A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft foi sem dúvidas uma das revelações que mais mexeu com a indústria do entretenimento. Mas o grande drama acabou se mostrando forte mesmo por parte da Sony fazendo revelações que levaram fanboys à loucura. No entanto, também tiveram empresas que apoiaram a coisa, e uma delas foi a Meta, a dona do Facebook.
A Sony foi definitivamente contra, afirmando que isso poderia prejudicar seu negócio. E um exemplo de como demonstrou com força a oposição, foi quando Phil Spencer, chefe do Xbox, comentou que além de manter os acordos que a Activision tinha com a Playstation, de lançar alguns jogos da franquia Call of Duty, ainda iria manter a franquia no console da rival por alguns anos além do acordo. E em resposta, Jim Ryan, CEO da PlayStation, se mostrou nada feliz, comentando:
"Eu não pretendia comentar sobre isso por
ser uma discussão de negócios privada, mas sinto a necessidade de
esclarecer as coisas, porque Phil Spencer trouxe isso para o fórum
público."
"A Microsoft ofereceu manter Call of Duty no PlayStation por três anos após o término do atual acordo entre a Activision e a Sony. Após quase 20 anos de Call of Duty no PlayStation, sua proposta foi inadequada em muitos níveis e não levou em conta o impacto em nossos jogadores.
Queremos garantir que os jogadores de PlayStation continuem tendo a experiência de Call of Duty da mais alta qualidade, e a proposta da Microsoft mina esse princípio."
Com a força que a franquia criou ao longo dos anos com os fãs de Playstation, acabou se tornando algo muito importante para a Sony, e o anúncio da aquisição também projetou uma gigantesca sobra do perigo. Afinal de contas se a fortuna que COD gerou em vendas no Playstation não fosse mais possível, será que os jogadores viciados de Playstation deixariam de jogar só porque não tem na plataforma? Ou será que comprariam um Xbox?
Curiosamente, as notícias mais reveladoras sobre a aquisição saíram exatamente do Brasil! Isso porque o nosso país também decidiu investigar para ver se aceitava a compra ou se a Microsoft teria que se adaptar de alguma forma pra ser aceita em nosso país. E os documentos do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) tinham uma tonelada de coisas. Uma das empresas ouvidas foi a dona do Facebook, a Meta, que foi bem diferente da Sony.A empresa de Mark Zuckerberg comentou:
"O mercado de videogames está se enriquecendo com novos protagonistas
como Amazon Luna e Netflix Games, demonstrando que esse setor ainda
oferece muitas possibilidades para novos editores e distribuidores. Além
disso, jogos em nuvem e serviços conectados ao mercado digital
permitirão quebrar as barreiras entre plataformas, dando a todos aqueles
que possuem uma simples conexão à internet a oportunidade de jogar seus
títulos favoritos sem a necessidade de permanecer ancorados em um único
dispositivo físico [consoles]."
No fim das contas, a Sony foi a que realmente acabou pegando pesado com a coisa por ser a mais afetada. Algumas empresas simplesmente não estavam nem aí e outras acharam isso tão pequeno que chegaram até a esnobar a coisa. Um exemplo foi a Take-Two dizendo que a Microsoft viraria uma superpotência como ela.
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