Existem alguns jogos que ficam polêmicos por alguma besteirinha aqui e ali, às vezes ninguém viu e só depois que se popularizou é que notam algo, mas tem outros jogos que parece que existe um esforço cabulosamente grande para ser o mais polêmico possível. E esse é bem o caso de Jesus Strikes Back, que notavelmente atira pra todos os lados e deixa meio confusa a eterna briga entre Direita e Esquerda.
Na história, o ano é 2028 e dois satanistas homossexuais reptilianos bilionários dominam os Estados Unidos e o mundo! O presidente George Sorrows (George Soros) e o vice Mark Cuckerberg (Mark Zuckerberg). Eles aplicam um regime comunista que faz com que milhões morram, destruindo a economia e liberdade de expressão. 74853769 novos gêneros são legalizados.
Mas esse é só o começo! Um exército de estrangeiros ilegais é colocado no país e logo começam a roubar e estuprar todo mundo. E para finalizar, todos os homens conservadores heterossexuais são condenados à morte em campos de concentração. Os que conseguiram fugir, começam a ser caçados e abatidos.
No entanto essa sequencia de coisas faz com que Jesus Cristo retorne à terra e a Nova Ordem Mundial tenta crucificá-lo após receberem a oferta de redenção. Isso acaba fazendo com que Jesus entre no meio de um tiroteio em que ele mal consegue fugir com vida e inicia uma fuga de um exército com grande diversidade de gênero e multicultural.
E assim, Jesus vê que não tem jeito e precisa partir para o plano B, reunindo os últimos homens heterossexuais que restam na terra para começar a matar os pecadores e libertar os condenados. Seus aliados são Tromp (Donald Trump), Dolph (Adolf Hitler), Pootin (Vladimir Putin), Napolion (Napoleão Bonaparte), Mussolino (Benito Mussolini), Bolselnoro (Jair Bolsonaro).
O maior inimigo da Nova Ordem Mundial, J.C, retorna à Terra como prometido há mais de 2000 anos. A visão do que a humanidade se tornou traz lágrimas aos seus olhos. Com paz em seu coração, J.C oferece à Nova Ordem Mundial a chance de se arrepender e deixar as pessoas irem. Sem surpresa, eles resistem e tentam crucificá-lo. Em um tiroteio mortal, J.C mal consegue escapar com vida. Ele se retira, perseguido por um exército diversificado e multicultural de gênero.
O mais normal de obras desse tipo é puxarem para um lado ou para o outro, tipo President Evil ou Bolsomito 2K18, mas quando tentam fazer algo geral, normalmente é uma zoeira concentrada pra tudo, tipo Street Fliper, porém Jesus Strikes Back é aquele tipo de coisa bizarra. Por um lado apresenta um monte de gente de esquerda morrendo, por outro quem tá matando é Jesus e ao lado de Hitler e Mussolini.
O resultado não podia ser outro, muita gritaria e ódio na internet e pessoas procurando a explicação sobre o que exatamente estão satirizando para saber se "podem" ou não apoiar o jogo. A desenvolvedora se descreve como criadora de jogos de sátira baseados na cultura política moderna, mas não se diz tender para nenhum lado. E aparentemente ela não se importa em tomar porrada, pois mesmo com a polêmica do jogo em 2019, lançou um remaster apenas um ano depois e também a sequencia Jesus Strikes Back 2: The Resurrection.
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