"Antes do lançamento de qualquer jogo, eu pego pesado jogando e dedico o máximo de tempo possível a ele. Mas depois do lançamento, eu geralmente evito tocar nele, porque sei que vou encontrar coisas que deixei passar ou problemas que vão me incomodar. E, uma vez que me torno um jogador, não tenho poder para mudar nada de forma significativa. Então, assim que um jogo é lançado, eu costumo não jogá-lo", comenta Hidetaka Miyazaki.
"Mas, em preparação para Shadow of the Erdtree, eu joguei a história principal de Elden Ring. Quero começar dizendo que sou péssimo em videogames, então minha abordagem ou estilo de jogo foi usar tudo que tinha à disposição, toda a ajuda, qualquer migalha de auxílio que o jogo oferecesse, e também todo o conhecimento que tenho como arquiteto do jogo... a liberdade e a natureza de mundo aberto de Elden Ring talvez tenham reduzido a barreira de entrada, e eu possa ser quem mais se beneficia disso, como jogador, do que qualquer outra pessoa."
"Mas, em preparação para Shadow of the Erdtree, eu joguei a história principal de Elden Ring. Quero começar dizendo que sou péssimo em videogames, então minha abordagem ou estilo de jogo foi usar tudo que tinha à disposição, toda a ajuda, qualquer migalha de auxílio que o jogo oferecesse, e também todo o conhecimento que tenho como arquiteto do jogo... a liberdade e a natureza de mundo aberto de Elden Ring talvez tenham reduzido a barreira de entrada, e eu possa ser quem mais se beneficia disso, como jogador, do que qualquer outra pessoa."
E aí, você acha que o criador do gênero soulslike é meio dramático com isso? Ou acredita que é natural não querer ver seus erros? Confira também Doki Doki AI Interrogation, um jogo onde você tem que convencer uma Inteligência Artificial real a assumir um crime. Mas se você quiser se manter no mundo sombrio, veja o remake de Nosferatu nas mãos do diretor de "A Bruxa".
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Sobre Hidetaka Miyazaki
A chegada de Miyazaki na FromSoftware marcou o início de uma nova era para a empresa. Seu primeiro grande projeto como diretor foi "Demon's Souls", lançado em 2009. Embora o jogo não tenha sido um sucesso comercial imediato, ele rapidamente ganhou um culto de seguidores por sua dificuldade brutal e design de nível intrincado. Esse jogo estabeleceu muitas das mecânicas e conceitos que Miyazaki iria refinar em seus trabalhos futuros. A sensação de conquista após superar um desafio aparentemente impossível se tornou a marca registrada de seus jogos.
Em 2011, Miyazaki lançou "Dark Souls", que solidificou sua reputação como um dos principais criadores de jogos do mundo. "Dark Souls" não apenas ampliou as ideias de "Demon's Souls", mas também introduziu um mundo interconectado e uma narrativa ambiental que incentivava os jogadores a explorar e descobrir a história por conta própria. Esse estilo de contar histórias, onde o jogador deve juntar as peças do quebra-cabeça narrativo, tornou-se uma característica distintiva dos jogos de Miyazaki. Ele acredita que os jogadores devem se sentir como arqueólogos, desenterrando fragmentos de história através de exploração e observação.
Com o sucesso de "Dark Souls", Miyazaki continuou a inovar. Em 2015, ele lançou "Bloodborne", um jogo que se passava em um universo gótico e lovecraftiano. "Bloodborne" manteve a dificuldade característica dos jogos anteriores de Miyazaki, mas introduziu um sistema de combate mais rápido e agressivo. Esse jogo foi amplamente aclamado pela crítica e pelo público, consolidando ainda mais a reputação de Miyazaki como um mestre do design de jogos. Ele sempre busca novas maneiras de desafiar e envolver os jogadores, e "Bloodborne" é um excelente exemplo disso.
Em 2016, Miyazaki dirigiu "Dark Souls III", que foi visto como uma conclusão apropriada para a série que ele havia iniciado. No entanto, ele não parou por aí. Em 2019, ele lançou "Sekiro: Shadows Die Twice", um jogo que combinava a estética e a dificuldade de seus trabalhos anteriores com novas mecânicas de combate e uma ênfase maior na narrativa. "Sekiro" foi um grande sucesso, ganhando vários prêmios de Jogo do Ano e sendo aclamado por sua inovação e design.
Além de seus projetos individuais, Miyazaki foi nomeado presidente da FromSoftware em 2014, posição que lhe permite influenciar a direção criativa da empresa como um todo. Sob sua liderança, a FromSoftware continuou a crescer e a se destacar na indústria, lançando jogos que desafiam as expectativas e redefinem os limites do que é possível nos videogames. Ele é conhecido por seu perfeccionismo e atenção aos detalhes, características que se refletem claramente na qualidade de seus jogos.
Enfim, Hidetaka Miyazaki é mais do que apenas um criador de jogos; ele é um visionário que transformou a indústria com sua abordagem única de design e narrativa. Seus jogos não são apenas desafiadores, mas também recompensadores, oferecendo aos jogadores uma experiência profunda e envolvente. Miyazaki continua a inspirar e influenciar desenvolvedores e jogadores ao redor do mundo, deixando um legado duradouro na história dos videogames.
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