Conheci esse jogo muito do nada, não ouvi falar dele durante o desenvolvimento e só fui realmente saber sobre quando estava à beira do lançamento. Ao assistir o trailer parecia algum simulador de andar nos primeiros segundos, mas não demorou nada pra prender minha atenção. Se você é fascinado por interpretação dos sonhos, gosta de ambientes surreais, puzzles e um toque macabro, esse jogo é pra você!
A história apresenta uma empresa especializada em melhorar a qualidade de vida das pessoas através de uma técnica inovadora que mexe com a psique humana através de uma técnica inovadora em que o paciente é colocado em estado de sonho lúcido enquanto uma equipe trabalha por trás e trata problemas como estresse e traumas. E claro que isso acaba dando uma treta né?
Você certamente já deve ter visto uma penca de obras relacionadas a sonhos em todos os tipos de mídia, animes como Paprika, filmes como A Hora do Pesadelo, jogos como Back to Bed, obras literárias como o Ciclo dos Sonhos e muito mais. Então a ideia em si não é muito inovadora. No entanto Superliminal acabou se destacando por pegar vários elementos de outras obras e juntá-los, criando uma experiência fantástica.
Acredito que a base do jogo tenha sido filmes como A Morte nos Sonhos e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, ambos sobre empresas com uma técnica inovadora que mexe com os sonhos das pessoas para aumentar a qualidade de vida. E à partir dessa base foi adicionado mecânicas semelhantes a alguns jogos conhecidos.
Pra começar, quando fui ver o trailer, já pensei imediatamente em The Stanley Parable, isso por causa da presença do narrador e o ambiente que é em uma empresa. Me pareceu ser uma obra bem humorada com esse climinha. Porém a verdade é que no jogo em si não temos um narrador, e sim a equipe médica por trás e se comunicando diretamente com você.
É nesse ponto que a coisa acaba parecendo mais com Portal, pois a equipe por trás é um tanto esculhambada. Começando pela médica que está te auxiliando inicialmente que tenta falar da forma mais técnica possível, inclusive coisas óbvias, o que acaba dando vontade de rir. E depois, quando você começa a se perder no ambiente de sonho, chega um médico falando algo como "Então... A gente não tem a mínima ideia de onde é que você tá..".
Mas não para nisso a semelhança com Portal, pois o jogo se passa em áreas separadas por portas que você não pode levar objetos de um ambiente para outro. Como para atravessar cada área você precisa resolver puzzles, é natural lembrar do jogo da Valve no fim das contas, pois há também a presença de uma mecânica diferenciada, que é a alteração de objetos dependendo de sua posição, e nesse ponto é onde lembra Layers of Fear.
Sabe quando você pega um objeto e olha ele bem de pertinho e ele cobre toda sua visão, mas se você afastá-lo pode ser algo bem pequeno? Esse jogo brinca com isso e ao pegar um objeto, o tamanho dele ao soltar vai depender do ângulo, e você tem telecinese (mover objetos com a mente), portanto pode vê-lo de muitos ângulos.
Dessa maneira um pequeno dado em sua mão pode se transformar em um gigantesco bloco que usa quase uma sala inteira, o que o torna perfeito para que você suba para alcançar certos lugares ou o passe por brechas minúsculas para alcançar outros. Mas isso é só parte da mecânica e a ideia de cenário surreal é constante.
Portanto você pode ver um objeto distante e quando chegar, ver que na verdade eram apenas uma pintura que naquele ângulo que você tava observando fazia parecer ser um objeto. Mas algumas pinturas dessas podem se tornar reais se você olha no ângulo certo e as pegar antes de se mover de novo. Ou o contrário, você pode colocar um objeto em cima de um botão pra abrir uma porta e ela não abrir, e ao tentar pegar o objeto de novo, ele ter sumido e virado uma pintura na parede.
Visualmente o jogo não é muito impressionante, porém achei um visual bem decente, muito adequado para a proposta. Os cenários variam entre ambientes de áreas de teste mesmo, portanto algo semelhante a um escritório e ambientes fora dessa área que podem ser de tudo, desde áreas sombrias até corredores e quartos elegantes.
Enfim, Superliminal é um jogo que me deu cinetose, o que não é uma surpresa, já que a mecânica é surreal demais, porém sem dúvidas um jogo especial com charme muito próprio. Recomendo sempre dar uma olhadinha no preço dele na Greenman Gaming antes de comprar na direto loja, algumas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e sempre lembre de olhar os cupons de desconto que eles espalham pelo site, que deixa a coisa mais barata ainda, dê uma conferida aqui.
É nesse ponto que a coisa acaba parecendo mais com Portal, pois a equipe por trás é um tanto esculhambada. Começando pela médica que está te auxiliando inicialmente que tenta falar da forma mais técnica possível, inclusive coisas óbvias, o que acaba dando vontade de rir. E depois, quando você começa a se perder no ambiente de sonho, chega um médico falando algo como "Então... A gente não tem a mínima ideia de onde é que você tá..".
Mas não para nisso a semelhança com Portal, pois o jogo se passa em áreas separadas por portas que você não pode levar objetos de um ambiente para outro. Como para atravessar cada área você precisa resolver puzzles, é natural lembrar do jogo da Valve no fim das contas, pois há também a presença de uma mecânica diferenciada, que é a alteração de objetos dependendo de sua posição, e nesse ponto é onde lembra Layers of Fear.
Sabe quando você pega um objeto e olha ele bem de pertinho e ele cobre toda sua visão, mas se você afastá-lo pode ser algo bem pequeno? Esse jogo brinca com isso e ao pegar um objeto, o tamanho dele ao soltar vai depender do ângulo, e você tem telecinese (mover objetos com a mente), portanto pode vê-lo de muitos ângulos.
Dessa maneira um pequeno dado em sua mão pode se transformar em um gigantesco bloco que usa quase uma sala inteira, o que o torna perfeito para que você suba para alcançar certos lugares ou o passe por brechas minúsculas para alcançar outros. Mas isso é só parte da mecânica e a ideia de cenário surreal é constante.
Portanto você pode ver um objeto distante e quando chegar, ver que na verdade eram apenas uma pintura que naquele ângulo que você tava observando fazia parecer ser um objeto. Mas algumas pinturas dessas podem se tornar reais se você olha no ângulo certo e as pegar antes de se mover de novo. Ou o contrário, você pode colocar um objeto em cima de um botão pra abrir uma porta e ela não abrir, e ao tentar pegar o objeto de novo, ele ter sumido e virado uma pintura na parede.
Visualmente o jogo não é muito impressionante, porém achei um visual bem decente, muito adequado para a proposta. Os cenários variam entre ambientes de áreas de teste mesmo, portanto algo semelhante a um escritório e ambientes fora dessa área que podem ser de tudo, desde áreas sombrias até corredores e quartos elegantes.
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