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Call of Duty: Black Ops 6 | Campanha nos anos 90 é cinematográfica e bastante elegante

Existem algumas franquias que são verdadeiras máquinas de fazer dinheiro, e a saga Call of Duty definitivamente é uma delas. Disponível pra PC, PS5, PS4 e Xbox Series, o jogo acabou se tornando muito desejado, ainda mais por ser o primeiro da franquia a ser lançado diretamente no Xbox Game Pass, e hoje vou fazer uma review da campanha, que zerei em uma sentada, e inclusive tá gravado no vídeo ali embaixo!
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Ambientado em 1991, com o mundo se acostumando com o fim da guerra fria e da União Soviética. No entanto, nos bastidores, você é Case, um agente que trabalha para a CIA. No entanto, após uma missão que deu errado, acaba sendo afastado e formando um grupo que passa a trabalhar de forma independente e investigar algo que parece estar muito errado.
Fazia muito tempo que eu não jogava um Call of Duty, então assumo que fui bem perdido e não dá pra eu dizer que sei bem o que evoluiu nesse tempo. Sendo assim, vou falar aqui impressões de uma pessoa que não acompanhou a franquia, e o que me chamou a atenção pode não ser exatamente uma novidade para aqueles que jogaram cada game desse.
 
Esse é um jogo que oferece opções para os mais variados tipos de públicos. Primeiro com a campanha singleplayer, que tem um estilo cinematográfico, ainda mais com a dublagem em português. Depois com o modo cooperativo zombies, pra quem quer jogar com os amigos, mas prefere que seja uma experiência de ajuda entre membros. E por fim, e com certeza o modo mais atraente, o multiplayer online.
Parece ser o tipo de jogo que abraça bem a comunidade de novatos. Isso porque, além das várias opções de acessibilidade, também tem um tutorial bem bacana. Já com informações sobre técnicas básicas para não deixar novatos completamente perdidos. Então não apenas mostra o botão de abaixar ou como segurar alguém, mas te coloca em algumas situações para usar essas habilidades. Nada muito aprofundado, mas com certeza o suficiente pra evitar a frustração de muita gente.

Achei uma surpresa o quanto o jogo roda em máquinas mais fracas. Os requisitos mínimos de COD: Black Ops 6 são extremamente modestos! Isso foi ótimo pra mim, já que meu PC não é dos melhores e a primeira vez que fui jogar, não mexi em nada e ficou só a bagaceira. No entanto, após dar uma mexida, ficou realmente muito tranquilo, permitindo jogar perfeitamente a experiência na minha guerreira GTX 1060.
Assumo que fui jogar esperando algo bem básico, andar e atirar. Eu sabia que teria algumas coisas bem divertidas e seria um bom passatempo. Mas assumo que fiquei surpreso pra caramba, pois definitivamente a Activision queria apresentar uma experiência "Triplo A" e assim fez. A campanha com certeza não é apenas um quebra-galho, que era o que eu imaginava que seria, já que todo mundo sabe que o multiplayer é onde está a base de fãs.

Inclusive, eu me pergunto o quanto a franquia não evoluiu nos games que não joguei e se a coisa é assim. Afinal de contas, cada missão é focada em ser uma experiência única! E convenhamos que a maioria dos jogos costuma criar uma mecânica e então repetir ela em inúmeras fases, apenas mudando o cenário, mas repetindo as mesmas coisas. Aqui com certeza a coisa não é assim.
Cada missão tem um trabalho elegante, passa uma sensação bastante atmosférica em primeira pessoa indo muito além do tiroteio. Por exemplo, tem uma fase você está explorando um evento político ao estilo Hitman, observando oportunidades, conversando com as pessoas, descobrindo coisas e usando informações e oportunidades a seu favor.

Mas tem muito mais! São coisas como uma fase em mundo aberto pra você explorar do jeito que bem entender, podendo ou não cumprir uma penca de objetivos no mapa, fases com stealth, com tiroteio, e acredite ou não, até terror! Tudo isso de forma muito narrativa, com uma história que você se sente bastante envolvido e realmente olhando para o que tá rolando, e não aquela sensação distante que muitos jogos passam.
Entre as fases, você tem uma casa que é a sua base de operações, e a cada missão, vão aumentando a quantidade de aliados que você leva pra ela, deixando a história cada vez mais robusta com a interação entre eles. Também existem áreas que você pode atualizar e transformar em ambientes pra aprimorar suas habilidades.
 
Apesar de tudo, é aquela coisa, esse jogo é um exagero sem tamanho. Então o que não faltou foi gargalhada do quanto algumas coisas são bem ridículas, indo ao extremo de filmes de ação com tiroteio. Porém, essa franquia sempre teve como proposta simular isso, né? Portanto, acredito que o surpreendente é a história ser divertida e variada, e não o fato de ter tanta tosqueira exagerada rolando.

Quando terminei, a sensação foi de algo bem completo. Levei 9 horas e meia pra zerar, porém eu joguei um pouco corrido, tem muitas coisas que eu não fiz, como no mundo aberto, onde foquei nas missões principais. Ainda assim, a sensação que tive ao terminar, foi de uma experiência muito completa e satisfatória. Acho que especialmente pra jogar no Game Pass, vale muito a pena.
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Sobre COD
 
Call of Duty conquistou uma base de fãs que ultrapassa gerações, tornando-se um dos nomes mais marcantes dos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS). Desde o seu lançamento, os games da franquia trouxeram inovações no gênero e, com títulos como Modern Warfare, Black Ops e Ghosts, atraíram jogadores pelo realismo e pela narrativa envolvente.

No início, a série focou em combates da Segunda Guerra Mundial, destacando Call of Duty 1, 2 e 3. A ambientação histórica e a jogabilidade simples foram sucesso imediato, atraindo fãs de jogos como Medal of Honor. Os gráficos detalhados e as missões desafiadoras deixaram uma marca e definiram os padrões para FPS históricos.

A chegada de Modern Warfare foi um marco, dando uma guinada moderna ao jogo e trazendo conflitos atuais. Call of Duty 4: Modern Warfare, além de revolucionar o multiplayer online, colocou a franquia em outro nível. Seguido por Modern Warfare 2 e 3, a série explorou narrativas intensas e realistas, com gráficos que continuaram a evoluir.

O sucesso de Black Ops também merece destaque. Situado na Guerra Fria, Black Ops trouxe elementos de suspense, espionagem e até zumbis, criando um dos modos cooperativos mais famosos da franquia. Black Ops 2, 3 e 4 seguiram essa linha, sempre expandindo a experiência com inovações nas armas e cenários, além do famoso modo multiplayer.

Ghosts e Advanced Warfare apresentaram visões futuristas. Ghosts focou em uma história de resistência após uma invasão, enquanto Advanced Warfare levou os jogadores a uma era de exoesqueletos e tecnologia de ponta. Essas mudanças dividiram opiniões, mas mantiveram o interesse pela franquia, atraindo fãs de temáticas mais futurísticas.

Infinite Warfare e WWII trouxeram propostas diferentes, uma futurista e outra de volta à Segunda Guerra. Infinite Warfare foi criticado por sair demais das raízes da franquia, enquanto WWII voltou ao básico e agradou quem sentia falta do combate histórico. Essa diversidade mostra como Call of Duty tenta equilibrar tradição e inovação.

Recentemente, os battle royales entraram em cena com Call of Duty: Warzone, seguindo o sucesso de jogos como Fortnite e PUBG. Warzone foi bem aceito pelos fãs, trazendo o combate tático para uma arena de sobrevivência. Com atualizações frequentes, Warzone mantém a franquia viva, sempre se renovando e atraindo novos públicos.

Além disso, Call of Duty: Vanguard e Modern Warfare II mostram que a série ainda tem muito a oferecer. Seja no cenário da Segunda Guerra, em batalhas futurísticas ou nos mapas amplos do battle royale, a franquia continua a evoluir, mantendo-se fiel à sua essência e reforçando seu espaço no coração dos fãs de FPS.

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