Apesar de termos frequentes obras escandalosas em tempos modernos, desde tempos antigos rolavam algumas coisas que a sociedade considerou absurda. É só ver as atrocidades de Noite na Caverna que chocaram pais brasileiros, mas obviamente tem mais livros da era vitoriana que foram escandalosos, e a livro mundial temos "O Retrato de Dorian Gray, que não apenas chocou a sociedade da época, como recebeu censura e inclusive acabou sendo essencial para o autor ir para a cadeia!
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O livro "O Retrato de Dorian Gray" é um clássico da literatura mundial e foi o único romance publicado pelo autor irlandês Oscar Wilde. Apesar de sua grande importância na história da literatura, o livro foi censurado e criticado na época de sua publicação, em 1890, por conter conteúdo de teor homossexual, que era proibido na época, além de ousar questionar a moralidade da sociedade vitoriana. Afinal de contas como seria possível um lorde poderia ter desejos íntimos fora do padrão, né?O livro conta a história de Dorian Gray, um jovem rico e bonito que vende sua alma para manter sua beleza eterna. O pintor Basil Hallward fica encantado por essa beleza e faz uma pintura a óleo de Dorian. No entanto, se torna um item amaldiçoado, pois é o quadro que envelhece em seu lugar, mas também apresenta os pecados, corrupção de sua alma e vai se tornando cada vez mais abominável, fazendo com que precise ser escondido de todos. O livro é uma crítica à sociedade vitoriana e seus valores morais e uma reflexão sobre a natureza da arte, da beleza e do hedonismo.Na época de sua publicação, o livro foi considerado escandaloso e imoral, o que levou a sua censura e a duras críticas da imprensa. A temática homossexual do livro foi um dos principais pontos de crítica, já que a homossexualidade era considerada um crime grave na Inglaterra vitoriana. Além disso, a obra questionava a moralidade da sociedade, o que a tornou ainda mais polêmica. Era um tabu a ideia de que alguém tinha os seus desejos ocultos. Se até hoje é, então imagina naquele tempo uma obra ousando expor esse lado?O livro também foi usado como prova contra Oscar Wilde no processo que o levou à prisão por "flagrante indecência" em 1895. Wilde foi preso depois de perder um processo por difamação contra o Marquês de Queensberry, pai de seu amante, Lorde Alfred Douglas. A prova usada contra Wilde foi o seu próprio livro, O Retrato de Dorian Gray, que foi considerado uma obra imoral e indecente, além de cartas e testemunhos que revelavam seus relacionamentos com outros homens. Wilde foi condenado a dois anos de trabalhos forçados e passou por quatro prisões diferentes, onde ficou muito debilitado física e emocionalmente. Ele foi libertado em 1897 e morreu em Paris, em 1900.
Apesar dos escândalos e das críticas, o livro se tornou um clássico da literatura mundial e foi adaptado várias vezes para o cinema e o teatro. O livro é considerado um anúncio do século XX e da modernidade, pois aborda temas como a arte, a beleza, a juventude, o hedonismo e a corrupção. Além disso, o livro contém um livro dentro de um livro: o romance amarelo que Dorian Gray lê e que influencia sua personalidade e seus atos. Esse romance é uma alusão a À Rebours (Às avessas), de Joris-Karl Huysmans.
De tempos em tempos surgem algumas obras assim que tem essa força de mexer com as pessoas. É só ver Metamaus, que surgiu simplesmente pela intensidade que consegue mexer com as pessoas, ou o próprio livro do Exorcista, que basicamente brinca com o psicológico e gera aquele certo nível de paranoia em muita gente. E não preciso nem mencionar o Senhor das Moscas, né? Que causa uma baita sensação ruim. Sendo assim, no caso de O Retrato de Dorian Gray temos uma obra que rasteja pela alma humana e seu mundo de contradições, dividido entre o que é e o que precisa mostrar pra sociedade.
O livro é uma obra auto-reflexiva, pois o retrato de Dorian Gray pode ser visto como uma metáfora para o próprio autor, que também se sentia dividido entre sua aparência e sua essência. Oscar Wilde morreu em 1900, aos 46 anos, em um quarto de hotel em Paris, onde teria dito: "Ou este papel de parede vai ou eu vou". O papel de parede era amarelo, a mesma cor do romance que Dorian Gray lê. No Brasil foi lançado em várias versões.
O livro é uma obra auto-reflexiva, pois o retrato de Dorian Gray pode ser visto como uma metáfora para o próprio autor, que também se sentia dividido entre sua aparência e sua essência. Oscar Wilde morreu em 1900, aos 46 anos, em um quarto de hotel em Paris, onde teria dito: "Ou este papel de parede vai ou eu vou". O papel de parede era amarelo, a mesma cor do romance que Dorian Gray lê. No Brasil foi lançado em várias versões.
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O horror clássico sobreviveu aos séculos com suas mensagens atemporais
O horror clássico é um gênero literário que tem sobrevivido aos séculos com suas mensagens atemporais. Obras como "O retrato de Dorian Gray", "Frankenstein", "Drácula", "O Médico e o Monstro", "Edgar Allan Poe", "Lovecraft", "Rei de Amarelo" e muitas outras têm assombrado leitores e espectadores por gerações.
Essas histórias de terror e medo são atemporais por várias razões. Em primeiro lugar, elas exploram temas universais, como a morte, a decadência, a solidão, a loucura e a busca pela imortalidade. Esses temas são relevantes para todas as épocas e culturas, tornando as histórias de horror clássicas ainda relevantes hoje.
Além disso, o horror clássico é muitas vezes uma forma de confrontar os medos e ansiedades coletivas de uma sociedade. Nos séculos XVIII e XIX, por exemplo, as obras de Mary Shelley, Bram Stoker e Robert Louis Stevenson exploraram os medos da ciência, da industrialização, da urbanização e da moralidade em transformação. Da mesma forma, os contos de Edgar Allan Poe e H.P. Lovecraft abordaram os medos mais profundos da humanidade, como a loucura, a morte e a insignificância diante do cosmos.
Outra razão pela qual o horror clássico é atemporal é porque muitas das histórias têm personagens que se tornaram arquétipos culturais, como o vampiro, o monstro, a bruxa, o lobisomem, o fantasma e o demônio. Esses personagens assombram as imaginações dos leitores e espectadores, mesmo décadas ou séculos depois de terem sido criados.
Por fim, o horror clássico é um gênero que permite aos escritores e cineastas explorar as profundezas da psique humana e explorar questões filosóficas e existenciais. Muitos dos personagens dos contos de terror clássicos lutam com questões de identidade, moralidade e mortalidade, e suas histórias podem nos ajudar a entender melhor nós mesmos e nossos medos mais profundos.
Essas histórias de terror e medo são atemporais por várias razões. Em primeiro lugar, elas exploram temas universais, como a morte, a decadência, a solidão, a loucura e a busca pela imortalidade. Esses temas são relevantes para todas as épocas e culturas, tornando as histórias de horror clássicas ainda relevantes hoje.
Além disso, o horror clássico é muitas vezes uma forma de confrontar os medos e ansiedades coletivas de uma sociedade. Nos séculos XVIII e XIX, por exemplo, as obras de Mary Shelley, Bram Stoker e Robert Louis Stevenson exploraram os medos da ciência, da industrialização, da urbanização e da moralidade em transformação. Da mesma forma, os contos de Edgar Allan Poe e H.P. Lovecraft abordaram os medos mais profundos da humanidade, como a loucura, a morte e a insignificância diante do cosmos.
Outra razão pela qual o horror clássico é atemporal é porque muitas das histórias têm personagens que se tornaram arquétipos culturais, como o vampiro, o monstro, a bruxa, o lobisomem, o fantasma e o demônio. Esses personagens assombram as imaginações dos leitores e espectadores, mesmo décadas ou séculos depois de terem sido criados.
Por fim, o horror clássico é um gênero que permite aos escritores e cineastas explorar as profundezas da psique humana e explorar questões filosóficas e existenciais. Muitos dos personagens dos contos de terror clássicos lutam com questões de identidade, moralidade e mortalidade, e suas histórias podem nos ajudar a entender melhor nós mesmos e nossos medos mais profundos.
O horror clássico sobreviveu aos séculos com suas mensagens atemporais porque toca em temas universais, reflete os medos e ansiedades coletivas das sociedades, apresenta personagens arquetípicos que permanecem relevantes e permite aos escritores e cineastas explorar questões filosóficas e existenciais. Se você ainda não se aventurou pelo mundo do horror clássico, talvez seja hora de fazê-lo e descobrir por que essas histórias assombram nossos sonhos e nos mantêm acordados à noite.
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