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As três garotas reais que Stephen King se baseou pra criar Carrie e todo seu horror

Stephen King é um autor que criou muitas obras que se destacaram demais. Obras como "A Incendiária" inspiraram Stranger Things e é comparado a X-Men. Tem também aquele livro do autor que inspirou Half-Life. E entre os seus vários personagens, alguns se destacam, sendo que o livro "Carrie", foi sua primeira obra, causa uma sensação de revolta e ódio enorme, mas também tem uma grande curiosidade. Ele foi inspirado em três meninas reais!
 
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No mundo das obras de terror, existem as inspirações mais aleatórias para se criar coisas. Terror em Amityville, por exemplo é uma franquia de filmes de terror que gerou tanta tosqueira, que muita gente nem imagina que foi inspirada em uma história real. O mesmo para O Massacre da Serra Elétrica, e ainda tem casos mais macabros, como obras do tipo Exorcismo, que rolou de verdade nos anos 40 e inspirou o filme de "O Exorcista".
Stephen King é um autor que escreva muita coisa, e já criou tudo quanto é tipo de monstro, por isso não se espera muito que ele tenha algum pé na realidade. Mas ao procurar um pouco sobre o autor, você vê que boa parte de suas obras vieram de inspirações reais. Inclusive temos coisas inusitadas como Pesadelos e Paisagens Noturnas, que são dois livros de histórias criadas à partir dos medos do autor na infância.
 
E com seu primeiro livro, Carrie, por mais incrível que pareça, também existe um pé na realidade. Ele não foi criado do nada, mas teve várias inspirações. A começar pelo fato de que o autor era professor de inglês na época, e pôde observar muitos alunos agindo na prática, com suas manias e maldades. Isso lhe deu uma noção de como o bully funcionava. Mas a própria Carrie foi baseada em três meninas.
A primeira foi no final do ano de 1972, ano em que saiu no jornal algo bem bizarro. Uma notícia sobre sobre uma casa que estava sendo assombrada por fantasmas e obviamente chamava muito a atenção. No entanto, a notícia indicava que toda essa atividade sobrenatural presente não era muito sobrenatural, mas sim algo que estava sendo forjado por uma menina adolescente que morava lá, já que as coisas só aconteciam quando ela estava na casa. Tipo a Carrie, com o sobrenatural rolando ao redor dela.
 
O autor decidiu proteger a identidade das outras duas meninas, afirmando que elas já tinham sofrido demais na vida trágica que tiveram, já que nenhuma delas conseguiu seguir por muito tempo, e ambas acabaram cometendo suicídio. Sendo assim, ele as nomeou de Tina White e Sandra Irving para facilitar quando se referisse a ambas, mas tudo indica que ele jamais vai dizer os nomes. As duas estudaram com ele.
Tina White era uma menina pobre de 14 anos. Todos infernizavam ela e riam muito, King afirma que ele não participava, mas também não a defendia. O motivo da chacota é que ela só tinha uma roupa e a usava todos os dias pra ir à escola. Lá a ridicularizavam sem parar por causa disso. Até que um dia, ela finalmente conseguiu roupas novas e foi toda feliz e animada, pensando que finalmente seria tratada bem e diferente. Mas a explosão de chacota só aumentou por ela ter mudado de roupa. O que era pra ser um dia bom, foi um pesadelo, com a escola toda a ridicularizando.

Sandra Irving era outra menina, dessa vez da época em que Stephen King tinha 16 anos. Essa sofria bullying por ser bastante religiosa, e causar uma estranheza nas pessoas ao redor, passando uma sensação de que era isolada e tinha uma história oculta. Certa vez, a família dela o pagou pra ajudar em uma mudança. E quando foi, ficou chocado com a quantidade de elementos religiosos, especialmente com a cruz gigante atrás do sofá, que ele sabia que se caísse da parede, ateria ela e a mãe com certeza.
No fim, a união dessas três pessoas e sua presença como professor de inglês foram o que formou a grande ideia por trás de Carrie. Inclusive, ao ler o livro, você percebe o quanto sai natural a coisa. Até mesmo a maldade presente é explicada. A maioria dos personagens não é simplesmente malvada, mas apenas se deixa levar por seus instintos de achar coisas engraçadas, mas sem parar pra pensar na dor que podem causar.

Enfim, apesar das várias adaptações cinematográficas, incluindo um blockbuster de "Carrie" em 2013, leiam Carrie! A experiência entre capítulos mostrando os artigos do ocorrido conseguem fazer você ter uma sensação absurda de curiosidade, memso já sabendo o que rola. É um livro muito curtinho de apenas 208 páginas, com uma narrativa viciante pra caramba, que vai variando entre a história e relatos de jornais, entrevistas e trechos de livros publicados sobre o que aconteceu no colégio. Realmente um baita livrão do King que é um tanto diferente da escrita tão carregada que o autor se acostumou depois com seus livros com mais de mil páginas. Vale bastante a pena. E tem uma edição tunada de luxo que foi lançada no Brasil, confira:
 

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Sobre Carrie

"Carrie, a Estranha" é uma obra-prima do horror e da ficção de Stephen King, que mergulha profundamente na psique humana, explorando temas de isolamento, poder sobrenatural e a brutalidade do bullying. Publicado em 1974, este romance foi o primeiro de muitos sucessos do renomado autor e rapidamente se tornou um clássico do gênero.

A trama gira em torno de Carrie White, uma adolescente tímida e rejeitada que descobre possuir habilidades telecinéticas. Criada por uma mãe fanática religiosa, Carrie é alvo constante de zombarias e humilhações por seus colegas de escola. No entanto, sua vida muda dramaticamente quando ela experimenta sua primeira menstruação durante o banho da escola, desencadeando poderes telecinéticos latentes.

O contexto social e o desenvolvimento dos personagens são fundamentais para a riqueza do universo de "Carrie, a Estranha". A escola secundária é apresentada como um ambiente cru e impiedoso, onde as crueldades dos colegas de classe são amplificadas pelo poder de Carrie. O autor utiliza esse cenário para explorar a dinâmica do bullying e os efeitos devastadores que pode ter sobre a psique de uma pessoa.

A relação complicada de Carrie com sua mãe, Margaret White, é igualmente crucial para a narrativa. Margaret, uma fervorosa fundamentalista religiosa, reprime Carrie de todas as formas possíveis, o que contribui para o desenvolvimento do complexo quadro mental da protagonista. O fanatismo religioso e seus efeitos negativos na educação de Carrie também são temas explorados, adicionando camadas de profundidade ao enredo.

O elemento sobrenatural da telecinese acrescenta uma dimensão única à história. À medida que Carrie descobre e aprende a controlar seus poderes, o livro se transforma em uma mistura fascinante de horror psicológico e ficção sobrenatural. O uso desses poderes serve como uma metáfora para a explosão reprimida de emoções e frustrações acumuladas ao longo da vida de Carrie.

A narrativa é habilmente construída através de diferentes formatos, incluindo trechos de entrevistas, artigos de jornal e relatórios, proporcionando uma sensação de autenticidade ao universo da história. Este estilo de escrita não convencional contribui para a imersão do leitor, fornecendo perspectivas variadas sobre os eventos que se desenrolam.

O sucesso do livro deu origem a várias adaptações cinematográficas e teatrais, consolidando ainda mais seu lugar na cultura popular. A versão cinematográfica de 1976, dirigida por Brian De Palma, é especialmente aclamada, com Sissy Spacek desempenhando o papel icônico de Carrie.

Em resumo, o universo de "Carrie, a Estranha" vai além do terror convencional, explorando as complexidades da natureza humana, das relações familiares disfuncionais e das consequências do bullying. A obra continua a ser uma leitura cativante e atemporal que ressoa com leitores de diferentes gerações, deixando uma marca indelével no cânone da literatura de horror contemporânea.

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