Não faltam reviews de joguiinhos indie interessantes aqui no Blog Nerd Maldito. E hoje vou falar sobre um título que conheci bem por acaso e tenho certeza que muita gente com certeza pode acabar extremamente viciada. Especialmente porque ele faz parte do gênero roguelite, então mistura aquele climinha de jornada pirata com a sensação de recompensa, mas também uma possibilidade de repentinamente você bater as botas e só se sentir incentivado a tentar de novo.
Pirates Outlaws é um jogo indie roguelike de cartas que desafia você a navegar pelos mares perigosos no papel de um dos vários piratas disponíveis, mas obviamente, ao mesmo tempo que muitas recompensas estão disponíveis, você também vai ter que encarar uma penca de inimigos para no final de cada mar, enfrentar seus mestres. E o jogo é levíssimo, sendo uma daquelas obras que influenciaram às atitudes daqueles gamers que começaram a abandonar os PC Gamers pra pegar Notebooks Gamers.
Apesar de ser um jogo muito gostoso de se jogar, ele não tem uma proposta muito original. Me lembrou alguns títulos maravilhosos do gênero roguelike como Poker Quest, que mistura um mundo medieval e poker, Deck of Ashes, que mistura vários gêneros em um universo de fantasia sombria, ou mesmo o maravilhoso e aclamado Inscryption.
O jogo conta com 16 heróis diferentes, sendo que cada um deles tem as
suas próprias habilidades próprias. Você começa apenas com um único
pirata, mas na medida em que vai ganhando reputação, vai destravando
novos. Esse primeiro recupera as balas de canhão sozinho a cada turno. A
segunda pirata já tem a habilidade de recuperar vida com seus ataque, e
assim vai.
A jogabilidade é focada em combates em turnos, e você vai usando cartas. Cada herói começa com uma certa quantidade de cartas, mas na medida em que vai avançando, você vai pegando algumas das mais de 700 cartas e mais de 200 relíquias que te dão vantagens gerais. Os inimigos também variam em suas habilidades, contando com mais de 150 piratas e mais de 60 chefes únicos. Como as coisas são aleatórias, cada aventura pode ser bem única.
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O jogo apresenta três modos que podem ser aproveitados. O primeiro é o Navigate, que é o modo principal, que o foco é vagar pelos oceanos. Você vai subindo o mapa e escolhendo qual caminho quer tomar. Nem todo caminho é conectado, é como se fosse um jogo de tabuleiro. Você pode escolher um caminho, mas saber que não vai passar por um lugar graças a essa escolha. Tem locais misteriosos com acontecimentos que você terá que fazer escolhas, tavernas pra recuperar as energias, emboscadas e mais.
O segundo modo é o modo Arena, que o foco é ter uma treta contra inimigos variados, sendo perfeito para aqueles que preferem ir logo pra ação. Você enfrentará a
cada 10 batalhas um poderoso campeão. Para chegar ao topo, você deve
escolher entre as cartas e relíquias dos 7 capítulos. 
Por último, temos o
Tavern Brawl, onde você pode testar sua força e conhecimento sobre uma
bebida no bar. Nesse modo de jogo você deve escolher pacotes pré-feitos antes de cada batalha e se virar com o que tiver neles para tentar enfrentar
as ondas de inimigos.
Além disso, o jogo também conta com um modo de personalização no Workshop da Steam, assim, você pode criar seus próprios heróis, skins, cartas, relíquias, pacotes, atualizações e skins de inimigos. Pirates Outlaws é um game indie roguelike de cartas com uma jogabilidade envolvente, desafiadora e personalizável. Com tantas opções e modos para escolher, este jogo com certeza manterá você entretido por muitas horas. E você, gosta do gênero roguelike?
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A ascensão dos jogos indie
As notas muito positivas de Pirates Outlaws mostram que esse é um título que faz parte da valorização imensa de games indie! Antigamente, a cena indie era considerada como coisa pequena e pouco vista na indústria dos games. No entanto, com o tempo, os desenvolvedores independentes conseguiram crescer e se destacar no mercado, trazendo jogos inovadores e criativos que conquistaram uma legião de fãs.
Plataformas como o PC e a especialmente a Steam foram fundamentais para a expansão da indústria indie. Desenvolvedores independentes puderam finalmente mostrar seus jogos e, com isso, os jogos indie se tornaram mais acessíveis ao público.
Um dos primeiros jogos indie a ganhar destaque foi "Minecraft", desenvolvido por Markus Persson em 2009. O jogo, que inicialmente era apenas uma brincadeira de programação, se tornou um fenômeno global, vendendo milhões de cópias em todo o mundo. O sucesso de "Minecraft" ajudou a mostrar que os jogos indie tinham um grande potencial, e inspirou muitos outros desenvolvedores a seguirem o mesmo caminho.
Desde então, vários outros jogos indie se destacaram na indústria dos videogames. Jogos como "Braid", "Super Meat Boy", "Limbo" e "Fez" ganharam prêmios e críticas positivas, mostrando que a qualidade dos jogos indie pode rivalizar com a de grandes empresas de videogames. Além disso, a comunidade de jogos indie é muito ativa e colaborativa, o que permite que novos desenvolvedores sejam apoiados e incentivados.
Os jogos indie abrangem diversos gêneros, como jogos de plataforma, ação, aventura, RPG, simulação, estratégia e jogos de quebra-cabeça. Eles oferecem experiências únicas e criativas que muitas vezes não são encontradas em jogos AAA. Alguns exemplos recentes de jogos indie de sucesso incluem "Among Us", "Hades" e "Celeste", que receberam elogios da crítica e do público.
Além disso, os jogos indie são frequentemente mais acessíveis em termos de preço e requisitos de hardware, o que significa que mais pessoas podem desfrutar deles. A comunidade indie também é muito ativa e colaborativa, o que permite que novos desenvolvedores sejam apoiados e incentivados.
Os jogos indie passaram de ser vistos como algo pequeno e pouco relevante para se tornarem uma parte importante e vibrante da indústria dos videogames. Eles oferecem experiências únicas e criativas que atraem uma legião de fãs, e são uma prova do poder da criatividade e inovação na indústria dos videogames. A plataforma PC e a Steam foram fundamentais para a democratização dos jogos indie e, assim, permitindo que mais pessoas tivessem acesso a esse universo criativo e diversificado.
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