A história é sobre uma criança chamada Sawa, que teve os país assassinados de uma forma brutal. Seus novos guardiões juraram que descobririam quem fez, mas a treinaram como assassina, planejando tudo e enviando em missões onde os alvos não desconfiarão dela. Segundo seus guardiões, esses alvos são estupradores de crianças e por isso merecem morrer.
Esse anime é pequeno, tendo apenas dois episódios, mas uma história toda completinha, algumas coisas você tem que pensar um pouco para encaixar as pontas, mas isso gera uma certa beleza a mais, pois é aquele tipo de animação que mesmo sendo pequeno, conseguem ser tão robustos que parece que tem muito mais tempo de duração.
A atmosfera dele me lembrou demais a do anime Ichi the Killer, com um baita gore e aquela sensação de que os personagens são lunáticos, não se importando com nada. Mas o universo me lembrou demais o do mangá O Vampiro que Ri, com essa completa falta de pudor envolvendo pessoas jovens e ambiente bem urbano no fim dos anos 90.
Aliás, tá aí uma obra que mostra bem a distorção esquisita que tem na cultura japonesa, afinal de contas é normal pensar no Japão como algo envolvendo honra, tradição, respeito, etc, parecendo uns robozinhos, mas em meio a isso tem obras como Kite, que parece ser exatamente o contrário, mostrando altas bizarrices.
Aliás, tá aí uma obra que mostra bem a distorção esquisita que tem na cultura japonesa, afinal de contas é normal pensar no Japão como algo envolvendo honra, tradição, respeito, etc, parecendo uns robozinhos, mas em meio a isso tem obras como Kite, que parece ser exatamente o contrário, mostrando altas bizarrices.
O visual me agrada bastante, é aquela paleta de cores meio apagada que é frequente em animes antigos, como o fantástico Boogiepop Phantom. Sei que não é muito o tipo de algumas pessoas, mas esse é dos bem detalhados, cheio de elementos na tela e cenas que você nota que não foram feitas com preguiça.
Algo que gostei demais no anime foi a naturalidade dos combates. É aquele tipo onde os personagens parecem lutar desesperadamente, usando tudo que tem no cenário e fazendo de tudo para sobreviver e tentar matar o adversário. Por um lado passa uma sensação meio engraçada já que as coisas não são tão bonitinhas e estilosas, mas por outro parece bem mais emocionante.
Graças a essa agressividade nos combates, muitas vezes algo dá errado e acaba causando explosões, o que as vezes deixa um baita de um rastro de caos. Em especial adorei demais uma cena em que um homem segura a protagonista e os dois caem de um prédio. A personagem consegue passar bem o desespero do momento.
Como falei, o anime tem cenas de estupro e isso é simplesmente bizarro demais. Sexo é mostrado frequentemente no anime e há momentos que podem facilmente chocar ou deixar revoltado. Vi que nos Estados Unidos foi lançado em três versões, uma primeira censurada, depois outra menos censurada e por fim a versão sem censura que sinceramente eu não tenho nem ideia de como um negócio desses ainda consegue ser lançado em dias modernos.
Enfim, eu não vou dizer que Kite é um anime pra todo mundo, pois definitivamente não é, mas é considerado um clássico cult e pode agradar muita gente. Apesar da bizarrice é um anime que as coisas em geral são mostradas de uma forma bem fluída, sem se preocupar com nada, isso dá um toque artístico, e também não é o tipo de obra "E viveram felizes para sempre", quebrando bastante o clichê.
2 Comentários
Iscai eu li sobre o que você escreveu sobre Boogiepop Phantom, sobre ser difícil de se entender então na hora veio a minha mente o anime " Subete ga F ni
ResponderExcluirNaru: The Perfect Insider" você já assistiu? Se você não prestar atenção fica perdido na bagaça, achei interessante a história.
Assisti não, quando eu estiver no clima vou dar uma olhada, obrigado. =D
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