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DREDGE | Jogo mistura pescaria e horror cósmico em um arquipélogo misterioso

Amo postar obras lovecraftianas aqui no Blog Nerd Maldito, e assim que bati os olhos em Dredge, eu simplesmente soube que iria me apaixonar e viciar. Foi um dos pouquíssimos jogos que me fez fazer uma live realmente grande no canal do blog no Twitch, já que minhas lives tem em média 1 ou 2 horas, mas esse aqui foram quase sete horas! Trata-se de uma mistura de algo fofinho, com horror. Um jogo de pescaria e uma maldição. Se você se maravilhou com o RPG Cultos Inomináveis exatamente por ter os Mitos de Cthulhu de uma forma diferente, certamente vai amar esse por apresentar mecânicas diferentes de um jogo que adota essa temática.

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A história apresenta um pescador que comanda um barco de pesca e não sabe como, mas vai parar em um arquipélago remoto chamado "The Marrows". Ele só sabe que sofreu um terrível acidente e teve perda total de seu barco, o que o fez ter que trabalhar para pagar seu novo barco, que inicialmente foi emprestado e ao mesmo tempo ajudar os cidadãos do lugar. Mas tem algo de muito estranho... Quando a noite cai, uma névoa vem, causando medo e consumindo a sanidade de todos que estiverem no escuro.
A princípio, esse é um jogo de pescaria, e inclusive os elementos de horror podem ser uma verdadeira surpresa para os desinformados. Isso porque é um jogo todo bonitinho, que inclusive me lembrou demais o nostálgico universo praieiro de Twinsen's Odyssey. Apesar de ter a vila inicial, existem várias comunidades pelas ilhas do arquipélago, e o jogador pode vender o pescado para os moradores e  aprender mais sobre cada área, pedindo informações.
 
Porém não demora muito para qualquer um perceber que a coisa é muito mais ameaçadora do que simplesmente sair para pescar. Todo mundo age estranho, existem várias histórias e o jogador deve concluir missões para aprender mais sobre o passado conturbado de cada área. Desde terríveis acidentes, até a misteriosa névoa.
Aqui temos uma fórmula semelhante ao que vimos em games como Superhot Mind Control Delete, John Wick Hex e Shadwen, que são jogos super onde o mundo só se mexe quando você mexe o personagem. Mas ao invés de ser o mundo, é o relógio. Ou seja, o mundo fica em movimento constante, mas o sol e a lua só se movem quando você se movimenta ou pesca. E a coisa é absurdamente rápida, fazendo com que facilmente você perca a noção do tempo.

E é então que a coisa fica interessante, pois uma vez na névoa, os problemas começam. Primeiro a escuridão é cabulosa e você pode facilmente bater em rochas. Eu nunca vi um jogo onde o farol é tão útil. Por mais que eu tenha decorado os locais, ainda me vi várias vezes batendo em pequenas rochas e danificando o barco. Mas isso não é o pior... O seu medidor de medo começa a descer, e quando ele fica baixo demais, a sua sanidade passa a cobrar o preço.
A combinação da névoa com as rochas pontudas representam perigos durante a navegação. Mas com a sanidade baixa, você passa a ver coisas, algumas apenas assustadoras como olhos enormes surgindo próximo, mas outras que vão além e conseguem realmente te danificar. Vão desde rochedos que não deveriam estar ali, até supostas outras embarcações no escuro, que quando se aproximam o suficiente, mostram o que realmente são...

Mas existem seres abismais também existem pelo mundo, alguns estão guardando alguns lugares, que se você se aproximar, vai ser caçado. Outros fazem armadilhas, fingindo ser o que não são e do nada o que parecia ser um tesouro, se mostra algo enorme pronto para te destruir. Mas sem sombra de dúvidas, um dos seres mais assustadores são os do alto mar. Certa vez um monstro que parecia ter o tamanho de um prédio só passou embaixo de mim. Lembra da minha matéria sobre o meu medo e atração pelo mar? Esse jogo despertou aquilo com tudo!
 O objetivo do jogo é explorar as ilhas para vender peixes, arrumar a embarcação e conhecer pessoas, que você pede informações sobre coisas estranhas que acontecem por ali e naufrágios, além de melhorar o navio. Enquanto em alto-mar, você deve procurar destroços de outras embarcações que foram parar nas profundezas submarinas e buscar de segredos afundados.
 
Você tem um inventário que usa pra colocar peixes, sendo que cada peixe tem seu próprio formato e ocupa um espaço próprio. Tipo se for um peixe-espada, as barbatanas dele vão ocupar mais quadrados. Se você amou Save Room, aquele jogo que transforma o inventário de Resident Evil 4 em que você tem que arrumar o inventário, certamente vai adorar isso aqui. E inclusive causa uma satisfação imensa perceber que você conseguiu arrumar tudo direitinho e voltar com o barco cheio.
Mas você também precisa transportar outras coisas, como por exemplo materiais que são usados para upgrades, como sucata de ferro, madeira e lona, que são exigidos e às vezes você vai até lugares só para procurar naufrágios. Também existem os tesouros, que podem ser encontrados e vendidos por um bom dinheiro, além de itens de missão e até mesmo pessoas que podem viajar com você.
 
O barco pode ser equipado com equipamentos melhores para ajudar na exploração. No entanto, cada equipamento tem espaços próprios. Tem o das luzes, do motor, das redes e das varas de pesca. Você até pode colocar peixes no lugar desses equipamentos, mas não pode colocar esses equipamentos em outros lugares que não seja nessas áreas. Ou seja, se você for instalar um motor gigante, vai precisar atualizar seu barco até ele ter espaços o suficiente pra conseguir suportar.
É possível aprimorar as funcionalidades do barco para acessar locais mais remotos. Pois ele vai estar mais preparado. No começo o barco vai ser muito lento, e com uma iluminação fraca. Chegar a uma ilha distante pode levar vários dias, mas o problema é que cada noite traz seus perigos, e que dias sem dormir fazem as alucinações surgirem de dia mesmo, tipo uma tromba d'água que te persegue.
 
Esses elementos de administração são uma verdadeira delícia e me lembra outros jogos lovecraftianos com esse climinha de organizar elementos. Em especial Sunless Sea, que tem uma temática parecida, mas que é muito mais complexo, mas outras obras maravilhosa como o obscuro Darkwood, o mais do que viciante Eldritch, ou mesmo Cultist Simulator. Porém aqui a coisa é bem suave, não sendo um jogo ultra complexo e que rapidamente você domina toda mecânica. É gostoso de pegar e já jogar.
O jogo inclui uma história misteriosa para ser desvendada que torna a coisa ainda mais gostosa e misteriosa. Por exemplo, a faroleira, que de vez em quando desce do farol para conversar com você e é notável que ela já viu muitas coisas naquele lugar, ou as pessoas que só não querem comentar. O cara que usa magia oculta e que quer achar artefatos, e assim vai. Você vai ligando os pontos e entendendo a cultura do lugar.
 
Enfim tá aí um jogo maravilhoso de pesca, aventura e horror onde o jogador deve enfrentar forças incompreensíveis durante as jornadas marítimas noturnas e ao mesmo tempo sente a satisfação de ver seu navio ficar cada vez mais tunado. Em meio a tantos jogos de horror cósmicos e baseados nos Mitos de Cthulhu, é legal ver que Eresys não é o ápice de algo diferenciado. Não é à toa que se tornou um dos jogos mais vendidos da Steam rapidamente quando foi lançado e conseguiu atingir notas tão positivas. Recomendo demais!

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Lovecraft e o horror que se esconde no mar...
 
H.P. Lovecraft é um dos autores mais renomados do gênero de horror cósmico. Suas histórias, ambientadas em um universo sombrio, apresentam criaturas aterrorizantes e universos paralelos que causam medo e tensão em seus leitores. O autor explorou diversos temas, mas um dos mais recorrentes é o relacionado ao mar, litoral e oceano.

A relação de Lovecraft com o mar era intensa e inspiradora, já que ele cresceu na cidade de Providence, Rhode Island, que fica próxima do Oceano Atlântico. Ele podia ficar muitas horas na praia, admirando as ondas e o horizonte. Essa atmosfera marítima e mística foi fundamental para a construção de seu universo ficcional, os Mitos de Cthulhu.

O mar é uma das principais fontes de inspiração para as histórias de Lovecraft. Ele explorou as profundezas do oceano e criou seres aterrorizantes que habitam essas regiões desconhecidas. Cthulhu é um exemplo de criatura que habita as profundezas do oceano e é adorado por cultos místicos. O Necronomicon, um livro fictício criado por Lovecraft, é um importante artefato em suas histórias, que contém informações sobre seres antigos e poderosos que habitam as profundezas do oceano.

Os monstros aquáticos são uma das principais características das histórias de Lovecraft. Essas criaturas marinhas são descritas como horrores inomináveis, com tentáculos, escamas e garras afiadas. O autor explorou o terror aquático em histórias como "Dagon" e "A Sombra Sobre Innsmouth".

O misticismo e a religião também são elementos importantes em suas histórias. Lovecraft criou cultos místicos que adoram seres antigos e poderosos, como Cthulhu. Esses cultos realizam rituais macabros, que envolvem sacrifícios humanos e encantamentos sobrenaturais.

A arquitetura submarina é outra característica presente nas histórias de Lovecraft. O autor descreve cidades submersas, construídas por seres antigos e poderosos, que foram esquecidas ao longo dos anos. Essas cidades são habitadas por monstros aquáticos e seres sobrenaturais.

Lovecraft também explorou o terror psicológico em suas histórias. Ele criou personagens que são levados à insanidade após entrarem em contato com o sobrenatural. A escuridão, os monolitos e as cavernas subaquáticas são alguns dos elementos que contribuem para a construção do suspense e do medo nas histórias do autor.

A ideia de ilhas remotas e as ruínas submarinas também são cenários que aparecem com frequência em suas histórias. Isso porque o mar é naturalmente um ambiente misterioso com sua grandiosidade e o fato de que é algo que esconde muitas coisas aos olhos humanos, sendo fácil ficar impressionado e temer a imensidão do oceano.

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