Em resumo rápido, um SSD (Solid State Drive) é uma unidade de armazenamento como o HD (Hard Disk), então ao invés de você instalar as coisas no HD, você instala no SSD. A diferença é que a velocidade do SSD é cabulosamente mais alta e traz vantagens extras por não ter partes mecânicas como o HD. O resultado é uma unidade que faz ZERO barulho, esquenta bem menos porque não tem nada se movendo dentro dela e economiza energia também graças a isso, além de ser um alívio absurdo para notebooks, já que poupa bateria adoidado.
Eu assumo que o que mais me atrai em um SSD é uma coisa bem boba até, que é ligar o PC em segundos. Eu já tive PC que levava mais de 10 minutos pra ligar e eu acordava, ligava e voltava a me deitar, ou simplesmente deixava o PC ligado por dias. Desligar pra sair era fora de cogitação, coisa que hoje em dia faço até pra ir na frente de casa, já que ao voltar, só vai ser clicar no botão e em segundos vai estar tudo ligado.
Mas claro, as vantagens vão muito além disso, já que essa velocidade se deve à transferência de dados absurdamente mais veloz e isso não é apenas para o sistema operacional, e sim para tudo, incluindo programas e jogos. E é aí que a coisa começou a ficar muito atraente. Por exemplo, você já deve ter ouvido falar do tal "SSD" do PS5, que é tão cabulosamente rápido que os jogos dele são menores que o do PS4, mesmo com gráficos muito superiores.
O motivo disso, é que os arquivos estão todos compactados, mas o SSD é tão rápido, que ele consegue descompactar arquivos gigantescos em um piscar de olhos, não precisando manter eles descompactados o tempo todo para agilizar a tela de loading. E claro, no PC o esquema funciona da mesma maneira, quanto mais rápida for a unidade de disco, mais rápido os arquivos vão ser transferidos e você vai jogar.
Só que chegamos a um ponto em que isso parou de ser um luxo e de repente se tornou recomendado. Com jogos cada vez mais pesados, os carregamentos passaram a ficar também cada vez maiores. E assim começamos a ver SSD nos requerimentos mínimos de vários jogos como Days Gone, Ghostwire Tokyo e S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl.
A coisa acabou acompanhando o quanto SSDs se tornaram acessíveis. Isso porque convenhamos, que antigamente era impossível pra um usuário comum, já que um mísero SSD de 64GB pagava um HD de 1TB, então quem é que ia comprar? Ou entusiastas, ou pessoas que realmente viam que mesmo com esse espaço mínimo, o benefício da velocidade do Windows ou Linux ligando já ia valer. Mas no geral, ninguém comprava.
Hoje em dia temos vários SSDs muito baratos, o que acaba sendo adequado para todo mundo, e o preço baixou muito até mesmo aquela versão M.2, que é aquela pequenininha encaixada deitadas em cima das placas mães e que a maioria dos notebooks atuais já vem com slot pra encaixar ela. O resultado não poderia ser outro.
Naturalmente é lógico que esse é o tipo de coisa que a exigência é mais para jogos Triplo A e o mundo é grandioso demais e cheio de detalhes. No caso de jogos Duplo A pra baixo, se o jogo exige um SSD, ou é um Duplo A de altíssimo nível que acabou ficando pesado, ou é um jogo que a desenvolvedora é tão preguiçosa que não quis otimizar, ao invés disso mandou o jogador se virar com um equipamento bom.
Mas no geral, é o tipo de item que os anos passaram e as pessoas foram criando coragem de experimentar, sendo muito complicado voltar a usar HD depois. Quando dei meu PC antigo para um primo meu, eu comprei na época eu comprei um HD novo pra colocar, e cada reiniciada era uma nova tortura, hahaha. E vocês, usam SSD? Caso estejam afim de pegar um, tem muita opção boa! Confira no link de afiliado Amazon:
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