Livros de Resident Evil escritos nos anos 90 foram lançados em português!

Adaptações relacionadas a videogames são bem frequentes hoje em dia, temos umas coisas que são verdadeiras maravilhas, como o Orlog de Assassin's Creed lançado em versão física, ou a verdadeira maravilha grandiosa que é o jogo de tabuleiro de Bloodborne. Isso sem contar quando acontece o contrário, como aquele livro de Stephen King que inspirou a história de Half-Life, coisa que deixa muita gente surpresa. Mas a quantidade de produtos baseados em jogos podem causar a falsa impressão de que é algo que só passou a existir recentemente, com empresas concorrendo pra usar nomes de franquias. Isso porque já nos anos 90 tínhamos umas coisas bem incríveis, e isso inclui as novelizações dos jogos!

 

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Com o estouro que foi Resident Evil 1 em 1996, o gênero survival horror se tornou extremamente popular e desejado. O game da Capcom abriu portas para um desejo de obras obscuras no coração dos gamers. Tanto que é considerada a era de ouro dos survival horrors, onde surgiram várias obras, como Silent Hill alguns anos depois, o retorno de Alone in the Dark com The New Nightmare, e um monte de jogos obscuros de PS1. Sendo assim, não podia dar outra e Resident Evil 2 em 1998 se tornou super antecipado e isso chamou a atenção de várias empresas.

 

A editora americana Simon & Schuster queria novelizar esse universo, transformando não em um livro, mas em uma saga de 7 volumes. E a Capcom se interessou pela proposta, abrindo assim o universo expandido de Biohazard. Inicialmente a ideia era contratar o autor, Steve Perry, que é especializado em universos expandidos e já adaptou Alien, Star Wars, obras do universo de Rainbow Six, etc. No entanto, o trabalho acabou ficando nas mãos de sua filha, Stephani Danelle Perry.

Com 28 anos na época, a autora mergulhou no universo dos games, estudando o conteúdo novelizado que veio como brinde na versão de Resident Evil 1 de Sega Saturn pra quem fez pré-venda, "BIO HAZARD: The Beginning", de Hiroyuki Ariga. Além de usar todo o material ao redor desse universo, incluindo os manuais, além de naturalmente os próprios jogos.

O resultado disso foi algo surpreendente, conseguindo notas altíssimas em todos os livros da saga. Sendo que cinco são novelizações de games, enquanto dois livros são histórias originais. Apesar de tudo, foram livros onde a maioria foi publicada no fim da década de 90, e com o passar dos anos, acabaram parando de ser impressos. O resultado foi que as versões originais em inglês curtam verdadeiras fortuninhas, alguns usados chegando a custar absurdos de mais de 500 reais.

 

Apesar de tudo, a editora licenciou para outros locais do mundo, e foram feitas traduções para algumas línguas, como italiano e português! Em 2013 a editora Benvirá adquiriu os direitos para lançar os livros em nosso país. Apesar da coisa não ser tão falada e certamente chegará uma hora que vai acabar esgotando aqui também, é um daqueles itens que é um verdadeiro tesourinho.

Com o sucesso dos livros, e a vinda dos filmes, à partir de 2003 a editora acabou expandindo a coisa pra novelizações baseadas nos livros. Dessa vez a coisa não fazia mais parte da saga da Stephani Danelle Perry, mas colocado nas mãos de outros autores. E, por incrível que pareça, as notas também foram extremamente altas, mostrando que os autores tiveram competência, apesar de serem itens tão isolados das outras mídias, incluindo a saga de livro anterior.

Pra quem quer um clima um pouco aprofundado na coisa, e uma leitura genuína da década de 90, não sendo meramente uma simulação, mas algo criado naquela época e com uma representação original daquele tempo, além de ser um item diferenciado pra se ter na estante, certamente acaba sendo um item bem interessante. Atualmente ainda têm edições da versão em português, confira:

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Sobre Resident Evil

Desde seu surgimento nos videogames até sua expansão por meio de filmes, quadrinhos e uma infinidade de produtos de entretenimento, o universo de Resident Evil tem cativado milhões de fãs ao redor do mundo. Criado pela Capcom em 1996, Resident Evil, conhecido no Japão como Biohazard, revolucionou o gênero de jogos de terror e sobrevivência, estabelecendo-se como um ícone duradouro no mundo dos games e além.

O Surgimento de Resident Evil

A franquia Resident Evil se destaca por sua narrativa envolvente, que mescla elementos de horror, ação e intriga. O jogo original introduziu os jogadores ao incidente na mansão Spencer, onde uma equipe de elite, os S.T.A.R.S. (Special Tactics and Rescue Service), enfrenta horrores biológicos criados pela corporação corrupta Umbrella Corporation.

Com uma atmosfera opressora, puzzles desafiadores e um sistema de combate tenso, o Resident Evil original conquistou os jogadores com sua jogabilidade inovadora e uma história intrigante. A imersão era intensificada pela falta de recursos e pela necessidade de tomar decisões rápidas para sobreviver aos perigosos zumbis e criaturas mutantes.

A Evolução da Franquia

Ao longo dos anos, a série Resident Evil expandiu-se, evoluindo em termos de enredos, mecânicas de jogo e tecnologia. Os jogos subsequentes da franquia experimentaram mudanças significativas, alternando entre a perspectiva de câmera fixa dos primeiros jogos para a visão em terceira pessoa e, posteriormente, para uma abordagem mais focada na ação.

Resident Evil 2 e Resident Evil 3: Nemesis aprofundaram a mitologia da série, apresentando novos personagens, locais e ameaças biológicas. Enquanto isso, Resident Evil 4 marcou uma mudança significativa para a jogabilidade, adotando uma perspectiva sobre o ombro e incorporando elementos de ação mais intensos, influenciando futuros títulos da série.

A Diversificação do Universo

Além dos jogos, o universo de Resident Evil se expandiu para outras mídias, como filmes, livros, histórias em quadrinhos e animações. Os filmes estrelados por Milla Jovovich exploraram um enredo paralelo à narrativa dos jogos, oferecendo uma visão diferente do universo, enquanto as animações como "Resident Evil: Degeneração" e "Resident Evil: Vendetta" expandiram o lore da franquia.

Os livros e quadrinhos aprofundaram ainda mais a mitologia, oferecendo histórias detalhadas sobre personagens principais e eventos cruciais no universo de Resident Evil. Essas diversas formas de mídia contribuíram para a construção de um universo expandido, cativando os fãs e mantendo viva a chama da franquia.

O Impacto Cultural de Resident Evil

Resident Evil não é apenas uma série de jogos; é um fenômeno cultural. Sua influência pode ser vista não apenas na indústria de jogos, mas também em filmes, programas de televisão e até mesmo na moda e na cultura pop. O jogo popularizou o gênero de survival horror, inspirando uma geração de desenvolvedores a explorar a intersecção entre narrativa imersiva e jogabilidade desafiadora.

A franquia também deixou uma marca indelével na cultura popular, com personagens icônicos como Leon Kennedy, Jill Valentine, Chris Redfield e muitos outros, que se tornaram figuras emblemáticas para os fãs de videogames.

O Futuro da Série

Com o lançamento de títulos recentes como "Resident Evil Village", que retorna às raízes do terror e da exploração, e "Resident Evil 2 Remake", que revitaliza um clássico para a geração atual, a franquia continua a cativar novos e antigos fãs, o não tão amado"Resident Evil 3 Remake", além do idolatrado remake de Resident Evil 4. O futuro de Resident Evil promete mais histórias intrigantes, sustentando seu legado como uma das séries mais influentes e amadas da história dos videogames.

Em conclusão, o universo de Resident Evil é uma saga rica em terror, sobrevivência e intriga. Sua capacidade de se adaptar e evoluir ao longo dos anos demonstra sua resiliência e relevância contínua na indústria do entretenimento. Com uma base de fãs dedicada e uma narrativa cativante, Resident Evil permanece como uma das maiores conquistas da cultura pop e continuará a aterrorizar e encantar seus espectadores por muitos anos.