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Witchfire | Vire um caçador de bruxas nesse roguelike fantástico com toque de soulslike

Obras sombrias tem uma elegância natural e atraem de uma forma inexplicável. Até mesmo coisas que um dia foram consideradas coisas de crianças, acabam atraindo públicos quando modificam a fórmula. Dá pra ver isso claramente com a macabra origem do Homem-Aranha Noir, que abandona todo o conceito de coração puro e apresenta um personagem vingativo e que mata. E nem é preciso comentar o impacto que o universo adulto de Batman têm, com seu estilo investigativo e profundo. Mas como pudemos ver no Grimório Oculto, quando se fala de algo sombrio, a bruxaria é algo que intriga a humanidade desde os tempos mais antigos e é inevitável não acabar gerando obras incríveis na cultura pop.
 
Uma guerra estourou entre as bruxas e a igreja, resultando em caos. Quando o Vaticano descobre que uma embarcação, contendo uma relíquia poderosa, foi parar em uma ilha controlada por uma bruxa, um caçador é enviado. O objetivo é resgatar um artefato poderoso que estava no navio, mas para isso terá que enfrentar os seres do local, eliminar os familiares e só então tentar resgatar a relíquia. Os caçadores de bruxa conhecidos como "Preyers", têm sua própria magia, o "Witchfire", que é eliminado a cada viagem, mas pode ser extraído dos seres controlados pelas bruxas.
Esse foi um jogo que me surpreendeu positivamentede forma absurda! Eu acho que foi um erro demais o estúdio The Astronauts terem usado o marketing de que parte da equipe trabalhou na franquia Painkiller. Digo isso porque, embora eu ame essa franquia, ela é um tiroteio descontrolado, diferente desse aqui. Jogos como Painkiller: Hell and Damnation, não são frenéticos no mesmo nível do belíssimo Diluvian Ultra, e isso acaba perfeito pra mim. Mas no fim das contas ainda assim é andar e atirar, sendo que a graça é mais nas armas estranhas.

E assim, quando fui jogar, o que eu esperava era exatamente um tiroteio descontrolado, até porque os trailers não ajudam muito. Eles têm muito foco no protagonista detonando monstros com armas poderosas e sendo atacado por múltiplas entidades ao mesmo tempo. Então muito provavelmente vão ter várias pessoas que vão pensar que o jogo é isso. Mas uma coisa curiosa, é que essa desenvolvedora também fez o profundo The Vanishing of Ethan Carter.
O resultado acabou sendo um meio-termo maravilhoso entre os dois. Por um lado temos sim ação, múltiplos inimigos e um tiroteio incrível. Mas por outro, é bem comum isso também ser acompanhado do horror! Então você até pode estar fazendo um caos, mas você tem fortes incentivos para não se descuidar e sabe que vai perder muito se isso acontecer. Não é daqueles jogos em que você morre e aparece no mesmo lugar pra tentar de novo. Bem longe disso!

Aqui temos um jogo extremamente atmosférico em uma ilha maldita que me lembrou muito a atmosfera que temos em Betrayer, aquele jogo que parece um Far Cry de terror no século 17. No caso, temos uma ilha com tom fantasmagórico. Pequenas vilas abandonadas, um som constante de portas batendo ao vento, da vegetação das folhas das árvores, de fogueiras abandonadas, e assim vai. Você vaga por essa terra tentando chegar até o familiar da bruxa.
A forma que os elementos aparecem, dão um tempero a mais na atmosfera, pois não tem como decorar onde estão. Cada vez que você entra na ilha, novas criaturas e elementos vão surgindo, mas elas podem ou não aparecer na viagem. Por exemplo, em uma viagem talvez tenham círculos ritualísticos no chão que são armadilhas, talvez tenham baús, rituais inacabados que você pode finalizar, plantas que gemem e se você pisar em uma delas sem querer, berram e explodem, causando muito dano, itens enfeitiçados que dão sorte, mas que você tem níveis variados de chance de amaldiçoar você se pegar. Vegetação que pode ser colhida pra fazer poções ou para cura, mas que às vezes causam o efeito contrário e assim vai.

Da mesma maneira os inimigos ajudam a manter a atmosfera. Podem ser dos mais simples, que estão em um lugar e te atacam, ou pode ser coisas bem medonhas, como a figura de um esqueleto de manto, levitando e carregando uma lamparina, acompanhado por uma névoa por onde passa. Cavaleiros que saltam longas distâncias até você, dando um ataque cabuloso, inimigos com canhões explosivos e etc.
Você pode tentar ser silencioso e passar despercebidos, coletando recursos, evitando combate. Mas também pode ir direto ao ponto e conseguindo extrair fogo bruxo dos inimigos, e itens únicos como o desejado Deus Vult, uma pedra com um upgrade único que vai te dar uma vantagem enquanto você estiver na ilha. Mais stamina, poderes que recarregam mais rápido, mais chance de crítico, combos, entre outras coisas.

No entanto, quanto mais você agita as coisas na ilha, maior a chance da bruxa te notar. E se ela perceber sua presença, vai invocar um elemento chamado "Calamidade". Nesse quesito me lembrou demais Berserk. Isso porque um círculo começa a rodear o mini mapa, e quando ele termina, demônios são invocados e começam a te caçar. Porém não adianta fugir, você precisa derrotá-los, pois existe uma barra de sanidade que começa a se esgotar, e se ela chegar a zero, você morre!
Assim como me surpreendi muito ao descobrir que Crime Boss: Rockay City era uma obra do gênero roguelite, esse aqui me surpreendeu da mesma forma. E isso explicou o começo que achei simplesmente muito estranho. Isso porque eu esperava um Painkiller, com um personagem quase imortal, destruindo hordas de possuídos. Mas quem me acompanha na Twitch Nerd Maldito, viu a minha surpresa ao chegar bancando o bonitão e tomando um tiro na cara.

Então o negócio é, você vai morrer várias vezes, mas o seu personagem pode evoluir. Você gasta em atributos e vai ficando mais e mais forte. Cada vez consegue entrar mais na ilha, até finalmente enfrentar o primeiro familiar e liberar a próxima área. Mas aí entra um elemento soulslike no jogo. Isso porque o que temos aqui não é igual a Rogue Legacy, que cada morte te permite evoluir. Aqui você precisa entrar, achar um portal e voltar com Witchfire.
Assim como jogos da saga Dark Souls, onde você morrer, o fogo bruxo vai cair e se você quiser ele de volta, vai ter que ir até aquele lugar e pegar. Se você morrer de novo tentando fazer isso, ele se perderá para sempre. Sendo assim, como mencionei no começo da review, você tem um baita motivo para não morrer nesse jogo, e quando acontecem coisas como os sinos da calamidade começarem a tocar e você sabe que têm demônios vindo te pegar, começa também o desespero pra correr até um lugar mais seguro para lutar ou o mais próximo possível de um local onde um portal pode surgir, para se morrer, ao menos ficar perto.

Você também conta com armas e equipamentos. A sua base te permite pesquisar por novos itens. Algo naquele estilinho que tem em alguns jogos como Thief Simulator 2, com o seu cantinho para se preparar antes da missão. Mas uma coisa muito legal, é que cada item é mágico e contém segredos. Se você fizer determinadas missões que ele exige, irá  liberar um dos segredos (cada item têm três). E o resultado disso é um item mais forte. Isso te motiva a usar armas e itens para que fiquem mais poderosos.
Graficamente não tem nem muito o que falar, é lindo! Acho que é o que atrai a maioria das pessoas, pois é difícil olhar esse visual e não ficar maravilhado. Me lembra outros mundos sombrios como o de Gord, mas com um gráfico muito mais bonito e que dão uma beleza danada, que inicialmente me lembrou bastante Hunt: Showdown, só que em um ambiente medieval, deixando bem claro a estética Dark Fantasy.

Acho que no geral é isso. O jogo ainda tem uma série de outras pequenas mecânicas, mas no geral a ideia é entrar em uma ilha, localizar e enfrentar o chefe. Ou achar um portal e retornar para melhorar o personagem e poder ficar mais capaz de enfrentar os perigos do lugar. Fiquei extremamente viciado e acho que vale demais a pena jogar.

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Sobre bruxaria através dos tempos

Desde os tempos mais remotos da história, a figura da bruxa tem sido uma presença constante nas narrativas culturais. O medo de bruxas, muitas vezes associado a práticas mágicas, tem influenciado a sociedade de maneiras profundas e complexas ao longo dos séculos. Vamos explorara evolução do medo de bruxas através dos tempos e sua influência duradoura na cultura popular.

Bruxas na Antiguidade

A origem da figura da bruxa remonta às civilizações antigas, como os sumérios e os babilônios, que acreditavam em feiticeiras que podiam lançar maldições e encantamentos. No entanto, foi na Europa medieval que o medo de bruxas atingiu seu ápice. Durante esse período, as bruxas eram frequentemente associadas à heresia e à adoração do diabo, o que levou a perseguições brutais e julgamentos de bruxas, como os famosos julgamentos das bruxas de Salem nos Estados Unidos.

A Caça às Bruxas

A "caça às bruxas" foi um fenômeno que varreu a Europa e as colônias americanas entre os séculos XV e XVIII. Milhares de pessoas, a maioria mulheres, foram acusadas de bruxaria e submetidas a interrogatórios cruéis e execuções públicas. Esse período sombrio da história testemunhou a profunda paranoia e histeria coletiva que podiam se espalhar quando o medo de bruxas estava no auge.

O Renascimento e a Mudança de Perspectiva

Com o advento do Iluminismo e da Revolução Científica, a crença em bruxas começou a declinar. A razão e a ciência começaram a substituir as superstições e o medo irracional. A figura da bruxa passou de uma ameaça real para um elemento folclórico e literário. No entanto, a influência das bruxas na cultura popular estava longe de desaparecer.

Bruxas na Literatura e na Arte

O século XIX viu um renascimento da figura da bruxa na literatura gótica e no folclore. Autores como Edgar Allan Poe e Nathaniel Hawthorne incorporaram elementos de bruxaria em suas obras, e contos de bruxas e feitiçaria se tornaram populares. A pintura também explorou temas relacionados à bruxaria, com artistas como Francisco Goya e William Blake produzindo obras icônicas.

O Surgimento da Bruxa Moderna

O século XX trouxe uma nova revolução na representação das bruxas. A bruxa moderna, muitas vezes retratada como uma mulher independente e poderosa que utiliza a magia para fins benignos, ganhou destaque na cultura pop. Isso pode ser exemplificado pela série de TV "A Feiticeira" (Bewitched), que apresentava uma bruxa casada com um mortal e vivendo uma vida suburbana comum.

Bruxas na Cultura Pop Contemporânea

Na cultura pop contemporânea, as bruxas continuam a ser uma figura fascinante e influente. A série de livros e filmes "Harry Potter" apresenta bruxas e bruxos em um mundo de magia e aventura, enquanto programas de TV como "Charmed" e "American Horror Story: Coven" exploram temas de bruxaria de maneiras variadas e cativantes.

A música também não está imune à influência das bruxas, com artistas como Stevie Nicks, conhecida por sua persona de "bruxa branca", que ajudou a popularizar a imagem da bruxa na cultura pop.

O medo de bruxas, que já foi uma fonte de perseguição e histeria, evoluiu para se tornar um elemento duradouro e intrigante da cultura popular. As bruxas não são mais vistas como ameaças, mas como personagens complexos que desafiam as normas e celebram a magia e a independência. Elas continuam a inspirar artistas, escritores e criadores em todo o mundo, provando que a figura da bruxa é tão relevante hoje quanto era há séculos.

 

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