Histórias no submundo são naturalmente atraentes, e o melhor é que se adaptam aos mais variados tipos de ambientação. Em Borboleta Assassina, temos uma história tensa que se passa em um bairro da luz vermelha o Japão do fim do século 17. Já em Samurai Shirô, podemos ver as ações da Yakuza no Brasil. E até mesmo coisas inesperadas como no polêmico mangá Street Fighter Alpha, que aparece o Ryu protegendo uma carga de cocaína, uma das coisas mais "Street Fighter" já feitas, mas que provavelmente a Capcom jamais teria coragem de fazer hoje em dia de novo. E obviamente no mundo dos jogos indie, essa temática cai de forma fantástica!
Se você é do tipo que se atrai por jogos com histórias de psicopatas, pode ter um pouco de dificuldade de achar, por outro lado existe um gênero psicodélico que carrega um pouco dessa essência e vemos títulos como My Friend Pedro, Katana Zero e claro o já clássico Hotline Miami. Em Project Downfall temos mais um fruto desse universo psicodélico envolvendo demência.
O universo do jogo é bem bacana, se passa no futuro em um mundo com estética cyberpunk onde a União Europeia entrou em colapso e uma nova superpotência começa a engoli-la, a "Federação Novarussia", que já absorveu a Lutuânia, Polônia e Ucrânia, entre outros países. E no mundo existe esse impacto cultural com personagens falando outra língua. Gangues e policiais com abuso de poder estão por aí.
A trama se passa na mega-metrópole chamada Crimson Tide, que é localizado na frontreira entre a Polônia e Alemanha, misturando pessoas das duas culturas e sendo símbolo da Nova Ordem Mundial. No entanto o lugar que foi feito exatamente para se ter harmonia acaba sendo um baita ambiente de violência.
Você assume o papel de um cidadão de classe média que tem uma vida normal, mora em um apartamento legal, tem uma namorada chamada Olga e pega metrô diariamente para ir ao trabalho. E exatamente essa satisfação de viver tão bem faz com que o protagonista se sinta realmente grato e queira agradecer por isso de alguma forma, afinal de contas é um verdadeiro socialista! E assim começa a surtar... Começa a conversar com o próprio cérebro e durante a noite sai para caçar aqueles que julga escória da sociedade.
Sinceramente eu adorei a história desse jogo, achei muito bem desenvolvida. Normalmente jogos do tipo colocam histórias interessantes, porém é muito mais focado na parte psicológica da coisa do que no universo. Mas aqui é apresentado algo muito bem construído, que realmente te faz se sentir entrando em um ambiente muito maior.
A estética é algo semelhante ao estilo Seapunk, porém não sendo exatamente isso. É um toque psicodélico que lembra um passeio noturno por um ambiente underground. O que realmente é o que se acontecer aqui, já que você visita os locais barra pesada da cidade para dar um jeito na coisa por lá, fazendo uma bela limpa.
Um erro extremo que pode fazer você odiar esse jogo, é realmente achar que vai jogar Hotline Miami 3D. Algo que é fácil de acontecer, e que inclusive aconteceu comigo, no entanto felizmente consegui mergulhar na atmosfera. Porém sei bem que para alguém que já vai com essa expectativa pode ser bastante complicado tentar ver com outros olhos. Existe uma inspiração, mas o jogo acaba seguindo seu próprio caminho.
O negócio é que esse é mais um jogo de narrativa do que algo frenético, suas fases são no geral pequenas e podem não se muito satisfatórias, sendo que o desafio não é a quantidade de inimigos ou o tamanho da fase, mas sim a dificuldade de passar pelo lugar. Por exemplo, tem uma fase que é praticamente apenas um estacionamento de ônibus, porém tem uma gangue ali e você tem que matar todos e sair vivo, mas alguns tem ataques fatais e aí é preciso saber como fazer isso.
Outra coisa que pode incomodar fãs de Hotline Miami são os papos. Como o jogo é bastante imersivo no mundo, frequentemente há pausas para conversas, que no começo é fácil querer ler tudo, e por isso pode dar aquela sensação de que a cada dois passos aparece uma caixa de texto. Porém se você jogar pensando na história a coisa muda, além de que existe também a opção de não falar com as pessoas.
Essa opção inclusive nos leva a outro ponto interessante do jogo, que são caminhos diferentes e consequências dos seus atos. Isso permite ao jogador fazer sua própria trilha, ele pode sair por aí matando tudo que se mexe e fazendo inimigos, ou pode ser seletivo, além de poder também tentar rotas alternativas.
Uma mecânica que pode agradar algumas pessoas, mas que assumo que usei bem pouco, foi a possibilidade de ingerir uma pílula que desacelera o tempo, permitindo desviar de balas e dar ataques extremamente fortes que inclusive são capazes de arrancar portas , te permitindo passar por determinados lugares.
Enfim, Project Downfall é um jogo bacana, porém não é para qualquer um, a pessoa precisa estar com a mente aberta para se deixar emergir. E se quer comprar games sem gastar muito, dá pra conseguir keys baratinhas de diversos jogos da Steam,
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O negócio é que esse é mais um jogo de narrativa do que algo frenético, suas fases são no geral pequenas e podem não se muito satisfatórias, sendo que o desafio não é a quantidade de inimigos ou o tamanho da fase, mas sim a dificuldade de passar pelo lugar. Por exemplo, tem uma fase que é praticamente apenas um estacionamento de ônibus, porém tem uma gangue ali e você tem que matar todos e sair vivo, mas alguns tem ataques fatais e aí é preciso saber como fazer isso.
Outra coisa que pode incomodar fãs de Hotline Miami são os papos. Como o jogo é bastante imersivo no mundo, frequentemente há pausas para conversas, que no começo é fácil querer ler tudo, e por isso pode dar aquela sensação de que a cada dois passos aparece uma caixa de texto. Porém se você jogar pensando na história a coisa muda, além de que existe também a opção de não falar com as pessoas.
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A influência de Hotline Miami
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