Atro Bot é o jogo mais bem avaliado do ano, vendendo feito água no PS5, porém vai além!

Uma das mais frequentes críticas em relação ao Playstation 5 Pro, foi de não terem aproveitado todo o potencial da versão normal do console e já lançarem uma versão muito mais poderosa. Ainda mais com seus acessórios futurísticos como o Playstation VR2. No entanto, teve um jogo que chamou a atenção demais, e a correria que foi entre gamers que tentaram pegar a edição limitada do controle DualSense do Astro Bot, mostra que esse jogo foi uma verdadeira surpresa, e focado em usar o máximo das capacidades que o PS5 oferece. Porém, o sucesso acabou indo muito além do que se espera de  jogos feitos com esse tipo de intuito.

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Em maio de 2014, o mundo dos videogames ficou surpreso com o nível de qualidade do jogo Astro Bot, revelado em um State of Play. Ao lado de obras já desejadas, como Path of Exile 2, Silent Hill 2 Remake, versão de PC de God of War Ragnarok, esse poderia ser só um joguinho fofo pra quebrar o galho. Mas o trailer foi tão cabuloso, que despertou a atenção e continuou sendo falado por meses até seu lançamento onde se tornou nada menos do que um dos jogos mais vendidos do Playstation 5 e o jogo com a maior nota de 2024 (Fora a DLC de Elden Ring, que não é um jogo base)!

No entanto, essa acabou sendo uma amostra de como diversão pode superar qualquer outra coisa em um jogo, afinal, por mais que falem de gráficos, o que alguém busca na hora de jogar, é entretenimento. E esse jogo se mostrou a mais pura essência, especialmente quando você dá uma olhada em sua origem. Isso porque ele se tornou tão popular, que diversos gamers chegaram a pensar que era o primeiro da franquia.

Mas a coisa começou bem antes! Em 2013 e o jogo gratuito THE PLAYROOM foi lançado especialmente pra usar as características do console, tipo uma techdemo. E usava a Playstation Camera pra fazer os mini-jogos. Em 2016 veio o The Playroom VR, outro jogo gratuito para os donos do Playstation VR e focado em demonstrar as possibilidades. 

 

Entre os mini games estava um chamado "Robots Rescue", que fez o povo pirar! Isso levou a criarem um jogo inteiro baseado nesse mnii-game chamado "Astro Bot Rescue Mission", dessa vez pago. Em 2020 a Sony decidiu lançar uma techdemo sequência do jogo, o Astro's Playroom, gratuito pra todos os donos do PS5. E por fim, em 2024, tivemos esse jogo, chamado apenas Astro Bot, e virando o estouro absoluto, virando o jogo mais bem avaliado do Metacritic em 2024.

Em Astro Bot, os jogadores embarcam em uma jornada espacial ao lado de Astro, um robô corajoso em uma missão para restaurar sua nave-mãe. Após um ataque inimigo, a nave é danificada e a tripulação é espalhada pelo espaço, deixando para Astro a responsabilidade de resgatar cada membro perdido e consertar os sistemas da nave. Para isso, ele conta com novos poderes, como socos potentes e propulsores, cada um com funções pensadas para ampliar a experiência imersiva no universo do PS5.

Com um visual vibrante e uma jogabilidade que usa ao máximo o DualSense, o jogo oferece mais de 50 planetas para explorar, onde desafios e cenários únicos testam as habilidades dos jogadores. Ao longo da aventura, Astro também recebe a ajuda de heróis icônicos da família PlayStation, tornando esta jornada uma celebração do universo da plataforma. Atualmente ele é vendido no Brasil, em versão física, confira:

 

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Sobre Mecânicas Inovadoras

 

Alguns games marcaram a história com mecânicas tão inéditas que redefiniram como enxergamos o que é possível. Não são apenas melhorias ou evoluções, mas ideias que pareciam impossíveis e mudaram a experiência de jogar. Esses títulos trouxeram elementos que, para seu tempo, eram verdadeiras revoluções no mundo dos games.

Boktai é um exemplo perfeito, usando a luz do sol na mecânica do jogo. O cartucho vinha com um sensor solar, e o jogador precisava expor o game ao sol real para carregar suas armas. Esse conceito, misturando ambiente real e virtual, foi uma inovação ousada que ainda inspira ideias em outros jogos até hoje.

Outro marco foi Pokémon Red e Blue, que incentivou a troca entre jogadores para capturar todos os monstrinhos. Além disso, a série logo introduziu o ciclo de dia e noite, ajustando o comportamento dos pokémons e eventos no jogo. Essas mecânicas de interação e ciclos naturais foram um salto criativo para a época.

Seaman também trouxe uma ideia única: o jogador cuidava de uma criatura com rosto humano que interagia e respondia em tempo real, usando um microfone. Esse conceito foi uma das primeiras tentativas de um jogo interativo com inteligência artificial, muito antes dos assistentes virtuais se popularizarem.

Shenmue foi pioneiro em muitos aspectos: trouxe o conceito de um mundo vivo, onde personagens tinham rotinas diárias e o clima mudava conforme o horário e as estações. Era como estar em uma cidade virtual que seguia seu próprio ritmo, o que inspirou muitos jogos de mundo aberto e simuladores.

Outro título inovador foi Animal Crossing, que seguiu o conceito de passar o tempo em tempo real. Ao sincronizar o jogo com o relógio do console, os eventos e mudanças aconteciam de acordo com a hora e data reais, criando um ambiente dinâmico que ainda cativa os jogadores com sua simplicidade e charme.

Eternal Darkness: Sanity’s Requiem brincou com a “sanidade” do jogador ao introduzir uma barra de sanidade que afetava o ambiente, alterando a realidade dentro do jogo. Esse elemento inovador mexia com a percepção do jogador, trazendo uma experiência psicológica que muitos títulos de terror passaram a explorar.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time foi outro divisor de águas, com sua implementação de mira automática (Z-targeting), facilitando o combate em 3D, algo totalmente novo na época. Essa inovação se tornou essencial em vários jogos de ação e aventura, revolucionando o gênero de uma forma duradoura.

Esses games transformaram o que entendemos como mecânica de jogo, mostrando que os limites da criatividade são infinitos. Cada um deles deixou um legado marcante e continua a influenciar desenvolvedores até hoje.