Lançado originalmente em 1996, Resident Evil não demorou para se tornar uma verdadeira febre, saindo rapidamente do mundo dos jogos para outras mídias, como é o caso da série de livros da saga, mas obviamente os próprios fãs não poderiam ficar quietos e eles mesmos passaram a adicionar coisas novas, indo desde o mundo dos demakes, como é o caso do maravilhoso Bio Evil, até algo mais próximo do oficial, como o ressurgimento da versão perdida do jogo para Game Boy Color. E lógico, não podiam deixar de alterar os arquivos originais.
Uma versão "Corte do Diretor" ou "Director's Cut", é o tipo de edição que é lançada após o lançamento original de algo, seja filme, livro, jogo. Essa versão dá a liberdade criativa ao diretor da coisa, sem a interferência da editora, que costuma se meter para adicionar ou retirar coisas que se encaixem melhor com as tendências. Mas também é um jogo de marketing para publicadoras conseguirem mais dinheiro em cima de uma obra, então nem sempre é exatamente uma liberdade criativa a mais.
Em 1997 foi lançado "Resident Evil:Director's Cut", que além de dar suporte a dual shock com os direcionais analógicos, também tinha uma série de mudancinhas com um modo chamado "Arrange Mode". Ele também servia como uma forma de segurar a onda dos fãs que estavam começando a ficar frustrados com o atraso de Resident Evil 2.
Porém, através das décadas, os fãs continuaram a espremer mais e mais e 25 anos depois, modders vasculharam os arquivos do jogo e lançaram um patch para o jogo original chamado de "True Director's Cut", e que adiciona um monte de coisas, inclusive destravar conteúdo exclusivo da versão japonesa na versão ocidental, tendo CGI's sem censura, munições onde não tinha, trilha sonora especial, redução da censura e violência gráfica em geral, abertura colorida e outras coisas. Aqui algumas diferenças entre versões:
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