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Ocean's Heart | Para aquecer o coração dos amantes de Zelda

E aqui está um daqueles jogos que bati os olhos e me apaixonei pelo visual. É uma obra que teve o lançamento tímido, sem muita falação, mas que na hora que você joga uma screenshot em redes sociais, imediatamente as pessoas já começam a perguntar o que é. E obviamente consegue mexer muito com os fãs de Zelda, afinal de contas não vamos fingir que não é óbvio que o jogo não é um clone, né?

Aqui você assume o controle de Tília, uma jovem que está sendo treinada para entrar em um grupo de elite focado em proteger os cidadãos do lugar. A vida é tranquila e ela mora com a família, que mantém negócios em uma taverna, no entanto um ataque pirata muda sua vida. Seu pai parte em busca de uma mulher sequestrada e seis meses se passam sem que ele dê mais sinal de vida. A garota não tem alternativa a não ser ela mesma partir.
Vamos começar pelo mais óbvio, que é o visual desse jogo. Lindo, maravilhoso e uma inspiração absurda nos jogos da franquia Zelda em 2D. Durante as lives que fiz no Twitch, foram frequentes as afirmações de que parecia com The Legend of Zelda: A Link to the Past, de Super Nintendo o que obviamente é verdade, mas ao dar uma olhadinha em screenshots, vi que em termos de comparação, se aproxima mais do Minish Cap de Game Boy Advance.

Porém não é porque é cópia que tem que ser inferior né? E nesse caso aqui, o visual é uma das coisas que com certeza chamam mais a atenção. Tudo é tudo tão bem feito, o visual pixelizado é sim simples, mas o criador usou bem a composição geral dos cenários e personagens, apresentando algo menos detalhado, mas também menos poluído visualmente e muito elegante. Facilmente eu o colocaria na lista de 100 jogos com belíssimos visuais 2D.
A jogabilidade é extremamente simples, sendo assim não tem nada de muito inovador. É um jogo que acaba ficando mais interessante para quem quer algo nostálgico e tranquilo do que para jogadores que estão procurando por inovação. Não é como se tivessem pego Zelda e melhorado, aqui usaram toda a coisa básica mesmo de andar, usar a espada, usar feitições, resolver enigmas, fazer missões alternativas, etc... Coisa que muitos jogos bem mais antigos, tipo Dink Smallwood já fizeram.

Acho que é importante falar que o jogo é simples assim, pois aqueles que apenas se encantarem pelo visual, podem acabar criando uma expectativa de algo mais aprofundado, no entanto não é bem assim que a coisa funciona. Esse aqui é para quem não liga de usar mecânicas muito antigas e apenas quer se divertir de forma simples, fazendo coisas simples. Nada de um Death Stranding da vida. É notável que nem ao menos tentaram fazer diferente.
 
Então a mecânica aqui basicamente é explorar o mundo, atacar, coletar objetos ou plantas, que podem ou não deixar um item embaixo, usar magias que você vai coletando na medida em que avança e pode equipar na personagem. Você tem uma série de itens que deve administrar, sejam consumíveis, sejam utilizáveis. Alguns exigem que você fabrique mais unidades e pra isso requer ingredientes que você pode vender pra comprar itens prontos ou fazer upgrades no ferreiro.

Por outro lado não quer dizer que o jogo seja ruim e se você consegue encarar a simplicidade, pode acabar se apaixonando por outros elementos, e não estou falando apenas dos gráficos, mas coisas como o humor, as coisas escondidas ou mesmo como os NPC's e a sociedade do mundo do jogo foi surpreendentemente bem escrita, te sentir que está mesmo atravessando lugares onde existem pessoas vivendo suas vidas mesmo.
Por exemplo, eu nunca imaginei que iria enfrentar dilemas morais no jogo, como o mistério do "Polvo Fantasma" que invadia escritórios de mercadores e manchava suas anotações com tintas. Ao descobrir o que está acontecendo, você logo tem que fazer uma escolha e ela realmente muda o desfecho da história, o que é bem legal, já que até jogos Triplo A colocam opções de escolha que no fim das contas não mudam nada.

Aliás, eu gostei muito das missões alternativas que estão no lugar, especialmente porque a Tília é realmente um tipo de aprendiz de aventureira, desde criança ela está sendo treinada para saber lutar. E assim é possível ir até a taverna, ver alguns bilhetes e aceitar investigar algumas histórias para ver o que está acontecendo no mundo.
E ainda conta com os locais secretos do mundo, que também dão aquele toque mais robusto também nas áreas selvagens, como por exemplo partes que você precisa estourar o caminho para poder passar e então ter acesso a determinadas cavernas que normalmente ficariam bloqueadas por completo. É o tipo de detalhe que adiciona uma profundidade maior ao universo.

 
Enfim, Ocean's Heart é um jogo bem bacana como passatempo, não é algo inovador, mas é uma experiência agradável. Uma curiosidade é que é do mesmo criador de Yarntown, aquela versão 2D de Bloodborne. Recomendo sempre dar uma olhadinha no preço dele na Greenman Gaming antes de comprar na loja direta, algumas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e sempre lembre de olhar os cupons de desconto que eles espalham pelo site, que deixa a coisa mais barata ainda, dê uma conferida aqui.

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