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We Who Are About To Die | Roguelike de gladiadores com simulação de física

Tempos antigos e combates brutais conseguem encantar muita gente. Obras como aquela deslumbrante edição de Conan conseguem encantar qualquer pessoa, e isso faz entender bem o motivo da edição especial de Berserk ter feito o povo correr pra pegar, ou como existe uma empolgação para os que se aventuram no RPG de Mesa de Game of Thrones. Mas fugindo da ambientação mágica, tivemos reais brutalidades na história e a era dos gladiadores foi uma delas. Hoje vou falar sobre um jogo que simula muito bem isso.

Apesar da história não ser o foco nesse jogo, pra quem gosta, de certa forma está presente, com a possibilidade de escolher entre várias histórias de origem para o gladiador, cada uma com traços e objetivos únicos. Essa história é gerada no começo, tendo suas vantagens e desvantagens, sendo que você pode rolar de novo o personagem, mas perderá bônus acumulados de sua jornada.
Antes de tudo, é preciso saber que esse é um game independente desenvolvido por uma única pessoa, o programador Jordy Lakiere, sendo notavelmente uma daquelas obras criadas com extremo carinho e que fica bem na cara que é uma pessoa colocando seu sonho em prática. E com certeza uma obra que deu muito certo, visto que gerou notas Muito Positivas na Steam.
 
"We Who Are About to Die" é um jogo que oferece uma experiência de combate única e desafiadora, baseada em um sistema de luta realista que se apoia nas leis da física. Diferentemente de outros jogos do gênero, onde normalmente só se aperta o botão e o ataque é feito por completo, este título exige que os jogadores abandonem seus conhecimentos prévios de combate, já que os ataques direcionais e o controle preciso do personagem são fundamentais para o sucesso. 
O jogo promove um aprendizado progressivo da luta, onde a paciência e a atenção substituem a abordagem de golpes aleatórios. Os movimentos controlados e o uso inteligente do momento certo se tornam essenciais para acertar os oponentes com força e precisão exatas. Esse é um elemento que pode trazer muita empolgação ou muita frustração, dependendo do jogador, sendo definitivamente um estilo meio nichado.
 
Mas existem públicos para todo tipo de coisa, e assim como vimos Adore, que é um jogo brasileiro estilo Pokémon, mas com combate em tempo real e magos invocadores, ou seja, foge do estilo clássico de turnos, esse aqui também pega um estilo e muda. Sendo assim, enquanto os jogos de luta tem o clássico apertar de botão pra um ataque já perfeito, esse te obriga a controlar mesmo o ataque do começo ao fim.
Já vimos algo semelhante em Blade Symphony, que muita gente idolatra com o seu combate de espadas. Mas é muito mais comum jogos abraçarem um meio termo para não ser algo muito complexo ou bugado, como é o caso de games como Absolver ou For Honor, em que apesar de você ter que ser ágil na hora das escolhas de ataque e defesa, não precisa fazer toda a movimentação manualmente.
 
Naturalmente acaba sendo difícil não ter um certo toque de humor exatamente por ficar meio bugada a coisa. A maioria dos jogos que são baseados em física são naturalmente focadas no humor da tranqueira que a coisa vira, como é o caso de Yolked em que você é um ovo fugitivo, I Am Bread, onde você é uma fatia de pão, Octadad, em que você é um pai de uma família humana, mas você é uma lula. E mesmo os jogos de combate ficam hilários, como Cloud Knights.
Em "We Who Are About to Die", os jogadores assumem o papel de um gladiador com apenas uma vida, enfrentando desafios crescentes enquanto avançam dos poços até a arena principal, conhecida como Grand Stadium. Então aqui temos um jogo do gênero roguelike, ou melhor... Um roguelite, já que você fica com certas vantagens, e assim o próximo gladiador é sempre mais forte.
 
Cada tentativa é única, com variações aleatórias que exigem adaptação e aprimoramento contínuo das habilidades para sobreviver e alcançar a vitória. A diversidade de abordagens é incentivada, permitindo que os jogadores escolham estratégias variadas para conquistar o título de campeão. Usando elementos de física, o jogo realmente te coloca para controlar os braços do personagem, tendo que segurar escudo e arma e manejar os ataques com o mouse indo para o lado que você quer.
O jogo mostra bem o quanto o estilo roguelike é versátil e pode ser apresentado das mais variadas maneiras, e assim como já o vimos no formato Tower Defense como Guardians of Holme ou em um horror cósmico lovecraftiano na revolução francesa, como em Liberté, aqui temos algo menos aberto, focado nas arenas apenas e não com a sensação de viagem por um mundo como normalmente esse tipo de jogo costuma ser.
 
Porém não acho que isso vai chegar a incomodar, e talvez apenas deixe a coisa com uma personalidade própria. Afinal já vimos o contrário, como foi o caso de Punch Club 2, onde você tem a simulação de vida de um lutador, mas em uma cidade pra explorar ao invés de ser focado só na pancadaria como é de se esperar com esse tipo de jogo.
Além do combate, o jogo também incorpora elementos estratégicos complexos. Os jogadores precisam lidar com eventos imprevisíveis, escolher cuidadosamente suas batalhas e satisfazer patronos influentes para avançar. Esses patronos são ricos da cidade que fazem suas apostas e têm objetivos próprios. Entre as batalhas aparecem alguns elementos meio que de RPG, onde são feitas escolhas que podem fazer você ganhar  vantagens ou se dar mal.
 
A gestão da escola de gladiadores, o estabelecimento de regimes de treinamento e até mesmo a busca por informações através de subornos ou assistência profissional são aspectos importantes do jogo. Você vai vendo o seu legado ser criado através de gerações de gladiadores que vão sendo criados e deixando a coisa cada vez mais empolgante.
Naturalmente a temática de gladiadores acaba sendo um atrativo para muita gente! Já vimos isso em alguns jogos, indo desde o banho de sangue que é Bloodbath, até coisas mais voltadas para a fantasia,como é o caso de Forced. Porém provavelmente o que vai encantar mesmo é aos fãs de Spartacus: Blood and Sand, com toda aquela sensaçãozinha gostosa de criar o seu legado.

A personalização desempenha um papel crucial em "We Who Are About to Die", com um sistema flexível de equipamentos que permite a progressão por meio da aquisição ou saque de armas e armaduras. O jogo apresenta uma variedade de classes de armas distintas, cada uma com suas nuances, e os jogadores podem personalizar a aparência e eficácia dos equipamentos através de um sistema modular.
Após cada vitória, você tem acesso a uma área com itens à venda, eles são gerados aleatoriamente e você tem pontos pra revelá-los ou jogar a sorte de novo e ver o que cai. Após revelar um item, você decide se quer comprar. Claro, isso vai depender do quanto dinheiro tiver, e por isso às vezes é possível achar algo maravilhoso, mas ficar sem ter como adquirir.
 
Existem peças de armadura para cada parte do corpo e os pares são comprados separados, portanto às vezes talvez você entre com um calçado apenas em um pé porque teve que vender o outro para comprar uma outra parte da armadura (baseado em uma história real). Eles também têm nível de raridade e durabilidade.
A imersão é aprimorada pela ambientação na cidade fictícia de Terantia, que apresenta mais de uma dúzia de arenas para combates dos mais variados, com estilos e tamanhos diferentes. Os jogadores podem enfrentar batalhas em grupo ou duelos intensos, testando suas habilidades e determinação em ambientes diversificados. Algumas são improvisadas no meio da rua, outras em arenas próprias, além de ter variações, como armadilhas.

À medida que os jogadores avançam no jogo, eles ganham níveis e recompensas através de um sistema de classificação, permitindo que as habilidades do personagem evoluam à medida que realizam ações relevantes. Uma rica variedade de recursos é oferecida para garantir uma experiência envolvente e diversificada.
Enfim, "We Who Are About to Die" oferece uma experiência de combate realista e desafiadora, combinada com elementos roguelite, estratégia ampliada para além do combate, personalização de equipamentos, escolha de histórias de origem e interação dinâmica com o público. Tenho certeza que pode ser bem viciante para muitos, porém fiquem atentos que o que mais deve afastar jogadores é provavelmente exatamente o combate tão peculiar.
 
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A Inspiração de Gladiadores na Cultura Pop

Na vasta tapeçaria da cultura pop, certos elementos históricos emergem como fontes inesgotáveis de inspiração. Os gladiadores, combatentes destemidos que se enfrentavam em arenas em busca de honra e glória, são um desses elementos. A história desses guerreiros corajosos, que dominaram as arenas com suas espadas reluzentes e armaduras imponentes, transcendeu o tempo e se tornou uma rica fonte de material criativo em uma variedade de mídias.

Os gladiadores, originários de uma época em que os romanos dominavam vastos territórios e construíam imponentes coliseus, protagonizaram batalhas épicas que ainda ecoam nos anais da história. Os combates sangrentos, onde a coragem, força e habilidades eram testadas até o limite, cativaram as mentes daqueles que testemunhavam. A arena, palco de vida e morte, oferecia um espetáculo sinistro onde a sobrevivência estava intrinsecamente ligada à glória e à vitória.

Talvez seja a complexidade das emoções humanas que rodeiam a ideia de gladiadores que mantenha viva a sua influência na cultura contemporânea. Filmes, séries e games frequentemente exploram o treinamento árduo, a rivalidade intensa, a resiliência e até mesmo o sacrifício que os gladiadores enfrentavam. Esses elementos se desdobram em narrativas emocionais repletas de reviravoltas emocionantes e tensão palpável.

As armaduras meticulosamente detalhadas e as espadas reluzentes dos gladiadores encontram eco em modernas representações de heróis e guerreiros. A recriação do vestuário e design dos gladiadores não apenas ressalta a influência da antiguidade, mas também alimenta o fascínio contemporâneo por uma época passada. O apelo visual é indiscutível, mas é a carga emocional por trás de cada luta que deixa uma marca duradoura naqueles que testemunham essas representações.

O entretenimento proporcionado pelos gladiadores na antiguidade ecoa nas telas modernas de cinemas e televisões. Os conflitos épicos e as histórias de superação ganham vida em filmes e séries que transportam os espectadores para mundos onde a resiliência humana é posta à prova. As reviravoltas dramáticas e as batalhas grandiosas que impulsionam a narrativa fazem mais do que simplesmente entreter; eles criam uma conexão emocional com personagens que buscam glória em meio à adversidade.

Além dos filmes e séries, o mundo dos games também abraçou a essência dos gladiadores. A mitologia, fantasia e aventura muitas vezes se entrelaçam, criando cenários onde os jogadores podem experimentar em primeira mão a intensidade das batalhas de arena. A influência dos gladiadores se estende ainda mais para literatura, onde heróis modernos enfrentam desafios semelhantes, personificando as mesmas qualidades de coragem, honra e superação.
 
A influência dos gladiadores na cultura pop é amplamente evidente na variedade de obras que honram sua coragem e tenacidade. Uma série de filmes icônicos, como "Gladiador" (2000), dirigido por Ridley Scott e estrelado por Russell Crowe, transporta os espectadores para os majestosos coliseus romanos, onde as batalhas épicas dos gladiadores se desenrolam com intensidade cinematográfica. Outra joia cinematográfica é "Spartacus" (1960), dirigido por Stanley Kubrick, que narra a revolta de escravos liderada pelo lendário gladiador homônimo. Tais filmes não apenas retratam os combates nas arenas, mas também exploram os sentimentos humanos que envolvem as batalhas pela sobrevivência e dignidade.

No mundo das séries, "Spartacus: Blood and Sand" (2010-2013) é uma homenagem moderna à história dos gladiadores. Com suas cenas de lutas elaboradas e narrativa repleta de intrigas, a série traz a brutalidade das arenas para a tela pequena, imortalizando a resiliência desses guerreiros. Enquanto isso, nos jogos eletrônicos, a franquia "God of War" oferece uma abordagem mitológica ao gênero, inserindo os jogadores em um mundo repleto de criaturas fantásticas e batalhas dignas dos antigos coliseus. Essas obras, entre muitas outras, atestam a capacidade duradoura dos gladiadores em cativar e inspirar pessoas de todas as épocas.

O impacto dos gladiadores não se limita apenas ao entretenimento visual; também encontramos seu legado em obras literárias de renome. "Arena" (1973) de Karen Hancock oferece uma mistura intrigante de fantasia e ficção científica, onde os personagens enfrentam desafios semelhantes aos dos gladiadores antigos, enquanto lutam não apenas por suas vidas, mas também por um propósito maior. Além disso, a figura do gladiador permeia os quadrinhos e graphic novels, onde super-heróis modernos canalizam o espírito destemido e a coragem dos gladiadores em suas próprias batalhas épicas contra o mal. O legado desses guerreiros corajosos é tão vasto quanto o próprio império romano, continuando a moldar a maneira como vemos a coragem, a luta e a vitória através das eras.

Os gladiadores são mais do que apenas personagens históricos; eles personificam uma mistura única de força física, coragem moral e a busca pela glória. Eles atravessaram as eras, deixando um legado que continua a inspirar e cativar. A arte de reimaginar esses heróis da arena em meio à modernidade, com toda a sua tensão, sacrifício e rivalidade, revela o poder duradouro da história como fonte inesgotável de fascínio e impacto na cultura pop. Suas histórias continuam a ser uma referência, uma conexão com nossa própria natureza humana e nossa busca incessante por glória, tanto nas arenas físicas quanto nas batalhas internas que travamos todos os dias.

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