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Kvark | É como Half-Life, mas na República Tcheca dos anos 80!

Realidades alternativas nos deixam intrigados! Desde coisas puramente fantasiosas como o Aranha-Punk, até coisas extremamente sérias como Metamaus, que analisa um dos mais tensos momentos da humanidade, representado por ratos. Mas algumas dessa obras não representam o presente ou o futuro, mas sim o passado, e Kvark é uma delas, apresentado uma versão alternativa dos anos 80 com aquela sensação meio semelhante ao universo de 1984, com um ambiente retro-futurístico. Mas completamente inspirado no clássico Half-Life.
 
A história apresenta uma versão fictícia da República Tcheca dos anos 80, ou seja a Tchecoslováquia (nome na época). Você é um dos camaradas em uma instalação subterrânea que está se deteriorando enquanto avança por ela. Mas precisa fugir do lugar, portanto terá que atravessar túneis escuros e enfrentar diversos obstáculos e inimigos que testarão suas habilidades.
Kvark é um jogo que desperta opiniões diversas entre os jogadores. Apesar de ter recebido elogios por sua arte, design de níveis e estilo geral, há algumas áreas em que o jogo mostra algumas deficiências. Um aspecto que certamente muita gente achará positivo, é a sua clara inspiração em Half-Life, com elementos como jogabilidade e ambientação semelhantes. Além disso, os quebra-cabeças são bem construídos e proporcionam uma experiência divertida, com segredos espalhados pelo jogo.
 
Esse é um jogo indie feito pelas desenvolvedoras tchecas  Latest Past e Perun Creative e usa aquele estilo bem direto ao ponto em jogos do gênero tiro em primeira pessoa. Ou seja, aqui você pode realmente sair correndo e atirando se for bom o suficiente. O negócio é que isso provavelmente seria suicídio, portanto sempre tem aquela parada pra explorar o mapa, coletar recursos e continuar.
No entanto, uma das principais críticas está relacionada à inteligência artificial dos inimigos, pois apesar de darem uma quantidade razoável de dano quando acertam você, isso acaba sendo muito mais uma compensação do que um elemento desafiador. Eles apresentam comportamento previsível e costumam realizar investidas diretas, sem muita consideração pela sua própria segurança. Então não espere ver os inimigos se escondendo, só andando reto.
 
Isso pode resultar em encontros que não são tão dinâmicos e estratégicos quanto se esperaria de um jogo inspirado em Half-Life. Além disso, apesar de não ter acontecido comigo, eu vi que alguns jogadores mencionaram bugs e problemas de desempenho, mas realmente isso possa variar dependendo do hardware utilizado. No meu caso foi bem ok e como meu PC é velho, imagino que a maioria não terá problema.
Talvez uma das coisas que possa frustrar com problemas, seja o fato de que o jogo tem um gráfico retro, que eu acho bem charmoso e que foi uma das coisas que mais mais me atraíram. No entanto talvez exatamente isso faça com que algumas pessoas acreditem que rode em qualquer PC do ano 2000, mas sabemos bem que gráfico e otimização são coisas diferentes. Porém não acho que seja o caso aqui, me pareceu mesmo muito leve, mas não sei em que tipo de PC as pessoas que relatam bugs, testaram.

Outra área que pode ser um pouco frustrante e vi algumas pessoas reclamarem é sobre o equilíbrio do jogo. As armas não possuem o impacto e a sensação tão satisfatória esperada, enquanto os inimigos podem parecer um pouco resistentes demais, exigindo muitos tiros para serem derrotados. Isso, combinado com o sistema de salvamento, que pode se tornar frustrante em alguns momentos, pode levar à repetição de certas áreas.
No entanto, no meu caso, assumo que gostei. São armas fracas, mas o local é decadente. Lembra o universo de BABBDI, e acho natural as armas não serem muito fortes. Além do mais, com a inteligência artificial que tem, acho melhor assim, porque se não o jogo seria muito fácil. Eu joguei na dificuldade média.

Mas tiveram alguns inimigos que achei bem interessantes, como os drones velhos que te atacam, e que são extremamente fortes. E eu gostei também bastante da sensação de que não é puramente andar e atirar, mas também de explorar, já que tem puzzles que você vai parando e fazendo pra conseguir seguir em frente.
Mas definitivamente o que mais gostei foi da ambientação velha, acho estranho como a época da União Soviética me passa naturalmente uma sensação de algo futurístico, mesmo a série Chernobyl, que apresenta algo real, me dá essa sensação. Talvez por isso tenhamos tantas obras focadas em realidades alternativas, como Entre a Foice e Martelo, ou mesmo simuladores de vida como o sufocante Red Rush, ou o estouro que foi Papers, Please.

Enfim, apesar das críticas e áreas que precisam de aprimoramento, Kvark possui elementos promissores e pode ser uma boa opção para os fãs de jogos inspirados em Half-Life. Com o suporte adequado e atualizações futuras, o jogo tem potencial para alcançar seu objetivo final e proporcionar uma experiência mais completa e envolvente.
 
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USSR e a cultura pop

A União Soviética, uma potência mundial que existiu de 1922 a 1991, deixou um legado duradouro no imaginário popular e se tornou uma das maiores fontes de inspiração para obras da cultura pop em diversas formas de mídia. A influência do socialismo e do comunismo, a Guerra Fria, a Revolução Russa e a queda da União Soviética são apenas alguns dos elementos que contribuíram para essa fascinação contínua.

A cultura pop é um reflexo da sociedade e das experiências vividas por seus criadores e consumidores. Assim, não é surpreendente que a União Soviética tenha se tornado um tema recorrente nesse contexto. A mídia, seja nos filmes, livros, séries de TV, videogames ou músicas, frequentemente se inspira nesse período histórico para criar narrativas cativantes e explorar conceitos relacionados à política, ideologia, história e até mesmo ao espaço sideral.

A União Soviética representava um dos dois blocos ideológicos dominantes durante a Guerra Fria, juntamente com o capitalismo liderado pelos Estados Unidos. Essa polarização criou um clima de tensão e rivalidade, que foi amplamente retratado na cultura pop. A figura de líderes como Lenin e Stalin, os principais ícones da Revolução Russa e do regime soviético, frequentemente são abordados nas obras, explorando tanto os aspectos positivos quanto os negativos do leninismo e do stalinismo.

A propaganda, a censura e a espionagem são temas frequentemente retratados na cultura pop relacionada à União Soviética. A propaganda comunista, com seus símbolos e ideais, muitas vezes é retratada de forma caricata ou satírica. A censura e o controle exercidos pelo Estado soviético sobre a mídia e a cultura também são frequentemente explorados. Além disso, a espionagem, com destaque para a famosa agência de inteligência KGB, é um elemento que alimenta narrativas de conspiração e intriga.

Outro aspecto que costuma ser representada é a vida cotidiana de alguns dos cidadãos soviéticos. Os gulags, campos de trabalho forçado, e a vida sob o controle do Partido Comunista são retratados em diversas obras, proporcionando uma visão detalhada dos desafios enfrentados pela população durante o período. Ao mesmo tempo, a arquitetura soviética, a arte e os símbolos comunistas também se tornaram fontes de inspiração para criadores de mídia, que exploram a estética única e impactante desses elementos.

A Revolução Russa e a subsequente formação da União Soviética tiveram um papel fundamental na história do século XX e moldaram não apenas o Leste Europeu, mas também o mundo como um todo. A Cortina de Ferro, que separava o bloco soviético do Ocidente, era um símbolo do confronto ideológico e da divisão do mundo. A dissolução da União Soviética e a queda do Muro de Berlim foram eventos históricos significativos que marcaram o fim de uma era. Mas na ficção científica e outros gêneros, certamente sempre será representado.
 
No cinema, obras como "Dr. Fantástico" (1964), dirigido por Stanley Kubrick, retratam uma sátira da Guerra Fria, destacando a paranoia nuclear e o medo de um conflito global. Outro filme notável é "Rocky IV" (1985), que apresenta o icônico boxeador Rocky Balboa enfrentando um lutador soviético em um ambiente carregado de rivalidade ideológica e tensão política.

No mundo dos videogames, a franquia "Metal Gear Solid" incorpora elementos da Guerra Fria e da espionagem soviética. O jogo "Call of Duty: Black Ops" também apresenta uma campanha ambientada durante a Guerra Fria, na qual os jogadores enfrentam missões inspiradas por eventos históricos relacionados à União Soviética.

Essas obras, entre muitas outras, refletem a influência duradoura da União Soviética e seus temas associados na cultura pop. Elas capturam a atmosfera da época, explorando os conflitos ideológicos, a propaganda, a corrida espacial e os eventos históricos que moldaram esse período tão importante da história mundial. Ao fazer referência à União Soviética, essas obras despertam a curiosidade do público e fornecem um contexto rico para a narrativa, tornando-se parte integrante do imaginário popular e alimentando a inspiração contínua em diversos meios de expressão artística.

As políticas de reforma, como a perestroika e a glasnost, lideradas por Mikhail Gorbachev, bem como a Revolução Cultural e o período de intensa competição espacial entre a União Soviética e os Estados Unidos, também são temas explorados na cultura pop. Os cosmonautas soviéticos e a corrida espacial são frequentemente retratados, alimentando o fascínio pelo espaço sideral, ciência e tecnologia.

A União Soviética também deixou um legado musical marcante. O hino da União Soviética, com sua melodia grandiosa e letras patrióticas, ainda ressoa na memória coletiva. A música do próprio jogo Tetris veio daí e muita gente não sabe. A bandeira vermelha, símbolo do comunismo, é frequentemente representada em filmes e outras formas de mídia como um ícone visual poderoso.

É interessante notar que, mesmo após a dissolução da União Soviética, o interesse pela cultura soviética e a Rússia continua presente na cultura pop. As Leninádegas, os monumentos históricos e a Revolução Industrial são elementos que persistem na memória e inspiram artistas e criadores contemporâneos.

Em suma, a União Soviética deixou uma marca indelével no imaginário popular e se tornou uma das maiores fontes de inspiração para obras da cultura pop em todo tipo de mídia. Seja explorando os aspectos políticos, históricos ou culturais, o legado soviético continua a fascinar e despertar a imaginação de gerações, revelando-se uma fonte inesgotável de narrativas e reflexões sobre a natureza humana, o poder e a luta por ideais.

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