Você já deve ter ouvido inúmeras histórias sobre bruxaria, e apesar de termos inúmeras histórias em tempos variados, como em A Bruxa e Salem, obviamente as da época da inquisição são as mais badaladas, onde a bruxaria estava em sua época de destaque para a humanidade e a popularidade da coisa nunca foi tão grande, porém completamente focada no lado assustador. E esse filme é focado exatamente nesse tempo!
A história se passa em uma pequena vila onde está rolando uma peste e a população está desesperada. Acusam uma moça de bruxaria e a abadia local a prende. Lá os monges administram os estoques de comida e resolvem os problemas gerais da população. Então passam a torturá-la para que confesse, mas ela se nega. Porém quando surge o cadáver de um dos monges, assassinado brutalmente, a igreja decide investigar e envia um inquisitor chamado Mateho, especializado em ver as coisas de forma racional.
Esse filme tem uma série de conceitos interessantes, pois apresenta um filme medieval com foco na investigação, mas que também é um filme de terror, o que é extremamente ousado, já que obras como O Caçador de Cabeças, são muito raras por ser um gênero pouco lucrativo para um investimento alto de adaptar um ambiente para a era medieval. Apesar de tudo existe uma certa mistureba de elementos que pode desagradar alguns, inclusive assumo que fiquei meio confuso no final do filme sobre o que exatamente aconteceu na bodega, pois a sensação é de múltiplos lados da "verdade".
Eu adoro demais esse conceito de local religioso amaldiçoado em um local isolado, e vez ou outra vemos algo assim como em Diablo 1 ou o filme A Freira. Nem sempre a coisa acaba dando certo, mas a proposta em si me agrada muito, e assim que vi do que se tratava, já me interessei bastante pela coisa, mas sem muita expectativa, até porque é um filme não muito conhecido, o que imediatamente leva ao pensamento de baixo orçamento.
Outra coisa que com certeza me atrai demais é a presença da peste em uma era medieval. Sou apaixonado por obras como A Máscara da Morte Rubra e A Plague Tale, e até mesmo algumas coisas que nem tem uma atmosfera pesada, mas sim muito atmosférica como Death Crown me causam aquela empolgação na hora de conferir. O motivo obviamente é que na hora que se fala de peste negra, é rápida a associação a Dark Fantasy, que é um gênero que caiu de amores.
A história se passa em uma pequena vila onde está rolando uma peste e a população está desesperada. Acusam uma moça de bruxaria e a abadia local a prende. Lá os monges administram os estoques de comida e resolvem os problemas gerais da população. Então passam a torturá-la para que confesse, mas ela se nega. Porém quando surge o cadáver de um dos monges, assassinado brutalmente, a igreja decide investigar e envia um inquisitor chamado Mateho, especializado em ver as coisas de forma racional.
Esse filme tem uma série de conceitos interessantes, pois apresenta um filme medieval com foco na investigação, mas que também é um filme de terror, o que é extremamente ousado, já que obras como O Caçador de Cabeças, são muito raras por ser um gênero pouco lucrativo para um investimento alto de adaptar um ambiente para a era medieval. Apesar de tudo existe uma certa mistureba de elementos que pode desagradar alguns, inclusive assumo que fiquei meio confuso no final do filme sobre o que exatamente aconteceu na bodega, pois a sensação é de múltiplos lados da "verdade".
Eu adoro demais esse conceito de local religioso amaldiçoado em um local isolado, e vez ou outra vemos algo assim como em Diablo 1 ou o filme A Freira. Nem sempre a coisa acaba dando certo, mas a proposta em si me agrada muito, e assim que vi do que se tratava, já me interessei bastante pela coisa, mas sem muita expectativa, até porque é um filme não muito conhecido, o que imediatamente leva ao pensamento de baixo orçamento.
Outra coisa que com certeza me atrai demais é a presença da peste em uma era medieval. Sou apaixonado por obras como A Máscara da Morte Rubra e A Plague Tale, e até mesmo algumas coisas que nem tem uma atmosfera pesada, mas sim muito atmosférica como Death Crown me causam aquela empolgação na hora de conferir. O motivo obviamente é que na hora que se fala de peste negra, é rápida a associação a Dark Fantasy, que é um gênero que caiu de amores.
Então aqui vi um kit quase perfeito, faltando apenas um orçamento mais decente, e apesar de contar com a presença do ator Kristian Nairn, que vive o Hodor de Game of Thrones, é apenas um detalhe que pode gerar aquela familiaridade para alguns, mas que no final das contas o orçamento ainda não é o de uma obra da HBO.
Por outro lado, não dá pra também afirmar que é um filme vagabundo por não ser um blockbuster. É uma obra bastante decente e você percebe bem que usaram da melhor maneira o orçamento, pois não parece aqueles universos medievais limitados em que todo mundo é cosplay. O negócio é que a história se passa toda na Abadia e mostra parte da vila, então isso deu uma bela aliviada.
O clima apresentado parece meio indeciso. Acho que o objetivo inicial era de ser um filme que do começo ao fim fosse aquela coisa de "Será que ela é ou não bruxa?", e uma explicação física para todos os acontecimentos misteriosos. No entanto a produção parece que não estava com muita paciência pra isso, e assim logo tacam os sonhos e alucinações, e elementos de horror no estilo macabrão não demoram a aparecer, com gritaria e correria.
Eu achei bacana a tentativa de diferenciar e não ser um filme muito previsível, mas você nota bem que parecem não ter acertado a receita no ponto. Não creio que ficou ruim, foi um ótimo tempo de entretenimento e o meu amigo que assistiu comigo também se agradou, porém ficou aquela sensaçãozinha de que poderia ser um filme surpreendente, mas tacaram as coisas de forma bagunçada demais.
Por outro lado, não dá pra também afirmar que é um filme vagabundo por não ser um blockbuster. É uma obra bastante decente e você percebe bem que usaram da melhor maneira o orçamento, pois não parece aqueles universos medievais limitados em que todo mundo é cosplay. O negócio é que a história se passa toda na Abadia e mostra parte da vila, então isso deu uma bela aliviada.
O clima apresentado parece meio indeciso. Acho que o objetivo inicial era de ser um filme que do começo ao fim fosse aquela coisa de "Será que ela é ou não bruxa?", e uma explicação física para todos os acontecimentos misteriosos. No entanto a produção parece que não estava com muita paciência pra isso, e assim logo tacam os sonhos e alucinações, e elementos de horror no estilo macabrão não demoram a aparecer, com gritaria e correria.
Eu achei bacana a tentativa de diferenciar e não ser um filme muito previsível, mas você nota bem que parecem não ter acertado a receita no ponto. Não creio que ficou ruim, foi um ótimo tempo de entretenimento e o meu amigo que assistiu comigo também se agradou, porém ficou aquela sensaçãozinha de que poderia ser um filme surpreendente, mas tacaram as coisas de forma bagunçada demais.
Enfim, eu acho que fãs de terror no geral vão gostar desse como uma obra que tem um charme próprio, mas também é notável que é o tipo de filme que tem potencial para fazer alguém não gostar muito exatamente por essa sensação de receita certa do jeito errado. Mas no geral achei agradável, eu gostaria de assistir outros filmes do tipo. Fica a dica pra aquela noite em que você não tiver nada pra ver.
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