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To the Star é um coop survival em mundo aberto inspirado no "País das Maravilhas"

Por mais que em tempos modernos, sejamos recheados de universos de fantasias dos mais variados, indo desde obras brutais como Fogo & Sangue ou Berserk, até coisas inusitadas como The Witcher Ronin, temos também mundos mágicos clássicos como As Crônicas de Nárnia, e naturalmente "Alice no País das Maravilhas" é um desses universos. 
 
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É engraçado como esse é um ambiente que não foi tão explorado. Mesmo sendo um reino inteiro, o foco costuma ser só a Alice, e no mundo dos jogos, a coisa recebeu pouca atenção, sendo seus maiores triunfos o inovador American Mcgee's Alice e sua sequência Alice Madness Returns. Mas, fora a protagonista da obra, o País das Maravilhas é um ambiente gigante e pouco explorado.

Pensando nisso, a desenvolvedora Covenant.dev decidiu criar um game em um mundo inspirado nesse ambiente. To the Star é um jogo cooperativo do gênero sobrevivência onde os jogadores são colocados em um mundo aberto maravilhoso. É necessário coletar recursos e construir seus equipamentos. Confira o resultado:
E aí, o que achou? Confira também os controles mais usados da Steam! Mas se você procura por algo mais sinistro, CLICKOLDING é um jogo de terror bem diferenciado. Porém se você pretende continuar nos mundos mágicos, em Magical Delicacy temos uma mistura de bruxaria, culinária e serviços de entrega em uma cidade 2D!

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Sobre Alice
 
Alice no País das Maravilhas é um dos clássicos mais encantadores da literatura infantil, criado pelo brilhante Lewis Carroll. A história começa de maneira inusitada, com Alice, uma menina curiosa e sonhadora, seguindo um coelho branco que está com pressa. Sem hesitar, ela o segue e cai em uma toca que a leva para um mundo completamente diferente, cheio de criaturas e situações absurdas. Esse mundo é chamado de País das Maravilhas, e lá, nada parece fazer sentido. Os personagens que Alice encontra são memoráveis e cada um possui uma característica única e peculiar. O Chapeleiro Maluco, com suas festas do chá eternas, a Rainha de Copas, com seu famoso bordão "Cortem-lhe a cabeça!", e o Gato de Cheshire, que aparece e desaparece com um sorriso enigmático, são apenas alguns dos habitantes desse universo maluco e mágico.

A sequência dessa obra, chamada Através do Espelho e o que Alice Encontrou por Lá, continua a explorar a criatividade sem limites de Carroll. Desta vez, Alice atravessa um espelho em sua casa e descobre um mundo invertido, onde tudo é ao contrário do que deveria ser. Ela encontra personagens novos, como Tweedledee e Tweedledum, e reencontra alguns dos antigos, mas em situações diferentes. O tema do jogo de xadrez é central nesta história, e Alice se vê como um peão que precisa atravessar o tabuleiro para se tornar uma rainha. Assim como no primeiro livro, as situações são surreais e os diálogos são repletos de trocadilhos e jogos de palavras, refletindo a habilidade de Carroll em brincar com a linguagem e a lógica.

A beleza de ambos os livros está na maneira como desafiam a lógica e a realidade. Carroll, cujo nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson, era um matemático e isso transparece em suas obras, cheias de quebra-cabeças, paradoxos e problemas aparentemente sem solução. Ele convida o leitor a ver o mundo com os olhos de uma criança, onde a imaginação não tem limites e a lógica pode ser tão flexível quanto se queira. A jornada de Alice, embora cheia de momentos absurdos e engraçados, também é uma metáfora para o crescimento e a descoberta de si mesma. Cada encontro e cada desafio que ela enfrenta a ajudam a entender mais sobre quem ela é e como navegar pelo mundo à sua volta.

A influência de Alice no País das Maravilhas e sua sequência é vasta e se estende por diversas áreas da cultura popular. As adaptações para o cinema, teatro e televisão são inúmeras, cada uma trazendo sua própria interpretação do mundo bizarro e fascinante criado por Carroll. Os temas de identidade, curiosidade e transformação presentes nos livros ressoam com leitores de todas as idades, fazendo dessas histórias atemporais. Além disso, a riqueza dos personagens e o cenário inusitado inspiraram incontáveis obras de arte, músicas e até mesmo jogos. O legado de Alice é um testemunho do poder da imaginação e da habilidade de Carroll em criar um mundo que, embora completamente louco, faz sentido de uma maneira única e especial.

Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho são obras que vão muito além de simples histórias infantis. Elas são viagens pelo subconsciente, onde as regras do mundo real não se aplicam e a imaginação é a única guia. Carroll conseguiu capturar a essência da infância, com todas as suas maravilhas e confusões, e transformá-la em algo universal e eterno. Ler essas histórias é um convite para deixar de lado a lógica adulta e mergulhar em um universo onde tudo é possível. É essa capacidade de nos transportar para um mundo onde o impossível se torna possível que torna Alice e suas aventuras tão cativantes e duradouras.

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