Quando se pensa na história do Japão, sem sombra de dúvidas um dos elementos mais marcantes são os ninjas. Inclusive até a década de 90 era muito mais usado do que os samurais, e naturalmente tem uma penca de obras interessantes sobre. Pixel Shinobi Nine Demons of Mamoru é uma dessas obras, que se destaca por ser um jogo de visual simpático, porém com uma mecânica e atmosfera muito profunda.
A história se passa em 1560 D.C, quando o reino do Japão perdeu o controle e isso fez com que a guerra interna acontecesse. O resultado são vilas sendo atacadas e clãs lutando entre si para assumir o controle. Você assume de um ninja que investiga o que exatamente está acontecendo, e o motivo de seu povo estar sendo dizimado.
Esse é um daqueles joguinhos que a princípio você fica encantado pelo visual tão bonito. Algo pixelizado, porém extremamente detalhado, com fundos bem feitos, movimentos variados, e uma boa quantidade de efeitos. No entanto ele acaba realmente sendo maravilhoso graças à sua mecânica tão variada.
Aliás, acho que esse povo de países próximos à região da Rússia devem ter uma verdadeira paixão pelo Japão pixels, pois The Friends of Ringo Ishikawa, que é uma desenvolvedora russa, também apresentou um jogo absurdamente atmosférico no Japão dos anos 90 e com um visual que chama a atenção. E aqui vemos novamente isso, com um desenvolvedor da Letônia que usa algo semelhante, porém no Japão antigo.
O jogo é uma mistura de gêneros e tem vários elementos, indo desde a mecânica de plataforma, até o gênero stealth. Algo muito legal, é que graças a essa variação, existem múltiplas formas de se terminar uma fase, e você escolhe a forma de jogar, podendo ser um verdadeiro ninja e agindo nas sombras, uma máquina de matar, ou alguém desesperado para chegar ao fim.
Ele tem uma mecânica que alguns jogos como Mercenary Kings usam, aquela de você fazer uma missão, mas depois voltar para sua base, onde pode falar com personagens, organizar seus itens e fazer aperfeiçoamentos. No caso, o que temos aqui é uma vila cheia de personagens que você pode conversar.
É possível melhorar as habilidades, que você tem que gastar pontos de experiência ganhos nas missões. A árvores de talentos é outra coisa que abre um leque de possibilidades para a forma de se jogar. É algo semelhante à árvore de Salt and Sanctuary, com aquele grande círculo que vai se abrindo à medida em que você segue um determinado rumo nas habilidades.
Com os comerciantes você pode comprar desde armas até itens consumíveis, as compras são feitas com moedas que você coleta dos inimigos mortos, baús encontrados nas fases ou dinheiro solto pelo lugar. Caso você seja mão de vaca, é possível também usar ingredientes coletados em fases para forjar itens em sua casa.
O universo do jogo é super maravilhoso, usando tanto de um período real com clima de guerra e ataques em vilas no Japão, como em Contos da Lua Vaga, quanto da mitologia japonesa, te colocando para enfrentar seres mitológicos como o Gashadokuro. Graças a isso, acaba parecendo com obras como Sekiro.
A história se passa em 1560 D.C, quando o reino do Japão perdeu o controle e isso fez com que a guerra interna acontecesse. O resultado são vilas sendo atacadas e clãs lutando entre si para assumir o controle. Você assume de um ninja que investiga o que exatamente está acontecendo, e o motivo de seu povo estar sendo dizimado.
Esse é um daqueles joguinhos que a princípio você fica encantado pelo visual tão bonito. Algo pixelizado, porém extremamente detalhado, com fundos bem feitos, movimentos variados, e uma boa quantidade de efeitos. No entanto ele acaba realmente sendo maravilhoso graças à sua mecânica tão variada.
Aliás, acho que esse povo de países próximos à região da Rússia devem ter uma verdadeira paixão pelo Japão pixels, pois The Friends of Ringo Ishikawa, que é uma desenvolvedora russa, também apresentou um jogo absurdamente atmosférico no Japão dos anos 90 e com um visual que chama a atenção. E aqui vemos novamente isso, com um desenvolvedor da Letônia que usa algo semelhante, porém no Japão antigo.
O jogo é uma mistura de gêneros e tem vários elementos, indo desde a mecânica de plataforma, até o gênero stealth. Algo muito legal, é que graças a essa variação, existem múltiplas formas de se terminar uma fase, e você escolhe a forma de jogar, podendo ser um verdadeiro ninja e agindo nas sombras, uma máquina de matar, ou alguém desesperado para chegar ao fim.
Ele tem uma mecânica que alguns jogos como Mercenary Kings usam, aquela de você fazer uma missão, mas depois voltar para sua base, onde pode falar com personagens, organizar seus itens e fazer aperfeiçoamentos. No caso, o que temos aqui é uma vila cheia de personagens que você pode conversar.
É possível melhorar as habilidades, que você tem que gastar pontos de experiência ganhos nas missões. A árvores de talentos é outra coisa que abre um leque de possibilidades para a forma de se jogar. É algo semelhante à árvore de Salt and Sanctuary, com aquele grande círculo que vai se abrindo à medida em que você segue um determinado rumo nas habilidades.
Com os comerciantes você pode comprar desde armas até itens consumíveis, as compras são feitas com moedas que você coleta dos inimigos mortos, baús encontrados nas fases ou dinheiro solto pelo lugar. Caso você seja mão de vaca, é possível também usar ingredientes coletados em fases para forjar itens em sua casa.
O universo do jogo é super maravilhoso, usando tanto de um período real com clima de guerra e ataques em vilas no Japão, como em Contos da Lua Vaga, quanto da mitologia japonesa, te colocando para enfrentar seres mitológicos como o Gashadokuro. Graças a isso, acaba parecendo com obras como Sekiro.
Nas fases tem uma boa variação de elementos como matinhos para ficar oculto, armadilhas que podem te matar, mas também podem matar inimigos, áreas ocultas que só se revelam quando você entra nelas (se você perceber que estão ali), bambus que se quebram com o combate, inimigos de classes diferentes, portas que precisam de chaves para serem abertas e etc.
Graças a esses elementos que deixam as fases robustas, você pode jogar de maneiras variadas, e ainda tem sistema de pontuação, como o tempo que geram ais experiência se você for rápido. Ou seja, pode ser que vá bem lento e oculto, rápido e visível, ou uma mistura dos dois. As fases têm ainda missões alternativas como cometer eliminações silenciosas, não ser visto, não perder mais da metade da vida, etc.
O combate e movimentação é lindo, jogar o gancho e subir rapidamente em lugares ou puxar inimigos com ele, usar armas diferentes, porém tendo que apertar mais botões simultaneamente no controle para simular a necessidade de habilidade, e etc. É bem legal e dá uma bela de uma liberdade para a pessoa.
A única coisa que eu não gostei muito foram os controles meio confusos, tipo colocar SELECT para sair, achei isso bem horrível, estar selecionando algo com os direcionais, daí ter que soltar o dedo pra voltar pra tela anterior. Isso sem contar com o fato de que em alguns lugares o "sair" muda para a tecla pra cima, como na casa do personagem, que nem dá pra andar e parece um menu, mas como é uma casa, tem que ser a tecla pra cima ao invés do select.
Enfim, ótimo jogo, visual lindão e mecânica bastante diferenciada. Com certeza é o tipo que consegue agradar muita gente. Recomendo sempre dar uma olhadinha no preço dele na Greenman Gaming antes de comprar na steam, às vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e sempre lembre de olhar os cupons de desconto que eles espalham pelo site, que deixa a coisa mais barata ainda, dê uma conferida aqui.
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