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A Mansão Marsten | A série de horror que estreou o universo de Stephen King na TV

Hoje em dia é normal ver frequentemente Stephen King tendo suas obras adaptadas para outras mídias.  Livros como "O Iluminado" conseguiram marcar a história do cinema. Mas enquanto "Carrie" foi o responsável por fazer o rei do terror ser apresentado ao mundo do cinema, foi exatamente o seu segundo livro, "Salem", que colocou o autor em um outro tipo de mídia, a televisão.
 
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A história apresenta Ben Mears, um escritor que voltou para sua cidade natal, "Salem's Lot", para escrever a sua mais nova obra. No entanto, simultaneamente, coisas estranhas começam a acontecer pela cidade, que até então era bem pacífica e sem graça. Mas logo, pessoas começam a morrer uma atrás da outra de formas um tanto misteriosas.
Lançado originalmente com o nome de "Salem's Lot" em 1979, acabou sendo lançada no Brasil tanto com o nome de "A Mansão Marsten", quanto com "Os Vampiros de Salem's Lot". E foi feito pra ser exibido na TV em apenas dois episódios de aproximadamente uma hora e meia, o que o coloca ao lado de outras obras lançadas em formatos parecidos, como "A Dança da Morte', "IT: Uma Obra Prima do Medo", A "Tempestade do Século", "O Iluminado" e "Rose Red". Todas mini-séries do Stephen King.

Porém, antes dela, tudo começou nessa aqui, em um formato mais compacto que a maioria, e que mais tarde acabou sendo relançado em formato filme. O povo da época das fitas VHS era acostumado a ver alguns filmes com uma capa gigantesca que tinham duas fitas. E em algumas vezes esses "filmes" eram na verdade mini-séries.
Essa adaptação certamente vai dividir opiniões, mas acho que a coisa foi muito bem adaptada e com mudanças mínimas. Inclusive tiveram certas modificações que me deixaram mais satisfeito do que no livro. Por exemplo, inverteram a ordem da cena final com uma outra, e acho que acabou ficando bem melhor ao colocarem essa outra como conclusão.

Além disso tem mudanças menores, como eliminação de alguns personagens não importantes, ou coisas como o fato de que a Susan Norton do livro quer ir para Nova Iorque, enquanto a da mini-série, já trabalhou lá por um tempo. Não são coisas de grande impacto, e é notável que boa parte delas é para encurtar partes desnecessárias.
Inclusive tem uma modificação que eu adorei, porém sei que vai depende de cada pessoa. O personagem Mark Petrie do livro é um menino de 11 anos que é ridiculamente inteligente. E isso fez eu detestar esse personagem no livro por ser forçado o que ele falava. Não parecia uma criança impressionante, parecia um personagem carregado pelo autor pra ser fodão. Mas o da série é bem mais natural, mesmo sendo mais velho.
 
Ele não fica o tempo todo falando os pensamentos super inteligentes dele e provando a todos que é super dotado. Por outro lado, pra quem amava isso nele, vai detestar. Já para quem nunca leu o livro, acho que vai achar um personagem bastante sólido, sem exageros e que fizeram um roteiro que condiz com um rapaz inteligente.
Acredito que a maior mudança de todas é em relação ao principal antagonista, que pegaram o visual do Nosferatu, e usaram. Enquanto no livro ele tem um visual próprio. Mas acho que ficou muito bem feito, uma criatura horrível e bem marcante. Curiosamente naquele mesmo ano tivemos o lançamento de Nosferatu: O Vampiro da Noite, remake onde o personagem tem uma aparência bem mais realista, que deve ter contrastado bastante com a dessa mini-série que parece um monstro horrendo.

Hoje em dia esse rostinho é bem mais conhecido, e inclusive temos outros tipos de mídia, como Nosferatu: Wrath of Malachi, que é um game onde é usado o design desse vampiro. E em "A Mansão Marsten" ajuda bastante a dar um impacto visual enorme. Inclusive a cena de introdução dele é uma baita entrada triunfal, com o que parece ser só um pano preto no chão começando a se levantar até se tornar uma criatura enorme.
Acho que fizeram um trabalho maravilhoso nas cenas de vampiros na janela. Conseguiram transmitir de uma maneira incrível a sensação que, ao mesmo tempo, é de sonho, mas também de pesadelo. Ficou bem assustador as aparições do lado de fora da janela, chamando as pessoas para que abram e os convidem para entrar.

Apesar de tudo, vendo o quanto o filme Carrie foi divertido, tenho que dizer que infelizmente achei essa mini-série bem cansativa em seu ritmo. Mesmo com os acontecimentos constantes de coisas, parece ser uma obra que sentiu o peso do tempo. No geral, eu achei os personagens tão chatos, que ficou um pouco difícil conseguir me prender a qualquer um. Começando pelo protagonista que já nos seus primeiros momentos, parece querer provar muito que é uma pessoa insuportável.
Nada contra personagens chatos, na verdade, eu prefiro que eles não sejam os santinhos. Mas quando se é chato e sem graça e não tem nenhum outro personagem que consiga prender muito, acaba sendo fácil ser um tanto entediante. Inclusive as partes mais interessantes são de personagens secundários, como o cara que descobre uma traição ou os carregadores de uma caixa misteriosa.

Enfim, "A Mansão Marsten" é uma obra que pra fãs de Stephen King e de terror é indispensável, e que  tem os seus pequenos brilhos. Porém, acho que no geral é preciso estar com bastante energia na hora que for assistir, pois pra encarar três horas a coisa pode ser um tanto cansativa. Então fica aí uma opção de obra vampiresca.

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Sobre Vampiros

Desde o século XIX, o mito vampírico tem exercido um fascínio duradouro sobre a imaginação coletiva, ganhando vida em diversas formas de mídia na cultura pop. Das páginas dos romances góticos aos épicos cinematográficos e aos videogames imersivos, os vampiros continuam a seduzir e assombrar os espectadores em todo o mundo. Neste artigo, embarcaremos em uma jornada através de algumas das obras mais emblemáticas que contribuíram para a rica tapeçaria do universo vampírico.

Nos primórdios do cinema, o filme "Nosferatu" (1922), dirigido por F.W. Murnau, adaptou a história de Drácula de Bram Stoker de uma maneira sombria e assustadora. Este filme estabeleceu muitos dos tropos e características associados aos vampiros no cinema, incluindo o tema da sedução e o medo da morte. Posteriormente, "Drácula" (1931), dirigido por Tod Browning e estrelado por Bela Lugosi, trouxe o personagem do Conde Drácula para o grande público, consolidando-o como um ícone do horror.

O gênero dos quadrinhos também viu uma ampla exploração do mito vampírico. A série "30 Days of Night" de Steve Niles e Ben Templesmith mergulha os leitores em um mundo onde vampiros aproveitam a escuridão de uma cidade no Alasca por um mês inteiro. Enquanto isso, "Blade", um personagem da Marvel Comics criado por Marv Wolfman e Gene Colan, apresenta um caçador de vampiros meio-humano, meio-vampiro, cujas aventuras foram adaptadas para filmes e uma série de televisão.

No mundo dos videogames, "Castlevania" é uma franquia que se destaca. Desde o seu lançamento inicial em 1986, este jogo da Konami mergulha os jogadores em um universo repleto de vampiros, monstros e magia. Com uma narrativa complexa e jogabilidade envolvente, "Castlevania" se tornou uma das séries mais queridas no mundo dos videogames, inspirando inúmeras sequências e spin-offs.

Outra obra notável é "Vampiro: A Máscara", um RPG de mesa que permite aos jogadores explorar um mundo sombrio de intriga política e sobrenatural. Criado por Mark Rein-Hagen, este jogo mergulha os participantes em um cenário de vampiros divididos em diferentes clãs, cada um com suas próprias habilidades e agendas. Sua influência se estendeu para outras mídias, incluindo videogames e uma série de televisão.

Além disso, não podemos esquecer das séries de televisão que trouxeram o mito vampírico para o público contemporâneo. "Buffy: A Caça-Vampiros", criada por Joss Whedon, apresenta uma jovem escolhida para combater vampiros, demônios e outras forças do mal. Enquanto isso, "True Blood", baseada na série de livros de Charlaine Harris, oferece uma visão mais adulta e sensual do mundo dos vampiros, explorando questões de igualdade e aceitação.

E, é claro, não podemos ignorar o fenômeno cultural que é "Crepúsculo". A série de livros de Stephenie Meyer, posteriormente adaptada para filmes, cativou uma geração com sua história de amor proibido entre uma humana e um vampiro. Apesar das críticas, "Crepúsculo" teve um impacto significativo na cultura pop, introduzindo o mito vampírico a um público mais jovem e gerando debates sobre seu significado e representação.

Em suma, as obras de vampiros na cultura pop abrangem uma ampla gama de mídias e gêneros, refletindo a natureza atemporal e mutável do mito vampírico. Desde os clássicos do cinema até os jogos mais recentes, o fascínio pelos vampiros continua a alimentar nossa imaginação e nos atrair para as sombras do desconhecido.

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