não saiu. O motivo, é que o autor tinha medo de parecer muito com o seu primeiro livro, Carrie. Isso porque de fato existiu uma inspiração, visto que King ficava pensando no que aconteceria se Carrie tivesse uma filha. E aqui, temos exatamente outra menininha com poderes psíquicos.Apesar de tudo, enquanto Carrie é algo mais misterioso, apresentando um caso de telecinesia sem uma explicação muito clara. Em "A Incendiária", temos algo mais claro sobre o que exatamente aconteceu. Inclusive, entre os fãs é comum se referir a esse livro como "O X-Men do Stephen King, voltado para adultos". Isso porque aborda esse tema de pessoas com poderes sendo perseguidas. Por outro lado, tem um padrão tão próprio, que nem todos concordam.
O negócio, é que no fim das contas, talvez Carrie tenha muito mais a ver com X-Men e evolução, do que "A Incendiária". O que temos aqui é algo relacionado a experiências e humanos sendo usados como cobaias para desenvolver poderes. Se parece muito mais com o clássico do PS1, "Galerians", "Stranger Things" da Netflix e outras obras do gênero biopunk.
A história é sobre uma nova droga que estão testando em uma universidade, e que pagam um grupo de jovens para que a consumam. O resultado na maioria dos casos é bem terrível, porém alguns conseguem desenvolver habilidades psíquicas. Duas das cobaias se conhecem melhor, desenvolvem um relacionamento e acabam tendo uma filha. E essa menina nasce com pirocinese, a habilidade de atear fogo nas coisas.
O livro é focado na fuga do pai e da filha, que não quer que ela tenha nascido unicamente para se tornar um rato de laboratório do governo. Andy McGee tem poderes relacionados a telepatia por causa da droga que testou, enquanto a sua filha Charlie McGee tem que enfrentar o horror de viver em fuga, enquanto tentam capturá-la.Esse é um livro que pode ser uma certa surpresa para muita gente, visto que ele tem foco na ficção científica, e não no horror. A verdade é que King já escreveu sobre tudo quanto é tipo de coisa, inclusive drama, mas a fama que conseguiu com Carrie foi tão forte que é fácil isso ofuscar os outros gêneros que ele aborda.
Enfim, "A Incendiária" é um livro que certamente causou muita influência na cultura pop e ajudou a difundir a ideia de cobaias humanas que desenvolvem super-poderes. No Brasil, teve uma edição lançada pela editora Suma, e que faz parte da coleção "Biblioteca Stephen King", mantendo o padrão em capa dura e com visual focado em uma cor que domina a ilustração. Atualmente está com desconto, confira:
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