Se você é fã de jogos de RPG e ama os Mitos de Cthulhu de H.P. Lovecraft, certamente vai se apaixonar pelo RPG de mesa Contos Inomináveis. Isso porque ele oferece uma perspectiva muito diferente do que costumamos ver nesse tipo de ambientação. Ao invés dos tradicionais mocinhos dos anos 20 e 30 que querem impedir o fim do mundo por criaturas além da imaginação que podem despertar, aqui, você está do outro lado e é um cultista que adora esses seres ancestrais!
Lançado originalmente em 2014 pela editora espanhola Nosolorol, o jogo foi feito por Manuel J. Sueiro Abad (Autor), Ricardo Dorda Laforet (Autor), Luis Barbero Núñez-Cacho (Autor), Borja Pindado Arribas (Ilustrador), Marga F. Donaire (Ilustrador), e obviamente chamou a atenção mundial, até que finalmente foi traduzido para o português em 2020 pela editora Buró, e tem conquistado fãs brasileiros desde então com sua proposta.
Existem vários RPGs que encantam com seus universos, como o maravilhoso RPG de Game of Thrones, que muita gente começa por lá por ser extremamente barato e fácil ou a maravilha que é o RPG de Dragon Age, que só a capa já faz os olhos brilharem. Mas tem outros que fogem da temática medieval e entre eles estão os lovecraftianos, com seu charme focado não na pancadaria, mas na investigação, inteligência e dedução, além do mistério e horror.
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Porém nem todos se passam nos anos 20 ou 30, existe sua própria subcategoria diferenciada. E ao contrário da maioria dos RPGs lovecraftianos, em Contos Inomináveis, os jogadores assumem o papel de cultistas, buscando aproveitar os poderes dos seres superiores, seja por terem ficados obcecados, seja por saberem que não têm chance e por isso querem ter uma chance de não enfrentar o inferno. 
Uma outra coisa que se destaca aqui, é o fato de que apesar da ambientação ser baseada nos Mitos de Cthulhu, a coisa não se passa passado, como grande parte dos jogos, onde é comum simular a época em que Lovecraft era vivo, e onde boa parte de seus contos é ambientada. Aqui a c oisa se passa na atualidade e isso acaba dando uma atmosfera peculiar à coisa, com esse climinha urbano moderno, afinal pode ser sinistra a ideia de que nos becos da cidade, alguém pode estar fazendo um ritual macabro.
O livro de Contos Inomináveis tem quase 300 páginas em sua versão brasileira, e tem um baita acabamento luxuoso, contando com capa dura e está repleto de ilustrações, sendo completamente colorido! Além disso, tem vários suplementos também lançados em português que deixam o universo ainda mais robusto e dá aquela abertura pra possibilidades com a presença de tecnologia.
O livro de Contos Inomináveis tem quase 300 páginas em sua versão brasileira, e tem um baita acabamento luxuoso, contando com capa dura e está repleto de ilustrações, sendo completamente colorido! Além disso, tem vários suplementos também lançados em português que deixam o universo ainda mais robusto e dá aquela abertura pra possibilidades com a presença de tecnologia.
Esse RPG de Mesa ainda conta com um bestiário, que inclui alguns dos monstros típicos do universo de Lovecraft e já conhecido pelos fãs, mas também adiciona algumas criaturas criadas especificamente para o jogo. Isso é perfeito tanto para quem já conhece, quanto para novatos, pois não precisam ficar inventando coisas o tempo todo e é possível ter acesso a detalhes rapidamente sobre criaturas do horror cósmico.
O livro também inclui duas aventuras curtas e introdutórias para ajudar os jogadores a aprenderem as regras e se familiarizarem com a ambientação. Com o apelo a personagens tão extremos, os jogadores acabam sendo fortemente influenciadores a criarem protagonistas bem definidos e que desenvolvem uma personalidade rapidamente graças ao sistema de regras, o que torna o jogo ainda mais imersivo e consequentemente emocionante.
Uma coisa que certamente vai chamar a atenção de quem gosta de ideia de elementos mágicos ligados ao ocultismo, é que o jogo não apresenta magia no sentido tradicional, mas habilidades sobrenaturais que podem ser consideradas magia. Apesar de ter algumas coisas mais visualmente cabulosas, tem coisas que são como entender uma língua antiga que não foi feitas por humanos.
O livro também inclui duas aventuras curtas e introdutórias para ajudar os jogadores a aprenderem as regras e se familiarizarem com a ambientação. Com o apelo a personagens tão extremos, os jogadores acabam sendo fortemente influenciadores a criarem protagonistas bem definidos e que desenvolvem uma personalidade rapidamente graças ao sistema de regras, o que torna o jogo ainda mais imersivo e consequentemente emocionante.
Isso é uma característica interessante do jogo, já que coloca os jogadores em um universo mais realista e tecnológico, ao mesmo tempo em que mantém a essência dos Mitos de Cthulhu. Porém, certamente uma coisa que os fãs de Horror Cósmico sabem muito bem, é que tudo tem um preço. Então, existe um preço em sanidade e aos poucos os personagens que têm magia, vão enlouquecendo!
Então fica a dica! Se você é fã de RPGs lovecraftianos e quer experimentar algo diferente, Contos Inomináveis é uma excelente opção. Com uma ambientação sombria que pode gerar histórias intrigantes e até mesmo assustadoras, personagens bem definidos e um sistema de regras adaptado para ser o mais atmosférico possível, o jogo é garantia de muita diversão.
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O horror cósmico e RPG de Mesa de mãos dadas
Desde a sua criação, o RPG de Mesa tem sido um meio de contar histórias incríveis, imersas em mundos fantásticos e personagens memoráveis. E um gênero que tem caído muito bem nesse cenário é o horror cósmico, especialmente o universo de Cthulhu, criado pelo escritor americano H.P. Lovecraft.
O horror cósmico é um subgênero do horror que tem como principal característica a presença de entidades cósmicas e seres de poder imensurável que são capazes de causar terror e loucura em quem os contempla. Esses seres são muitas vezes incompreensíveis e inimagináveis para a mente humana, e sua mera presença é capaz de distorcer a realidade.
No universo de Cthulhu, os jogadores assumem o papel de investigadores do sobrenatural, que buscam desvendar mistérios e enfrentar cultos que adoram as entidades cósmicas ou mesmo ser um desses adoradores, como o caso de Cultos Inomináveis. Eles enfrentam monstros abomináveis, desvendam profecias e rituais sinistros, enquanto tentam manter a sanidade em meio a todo o terror e misticismo.
O mestre é o responsável por conduzir a narrativa, criando o cenário e a ambientação que os jogadores vão enfrentar. Ele utiliza um livro de regras para definir como as ações dos jogadores serão resolvidas, por meio de rolagens de dados que podem mudar completamente o rumo da história. Cada jogador também tem uma ficha de personagem, que descreve suas habilidades e características e vão fazendo alterações e mudanças (boas ou ruins) na medida em que a história avança.
Alguns jogos de RPG de mesa que usam o universo de Cthulhu incluem "Call of Cthulhu" (1981), "Delta Green" (1997), "Trail of Cthulhu" (2008) e "Cthulhu Dark" (2017). Todos eles têm em comum a investigação de mistérios envolvendo o universo Lovecraftiano, lidando com magia negra, enigmas arcanos, livros malditos e masmorras sombrias.
Os jogadores devem estar preparados para enfrentar todo tipo de horror, desde assombrações e aberrações até criaturas vindas de outros planos sobrenaturais e dimensões paralelas. Eles também podem se deparar com poderes ocultos e maldições que podem transformar suas vidas em verdadeiros pesadelos.
A narrativa desses jogos é cheia de suspense, com um foco menor na ação de combates diretos, mas podendo ter coisas como perseguições, correria, e claro, fantasia, mas também inclui elementos de terror psicológico e horror gótico. Os jogadores são constantemente confrontados com o desconhecido, o que pode levá-los à loucura. A magia é uma parte importante da história, mas também é vista como uma força perigosa e corruptível.
Também costuma ter vários artefatos e seres conhecidos desses universos, como o Necronomicon, um livro maldito que contém informações sobre as entidades cósmicas, é uma presença constante nesses jogos. As profecias e rituais envolvendo essas entidades são outro tema recorrente. Os jogadores devem usar sua astúcia e inteligência para desvendar esses enigmas e evitar que o pior aconteça.
O horror cósmico é um subgênero do horror que tem como principal característica a presença de entidades cósmicas e seres de poder imensurável que são capazes de causar terror e loucura em quem os contempla. Esses seres são muitas vezes incompreensíveis e inimagináveis para a mente humana, e sua mera presença é capaz de distorcer a realidade.
No universo de Cthulhu, os jogadores assumem o papel de investigadores do sobrenatural, que buscam desvendar mistérios e enfrentar cultos que adoram as entidades cósmicas ou mesmo ser um desses adoradores, como o caso de Cultos Inomináveis. Eles enfrentam monstros abomináveis, desvendam profecias e rituais sinistros, enquanto tentam manter a sanidade em meio a todo o terror e misticismo.
O mestre é o responsável por conduzir a narrativa, criando o cenário e a ambientação que os jogadores vão enfrentar. Ele utiliza um livro de regras para definir como as ações dos jogadores serão resolvidas, por meio de rolagens de dados que podem mudar completamente o rumo da história. Cada jogador também tem uma ficha de personagem, que descreve suas habilidades e características e vão fazendo alterações e mudanças (boas ou ruins) na medida em que a história avança.
Alguns jogos de RPG de mesa que usam o universo de Cthulhu incluem "Call of Cthulhu" (1981), "Delta Green" (1997), "Trail of Cthulhu" (2008) e "Cthulhu Dark" (2017). Todos eles têm em comum a investigação de mistérios envolvendo o universo Lovecraftiano, lidando com magia negra, enigmas arcanos, livros malditos e masmorras sombrias.
Os jogadores devem estar preparados para enfrentar todo tipo de horror, desde assombrações e aberrações até criaturas vindas de outros planos sobrenaturais e dimensões paralelas. Eles também podem se deparar com poderes ocultos e maldições que podem transformar suas vidas em verdadeiros pesadelos.
A narrativa desses jogos é cheia de suspense, com um foco menor na ação de combates diretos, mas podendo ter coisas como perseguições, correria, e claro, fantasia, mas também inclui elementos de terror psicológico e horror gótico. Os jogadores são constantemente confrontados com o desconhecido, o que pode levá-los à loucura. A magia é uma parte importante da história, mas também é vista como uma força perigosa e corruptível.
Também costuma ter vários artefatos e seres conhecidos desses universos, como o Necronomicon, um livro maldito que contém informações sobre as entidades cósmicas, é uma presença constante nesses jogos. As profecias e rituais envolvendo essas entidades são outro tema recorrente. Os jogadores devem usar sua astúcia e inteligência para desvendar esses enigmas e evitar que o pior aconteça.
Esse é um tipo de RPG que acaba sendo muito diferenciados exatamente pelos elementos investigativos e como algo pode ser extremamente caótico. Para muitos jogadores essa ideia pode assustar um pouco, por serem acostumados a RPGs medievais com muita ação, mas quando sentem o gostinho do horror e mistério, pode se tornar algo verdadeiramente viciante.
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