Já adianto que você pode pegar Outpath: First Journey de graça nesse link, sendo um jogo de requisitos mínimos baixos e certamente vai se encantar demais com a experiência relaxante e sensação de satisfação ao ver suas pequenas ilhas crescendo e ficando cada vez mais robustas. Sempre falo sobre esses jogos bonitinhos aqui no Blog Nerd Maldito, mas esse junta beleza, satisfação e ainda no preço perfeito (grátis, hahaha), sem precisar pegar um PC Gamer Tunado.
Existiu uma época em que diriam ser impossível ver um jogo indie concorrendo em um evento como a The Game Award para jogo do ano, como foi com Stray concorrendo com Elden Ring e God of War Ragnarok para o prêmio GOTY na edição 2022. Até a Nintendo já chegou a comprar briga em 2011 quando o ex-presidente da filial americana, Reggie Fils-Aimé, disse não ter interesse em desenvolvedores de garagem. Mas hoje em dia a coisa mudou demais e cada RPG eletrônico, jogo multijogador simples ou roguelike, tem potencial para ser super valorizado.
O negócio é que antigamente a tendência era a terem jogos com gráficos cada vez melhores, e com a divulgação limitada, jogos como Five Nights at Freddy's, Stumble Guys e Dandara, eram admirados apenas por quem vivia em fóruns da internet e tinha a mente aberta, ou tinha um PC tão ruim, que não via alternativa a não ser abrir a mente e enxergar além do que a Playstation Network tinha a oferecer. Mas felizmente os tempos mudaram e graças a isso, jogos como Outpath: First Journey, tiveram a chance de brilhar!
Esse é na verdade um mini jogo, sendo prólogo de "Outpath", que é a versão completa do jogo. Me surpreendi porque pensei que era a experiência seria a de uma pequena demo rapidinha. Mas a verdade é que é algo enorme, que dá pra se divertir bastante com a quantidade de conteúdo presente. A grande limitação mesmo é a presença de apenas dois biomas.
É muito difícil não pensar em Minecraft ao olhar para esse jogo, parecendo um mod para ficar mais fofinho, com cores mais vivas e maior presença de elementos em pixel art. No entanto ele é descrito em sua página como algo que foi inspirado por Satisfactory, Forager e o ciclo de gameplay de jogos do tipo clicker/idle .
No começo você tem apenas uma pequena ilha muito limitada, mas com árvores, rochas, grama e etc. Além de um altar onde você pode fazer oferendas. Enquanto coleta recursos, você vai ganhando experiência e deve escolher como gastar ela. Você pode usar na mesa de pesquisa pra descobrir como fazer novas coisas, ou pode colocar no altar e expandir a ilha, ou liberar a próxima com um bioma diferente e a possibilidade de se teletransportar.
Esse é daquele tipo de jogo que pode até atrair os fãs de jogos como Terraria, mas acho que a proposta é muito mais pra algo relaxante. Causa uma satisfação enorme, ver a coisa crescer. Não digo que seja algo relaxante como Journey, mas sim uma experiência que acaba se tornando muito íntima e pessoal, com você no seu cantinho.
Você escolhe como seguir, podendo ser muito agradável se manter apenas com a ilha pequena, mas tentar construir o máximo de bancadas que vão te ajudar e improvisar ferramentas. Ou talvez você queira já de primeira aumentar bastante a coisa, mas desenvolvendo menos tecnologia para usufruir dela enquanto joga, já que a mesma experiência que você usa no altar, é usada para ter novas tecnologias.Você monta sua estratégia.
Enquanto existem jogos como Cuphead e os tão conhecidos jogos do gênero soulslike, que levam o nível de dificuldade ao limite. Esse aqui é um game indie de PC que você logo percebe que pode ficar jogando por horas e se sentindo bem aconchegado em sua ilha no meio do mar. É bem emocionante ver aquela ilhazinha distante da sua e começar a se perguntar o que tem lá e como você vai chegar lá.
Você fabrica uma série de coisas, indo desde ferramentas com materiais mais fortes, que vão te permitir coletar recursos de forma mais rápida, até itens mágicos e aparelhos que vão automatizar a extração de recursos, não exigindo que você tenha que ficar ali, assim permitindo que você deixe certas coisas serem feitas sozinhas pra você. O jogo ainda te dá m muita liberdade de andar na parede pra cima e para os lados, se movendo muito rápido pelo cenário todo.
Esse é um verdadeiro fruto da perseverança do mundo indie, daqueles títulos que na época do Xbox One e Playstation 4 começaram a engatinhar nos consoles, mas que no PC, estouraram bem antes, quando a Steam abriu para a publicação de indies, e a facilidade de acesso a engines como a Unreal, GameMaker Studio e Unity, somada aos youtubers, tornaram algo desejável. Afinal, antigamente jogos pequenos eram coisas como Grand Theft Auto: Chinatown Wars, e aqui temos um jogo que mistura o visual notavelmente indie, com uma jogabilidade que para muitos agradaria mais que um Triplo A.
Naturalmente ele tem suas limitações, visto que foi projetado realmente para ser o prólogo de outro jogo, mas eu não sei se seria adequado caracterizar ele como demo. Claro que não deve ser colocado lado a lado pra encarar indies como Celeste ou Friday Night Funkin', mas ainda assim, acho que tem força o suficiente pra superar muitos jogos "completos".
Enfim, tá aí um jogo de PC bem levinho que roda em qualquer computador velho, não precisando ficar recorrendo ao now.gg. É realmente relaxante explorar uma pequena ilha com seu personagem, achar animais como galinhas, vacas, tartarugas e até coisinhas estranhas como slimes, coletar recursos, criar coisas e automatizar elas. Infelizmente não tem legenda em português brasileiro e nem de Portugal. Mas não é muito complexo, é um jogo muito intuitivo. Você pode fazer o download de Outpath: First Journey grátis na Steam.
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