Normalmente os fãs de estratégia estão associados às mentes por trás de grandes planos, enquanto a parte corporal fica para outros. E nos jogos isso costuma ser refletido, obras como Age of Empires 2 e Kingdom Wars 2 colocam o jogador para primeiro se preparar, observar, prever e então atacar. Enquanto jogos como Diablo 2 e Titan Quest tacam o jogador direto na treta. Lornsword Winter Chronicle é uma mistura dos dois gêneros.
Aqui você assume o papel de Corun Lan Ka, um guerreiro que vive com sua esposa e duas filhas, porém é chamado para a guerra em uma longa jornada onde deve entrar em muitos campos de batalha, com recursos escassos que precisam ser dominados para cada vitória.
Esse é um jogo que joguei com controle, e a jogabilidade realmente ficou perfeita. Normalmente jogos de estratégia são mais adequados de serem jogados com mouse. Mas como você controla um herói diretamente, acabei decidindo testar e realmente a coisa ficou perfeita e você rapidamente nota que foi feito para ser jogado assim.
Aqui tem os elementos de jogos de estratégia em tempo real mais comuns, você pode escolher onde construir estruturas e posicionar da forma que achar mais adequadas. Cada uma delas te gera certa vantagem. Pode ser uma torre que atira em inimigos que se aproximam, uma fazenda para gerar recursos, um altar que cura, uma estrutura de treino para te gerar guerreiros, e assim vai.
Mas, diferente da maioria dos jogos do gênero, você não tem um menu onde escolhe as estruturas. Ao invés disso foi feito algo curioso. Com seu personagem você chega em uma área e constrói a base de uma estrutura, e nessa base terão alguns botões, cada um deles é referente a um tipo de estrutura, assim você escolhe qual quer ativar e aquela base se tornará a estrutura escolhida.
Depois de pronta, ela passa a te gerar recursos, soldados ou proteção. Além disso também vai ter novos botões onde você pode fazer upgrades, como gerar mais recursos ou criar guerreiros mais poderosos. À medida em que você vai jogando, decide quando é melhor fazer um upgrade e o que é mais urgente.
Cada estrutura gera automaticamente recursos, então não é preciso interagir em uma área de treinamento para que novos guerreiros saiam, eles simplesmente vão saindo de tempo em tempo. Você pode se aproximar e chamá-los para te acompanhar. Depois pode se virar para a direção de uma base inimiga e apertar o botão de liberá-los, podendo ser um por um, ou todos de uma vez, e eles vão partir.
Enquanto estão com você, se movem muito mais rápido, te acompanhando inclusive correndo. Sozinhos vão aos poucos. Isso te permite mandar um grupo, voltar até a base, pegar novos, depois correr, acompanhar o primeiro grupo e mandar os novos juntos e ir formando uma multidão. Ou você pode ir diretamente com os que tem e atacar logo diretamente.
Você pode dar espadadas e tem algumas habilidades. Em certos cenários há artefatos que você pode equipar e vão te dar bônus. Se tiver mais de um, é possível guardar o anterior na sua base, e assim equipá-lo quando achar necessário. O seu personagem pode causar um verdadeiro estrago, mas quando se acumulam, os inimigos podem te matar rapidamente.
Graficamente o jogo é bastante bacana, existe um charme bastante especial nessa sensação de Action RPG, porém com a câmera tão mais distante, você se sente realmente alguém tunado com poderes. Isso porque as outras unidades quase do mesmo tamanho que você parecem ter uma baita dificuldade em fazer certas coisas, enquanto você se move super rápido e destroem grupos com maior facilidade. O jogo tem modo cooperativo com tela dividida, então quem tiver amigos próximos poderá ver em dose dupla esses heróis em ação.
O jogo também pode passar um clima de Tower Defense em certos momentos, já que muitas vezes existem pontos onde inimigos estão vindo, e você precisa destruir múltiplas bases. E assim vai se concentrando em cada ponto, até que consegue destruir um e passa a se concentrar em um novo. Isso de você enviar os seus e os inimigos terem os deles é algo que carrega bastante essa essência.
Enfim, é um jogo bacana, mas como é híbrido, também tem que ver que para alguns pode significar metade da diversão ao invés de diversão em dobro. Sendo assim acho que é uma obra que a pessoa tem que abrir a mente um pouco antes de experimentar. Recomendo sempre dar uma olhadinha no preço dele na Greenman Gaming antes de comprar na steam, algumas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e sempre lembre de olhar os cupons de desconto que eles espalham pelo site, que deixa a coisa mais barata ainda, dê uma conferida aqui.
Você pode dar espadadas e tem algumas habilidades. Em certos cenários há artefatos que você pode equipar e vão te dar bônus. Se tiver mais de um, é possível guardar o anterior na sua base, e assim equipá-lo quando achar necessário. O seu personagem pode causar um verdadeiro estrago, mas quando se acumulam, os inimigos podem te matar rapidamente.
Graficamente o jogo é bastante bacana, existe um charme bastante especial nessa sensação de Action RPG, porém com a câmera tão mais distante, você se sente realmente alguém tunado com poderes. Isso porque as outras unidades quase do mesmo tamanho que você parecem ter uma baita dificuldade em fazer certas coisas, enquanto você se move super rápido e destroem grupos com maior facilidade. O jogo tem modo cooperativo com tela dividida, então quem tiver amigos próximos poderá ver em dose dupla esses heróis em ação.
O jogo também pode passar um clima de Tower Defense em certos momentos, já que muitas vezes existem pontos onde inimigos estão vindo, e você precisa destruir múltiplas bases. E assim vai se concentrando em cada ponto, até que consegue destruir um e passa a se concentrar em um novo. Isso de você enviar os seus e os inimigos terem os deles é algo que carrega bastante essa essência.
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