Em meio a uma tonelada de jogos de fantasia, de vez em quando acabam surgindo alguns que contam com algum charme especial. E Flintlock: The Siege of Dawn é um jogo que teve um certo destaque quando foi apresentado ao público. Isso porque apesar da obra da A44 Games notavelmente estava mais para um jogo Duplo AA, mas ainda assim tinha um charme próprio pra mostrar.
Nem toda desenvolvedora tem dinheiro o suficiente para lançar um jogo Triplo A como The Witcher 3, com um orçamento extremamente pesado, mas existe uma grande ambição que muitas vezes faz com que seja fácil ver desenvolvedores tentando fazer algo que não conseguem e gerando apenas mais um jogo medieval genérico em mundo aberto.
Felizmente, vez ou outra aparecem alguns que mostram um esforço para ter no mínimo alguma personalidade própria, seja pelo mundo tão peculiar, como The Tecnomancer e Vampyr, que apresentam mundos muito próprios, apesar de suas óbvias limitações de Duplo A, seja pela apelação para algo diferenciado como o polêmico I, Inquisitor.
Flintlock: The Siege of Dawn foi um dos jogos que se destacou por mostrar um mundo que tem um visual próprio, puxando fortes elementos de um ambiente de deserto, ao invés de meramente tentar ser outro jogo de fantasia medieval com as típicas construções da idade média. E somente essa escolha sozinha já foi o suficiente para dar um ar próprio à coisa.
Mas além disso, o fato de terem feito um RPG de Ação com toda a movimentação livre foi com certeza algo que acabou sendo muito falado entre jogadores. Isso se intensificou ainda mais com o fato de que parte dessa liberdade acaba indo mais além e permitindo que o jogador voe pelo mundo aberto apresentado.
A combinação disso resultou em uma fórmula que é no mínimo peculiar. Naturalmente não é o primeiro jogo a usar um ambiente desértico, pois já vimos em outros jogos como Son of Nor e Conan Exiles. Porém só o fato de tentar seguir algo diferente, ao invés do tão desgastado medieval padrão, já acabou dando um brilho muito maior à coisa. Confira:
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