O fato de existirem coisas como o desejo imenso pelo controle USB de Super Nintendo, ou como o Micro SD de garantia eterna da Sandisk se tornou um dos itens mais vendidos dos videogames, só mostra o quanto as pessoas gostam das coisas que a Big N lança, por mais que ela seja cheia de tretas. E vendo a diferença do SNES para o Nintendo Switch OLED, dá pra notar bem a mudança forte, sendo que cada geração teve sua atmosfera bem própria. Mas afinal, quanto tempo durou cada geração?
É uma surpresa para muita gente quando descobre que a Nintendo nasceu no século XIX, quando mal tinha eletricidade em todos os lugares, então imagina videogame, né? No entanto, inicialmente ela era uma empresa de outro tipo de jogos, as cartas, e assim se manteve por muitos tempos. Somente na década de 70, começou a investir em eletrônicos com pistolas a laser, e só no fim dessa década que lançou seu portátil Game & Watch.
Assim como o Game Boy não foi o primeiro portátil da Nintendo, o primeiro console de mesa da empresa também não foi o Nintendinho 8 bits, como muita gente pensa, mas sim o Color TV-Game (imagem da matéria), também no final dos anos 70. E aquele foi apenas o começo, com cada geração dominando o mercado por uma determinada quantidade de anos. E aqui está quanto tempo duro, contando com o ano de lançamento:
Color TV Game (1977 a 1983) - 7 anos
Nintendo Entertainment System (1983 a 1990) - 7 anos
Super Nintendo Entertainment System (1990 a 1996) - 7 anos
Nintendo 64 (1996 a 2001) - 6 anos
Nintendo GameCube (2001 a 2006) - 6 anos
Nintendo Wii (2006 a 2012) - 7 anos
Nintendo Wii U (2012 a 2017) - 6 anos
Nintendo Switch (2017 a ?) - 8 anos até agora
Como vocês podem ver, o Nintendo Switch foi o primeiro console da Nintendo a conseguir ultrapassar os reinos de 7 anos que seus antecessores mais longínquos conseguiram alcançar. Confira também a Microsoft falando que você não precisa de um Xbox em comercial inusitado. Mas se estiver mais no clima de produtos, conheça a pilha do Sonic que foi um estouro entre gamers! E se quiser continuar vendo coisas clássicas, Dead Rising Deluxe Remaster dá uma bela atualizada no game de zumbis da Capcom. Atualmente, diversos modelos de Switch estão à venda no Brasil, confira:
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Sobre a Nintendo
A Nintendo sempre teve uma relação complexa com seus fãs, uma verdadeira montanha-russa de emoções que vai do amor profundo ao ódio mais visceral. Desde o lançamento de seu primeiro console, a empresa japonesa conquistou uma legião de seguidores fieis. Os fãs se apaixonaram por personagens icônicos como Mario, Zelda e Donkey Kong, que não são apenas figuras de jogos, mas sim símbolos de toda uma cultura gamer. Esses personagens se tornaram parte da infância de muitos e continuam a conquistar novas gerações. As inovações tecnológicas da Nintendo, como o controle de movimento do Wii ou o conceito híbrido do Switch, mostram que a empresa não tem medo de arriscar e sair da zona de conforto. E é exatamente essa audácia que faz os fãs amarem a Nintendo.Por outro lado, essa mesma coragem de inovar pode ser a fonte de frustração. A Nintendo tem o hábito de tomar decisões que desafiam a lógica dos seus consumidores mais leais. Muitas vezes, a empresa parece ignorar os pedidos da comunidade, como a falta de um sistema de chat decente para os jogos online ou a insistência em políticas de preços rígidas para jogos antigos. A Nintendo também é notória por sua abordagem rígida de propriedade intelectual, atacando fan games e projetos feitos por fãs com uma severidade que muitos consideram desnecessária. Esse comportamento cria uma sensação de alienação entre os jogadores que, embora amem os jogos da empresa, se sentem desvalorizados e maltratados por essas decisões empresariais.
Além disso, a Nintendo tem uma abordagem única para a evolução tecnológica, o que pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição. Enquanto outras empresas de jogos se concentram em gráficos de última geração e hardware poderoso, a Nintendo muitas vezes se destaca por suas escolhas de design criativas e inovadoras. Isso é admirável, mas também significa que os fãs frequentemente ficam com a sensação de estar jogando em hardware defasado. Comparando o Switch com consoles como o PlayStation 5 ou o Xbox Series X, é fácil ver onde a Nintendo fica para trás em termos de potência gráfica e recursos modernos. Para muitos jogadores, essa discrepância é um ponto de frustração constante, pois eles desejam ver seus jogos favoritos com a melhor qualidade visual possível.
Apesar dessas dificuldades, a Nintendo continua a encantar seus fãs com jogos de alta qualidade e experiências únicas. Lançamentos como "The Legend of Zelda: Breath of the Wild" e "Animal Crossing: New Horizons" demonstram a capacidade da empresa de criar mundos imersivos e envolventes que capturam a imaginação dos jogadores. Esses jogos muitas vezes se destacam por sua criatividade e inovação, mostrando que a Nintendo ainda é capaz de surpreender e satisfazer seus fãs mais exigentes. No entanto, essa mesma capacidade de inovação pode criar uma expectativa enorme, e quando a empresa não consegue atender a essas expectativas, a decepção é proporcional ao amor que os fãs sentem por seus jogos.
No final das contas, a relação entre a Nintendo e seus fãs é uma dinâmica de altos e baixos. A empresa possui uma habilidade incomparável de criar experiências de jogo memoráveis e cativantes, mas ao mesmo tempo, suas decisões empresariais e abordagem tecnológica podem ser fonte de grande frustração. Esse balanço entre amor e ódio é o que torna a relação dos fãs com a Nintendo tão única e apaixonada. Mesmo com todas as críticas, a verdade é que a Nintendo continua a ser uma força poderosa na indústria dos games, capaz de evocar emoções intensas e criar memórias duradouras para jogadores de todas as idades. E é exatamente essa complexidade que mantém a chama dessa relação acesa, transformando cada lançamento em um evento e cada anúncio em uma nova chance para surpreender e conquistar novamente o coração dos seus fãs.
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