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Punch Club 2 | Seja um lutador em uma versão futurística dos anos 80

O mundo dos jogos se mostra aberto ao mais variado público. Enquanto vemos o efeito cabuloso de God of War Ragnarok no PS4, nem todo mundo tem dinheiro pra console e PC Gamer tunado, e assim vemos pessoas loucas por aquele processador baratinho que roda lançamentos sem placa de vídeo, ou upgrades baratos que fazem PCs voarem como é o caso do desejado M.2 da Kingston. Mas mesmo aqueles que realmente só podem jogar em um PC lascado, tem suas opções viciantes com boa atmosfera, e hoje vou falar de uma delas.
 
A história apresenta um cara que, com duas décadas passadas na garagem da mãe autoritária, viu a máquina que trazia comida quebrar e não teve opção a não ser explorar o mundo lá fora. O protagonista busca pistas sobre o desaparecimento misterioso do pai antes de seu nascimento. Esse mundo mergulhado em corrupção e caos, aliado à atmosfera característica do cenário cyberpunk, dá vida a um ambiente cativante e cheio de mistério.
Quem jogou Punch Club 1, viu que foi um baita jogo indie que deu um estouro em sua época. Isso porque a sua simplicidade somada a uma personalidade muito forte acabou naturalmente sendo algo atraente pra caramba. Inclusive um jogo de combate em turnos que serviu de portas para muita gente dar uma olhada. O que gráficos pixelizados não fazem, né? Hahaha.

Sendo assim, enquanto alguns jogos como Trepang2 se destacam pelo nível surreal de velocidade do personagem e Age of Darkness exigem estratégia em tempo real, aqui temos algo que está mais para obras como Guardians of Holme, te dando tempo pra fazer as ações e depois vendo a coisa rolar. Mas o climinha é mais para jogos híbridos como o viciante Dave: The Diver.
Assim como o primeiro jogo era completamente zoado, esse também brinca com os clichês de filmes dos anos 80. E no caso, coloca pra em apenas vinte anos, o mundo não vai parar no ano 2000, ele vai parar em um mundo futurístico! Que basicamente é os anos 80 do futuro, não chegando a ser um Cyberpunk cabuloso, mas ainda assim se encaixa.
 
Pra quem não sabe, Neuromancer foi o livro que juntou todos os elementos que moldaram o gênero Cyberpunk. O escritor da obra, William Gibson, certa vez disse que não era sua ideia criar a gambiarra que alguns universos Cyberpunk apresentam hoje em dia, com versões do futuro cheia de gambiarras que obviamente não tem nada de futurística, parecendo pessoas usando tralhas dos anos 80. Mas quando ele criou, tentou imaginar ao máximo, mas não era uma previsão do futuro, e por isso tem coisas estranhas como não ter celular e ter orelhão e a Matrix. Punch Club 2 parece usar ao máximo essa essência de gambiarra pra apresentar o futuro.
O game oferece um propósito que acaba ficando nas mãos do jogador. A liberdade de moldar a própria jornada em meio a uma aventura repleta de possibilidades é o convite irresistível para embarcar nessa busca de destaque e verdade. E assim o que começa com a história de um jovem faminto que descobriu que a máquina de entrega de marmitas de sua casa era pirata e estavam roubando todo esse tempo, entra em um mundo cruel, mas também com muitas recompensas.

O combate estratégico é o coração do jogo, onde socos e chutes se entrelaçam em sequências que dão aquela sensação de você torcer por seu personagem que nem briga de galo. O motivo disso, é que você deve olhar a ficha do rival, escolher a sequência de ataques, defesas, habilidade especial ou simplesmente deixar o personagem sem fazer nada para recuperar energia e não desabar.
A melhoria das habilidades e atributos é crucial para se destacar, e assim você tem que treinar frequentemente, seja indo para a academia, onde pode participar de lutas ou entrar em uma máquina de simulação, seja em casa, onde você pode comprar equipamentos para poder treinar ali mesmo, e assim se aproveitar das vantagens ao encarar inimigos que antes te davam uma surra.
 
No entanto, esse jogo é cheio de maracutaias, colocando bem aquele climinha de local corrupto. Sendo assim, seu próprio personagem pode ser um dos corruptos, a escolha é sua! Existem os cyber-implantes, alguns confiáveis e outros nem tanto... E a tentação de usar atalhos ilegais como treinamento neural agrega um elemento de risco e recompensa, ampliando a complexidade da escolha.
A experiência mistura habilmente gerenciamento estratégico e simulação, onde a gestão dos recursos temporais e financeiros é vital. O jogador precisa equilibrar treinamento, empregos, missões e lutas para ascender nas fileiras das competições. Cada escolha e ação têm um impacto no destino do protagonista, adicionando camadas de significado e responsabilidade às decisões. Talvez pelo personagem parecer mais um adolescente, esse jogo me passou muito mais a essência do maravilhoso The Friends of Ringo Ishikawa do que do próprio Punch Club 1.
 
E o ciclo de dia e noite acaba dando uma sensação de cidade viva, pois ela muda e as coisas têm horários. A academia, por exemplo, só funciona até as 22h, já o ferro velho da cidade só funciona enquanto a noite durar. Sem contar os dias passando e as lutas chegando, o que te faz ter que tomar cuidado pra não passar fome e dormir pra ter energia para as coisas. Inclusive pode ser frustrante nesse quesito, pois às vezes você pode não ter dinheiro, ter que cozinhar, mas sua mãe estar dormindo naquela hora.
Missões variadas desbloqueiam novas escolas de artes marciais, golpes e oportunidades de emprego, incentivando a exploração de diferentes facções. Então acontecem coisas como alguém te chamar pra ir sozinho a um local isolado da cidade e a escolha é sua se quer ir ou não. Da mesma forma, subir na profissão vai depender do quanto você está disposto a fazer certas coisas, que vão desde sentar o pau no cara que você quer pegar a vaga de emprego, até entrar no esgoto atrás de algo.
 
A influência humorística e descontraída é intensificada pelo tom dos anos 80, mas usado da forma mais esculhambada possível a coisa. Inclusive quebrar a quarta parede, como é o caso de uma hora o apresentador do tutorial dizer que não vai mais falar nada, porque sabe que você consegue, afinal de contas quando você comprou, sabia disso. E então ele complementa com:
Mas o jogo pode passar muito aquela sensação de repetição e às vezes ficar bem chato nesse quesito. O desafio progressivo e a evolução do protagonista refletem a busca pela maestria, mas muitas vezes você não tem escolha a não ser repetir uma sequência. A estratégia é a chave para vencer nas divisões de luta, impulsionando uma sensação de conquista pessoal, porém os status também contam e você precisa focar em evoluir.

Enfim, Punch Club 2 oferece uma jornada divertida pra caramba, e pode ser um jogo bem gostosinho de jogar. Inclusive como dá pra controlar com clique, é perfeito até pra você deitar na cama e jogar pelo celular usando steam link. O problema é que às vezes ele pode realmente ficar bem enjoativo, mas no geral é um bom jogo.
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Sobre jogos indie viciantes

No universo dos videogames, uma revolução silenciosa vem acontecendo há algum tempo. Os jogos indie, produzidos por estúdios independentes, estão mostrando que não é necessário ter o orçamento de um título Triplo A para criar experiências viciantes e repletas de diversão. Esses jogos acessíveis estão abrindo portas para jogadores de todos os tipos, permitindo que uma ampla gama de pessoas aproveite a inovação, criatividade e originalidade presentes nesse cenário.

Os games indie não são apenas uma alternativa aos títulos de grande orçamento, mas também uma fonte vital de novos conceitos e ideias. Os desenvolvedores indie têm a liberdade de experimentar e explorar novos conceitos de gameplay, desafio e narrativa, muitas vezes escapando das restrições impostas pelo mercado Triplo A. Essa liberdade resulta em experiências únicas que podem surpreender e emocionar os jogadores de formas inesperadas.

Uma das características mais notáveis dos jogos indie é a sua diversidade em termos de estilo, gráficos e narrativa. Desde visuais pixelados e estilos artísticos únicos até narrativas não convencionais, esses jogos oferecem uma alternativa refrescante aos padrões estabelecidos. Muitos deles focam em explorar temas profundos e emocionantes, criando uma conexão direta entre os jogadores e a história que está sendo contada.

O sucesso e a popularidade dos jogos indie também não podem ser subestimados. Muitos desses títulos têm alcançado grande sucesso comercial e crítico, demonstrando que a qualidade e a inovação podem superar qualquer limitação de orçamento. O lançamento de jogos indie frequentemente gera entusiasmo na comunidade de jogadores, que está ansiosa para descobrir as próximas pérolas escondidas no mercado.

Os estúdios independentes têm abraçado a interatividade e a participação da comunidade em seu processo de desenvolvimento. Isso cria um senso de engajamento e pertencimento entre os jogadores, que se sentem parte integral do sucesso do jogo. As atualizações regulares e a escuta atenta ao feedback dos jogadores também contribuem para a evolução contínua da experiência de jogo, mantendo a emoção e a satisfação em alta.

A inclusividade é outra característica marcante dos jogos indie. Eles frequentemente abordam uma variedade de temas e histórias que ressoam com diferentes públicos, promovendo uma maior representatividade na cultura dos jogos. A versatilidade desses títulos é evidente na diversidade de gêneros, estilos e mecânicas de gameplay que eles abraçam, atendendo a uma ampla gama de preferências de jogadores.

Os jogos indie também destacam a simplicidade e complexidade coexistindo em harmonia. Muitos desses jogos têm controles simples e intuitivos, permitindo que jogadores de todos os níveis de habilidade possam aproveitar a experiência. Ao mesmo tempo, alguns títulos indie exploram estratégias intricadas, desafios complexos e a busca por conquistas e recompensas, atraindo jogadores que buscam uma experiência mais profunda.

A criatividade dos desenvolvedores indie se estende à exploração de temas e conceitos pouco convencionais. Isso cria uma oportunidade de impactar não apenas o mercado de jogos, mas também a cultura popular em geral. A divulgação eficaz é crucial para alcançar o público-alvo, e muitos estúdios independentes usam plataformas online, mídias sociais e eventos para compartilhar sua visão e atrair jogadores interessados.

Em um mundo onde a indústria de videogames muitas vezes é dominada por títulos de grande orçamento, os jogos indie brilham como exemplos notáveis de como a inovação, a criatividade e a paixão dos desenvolvedores podem criar experiências viciantes e emocionantes. Eles demonstram que é possível encontrar diversão e satisfação em jogos acessíveis, oferecendo uma perspectiva valiosa sobre o que a indústria de jogos pode alcançar quando abraça a diversidade e a originalidade.

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