Um emulador faz uma simulação de algo físico de forma virtual, usando os recursos da máquina em que está sendo emulado. Um videogame tem suas peças próprias e essas peças não são as mesmas de um computador, mas tem coisas parecidas lá, então o emulador faz é fingir que aqueles recursos que o PC teme, são os mesmos do video game e assim quando o arquivo do jogo for lido pelo emulador, vai rodar o jogo. Esse também é o motivo de emulação ser tão pesada, mesmo pra jogos com visuais claramente inferiores ao que um computador é capaz de rodar, pois não é questão do gráfico do jogo, mas sim da gambiarra que tá fazendo ele rodar.
Um port é uma adaptação dele para outra plataforma. As desenvolvedoras não criam um jogo para cada plataforma que lançam, elas criam para uma delas, e depois quando vão lançar nas outras, a portam. E é por isso que em alguns jogos mais antigos vemos algumas bagaceiras como jogar no PC e aparecer os ícones de um controle de Playstation. É que foi um port muito mal trabalhado. É algo muito mais leve porque tem o código fonte do jogo e pode ser configurado pra sugar diretamente os recursos do PC.
Existem ports impecáveis e lindos demais e outros horrorosos. Dependem bastante da competência da empresa, e também do quanto a desenvolvedora se preocupou em programar um jogo com facilidade para ser portado. Algumas só pensam na plataforma inicial, o resultado é que na hora de adaptar, fica complicado e sai algo pesado, ainda mais pelo fato de que em boa parte das vezes nem é a desenvolvedora que faz, mas sim outra empresa que fica responsável e nem é familiarizada com o código.
Você pode ver a diferença de Dark Souls Prepare to Die Edition e Dark Souls Remastered. Ambos são o mesmo jogo, ambos são portados do console. No entanto é uma diferença cabulosa tanto no visual quanto na jogabilidade em geral. Simplesmente é bonito de ver o que o remastered se tornou e como o Prepare to Die Edition é só a bagaceira.
O jogo pronto é o resultado final, então é complicado ter acesso às ferramentas que o criaram, a não ser que a própria desenvolvedora os disponibilize, como foi o caso de Jedi Outcast, o que dá acesso a uma série de novas possibilidades, pois dá pra modificar ele, adicionando coisas novas e claro, faz o mundo dos mods explodir.
Porém com o passar dos anos e ferramentas mais elegantes, além de pessoas fuçando descontroladamente, coisas acontecem... E em 2019 alguém conseguiu descompilar o código de Mario 64. E em menos de um ano surgiu na internet o jogo em uma versão nativa para PC, rodando em 8k e usando Directx 12, superior mesmo ao que o Nintendo Switch consegue oferecer. Confiram:
Modificações Feitas
Rodando em 8K
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