Ofertas do dia no link de afiliado Amazon!

World of Horror | Junji Ito e Lovecraft juntos formam a essência desse game retro!

Você certamente conhece bem o horror japonês em meio aos vários filmes, mangás, games e outros locais onde é apresentado todo aquele estilo tão peculiar dos clássicos japoneses sobrenaturais. E entre os destaques do horror, a mais pura bizarrice é apresentada nos idolatrados mangás do Junji Ito. E uma coisa que nem todo mundo sabe, é que ele é fã de H.P. Lovecraft e que inclusive já o homenageou, sendo que aqui no Brasil temos uma penca de obras do autor americano, sendo destaque aquele livrão que brilha no escuro. Mas o que acontece quando se junta esses dois mestres do horror? Temos World of Horror do desenvolvedor polonês Panstasz.

A história se passa no Japão, no ano de 198X. A pequena cidade costeira de Shiokawa é um local simples, ficando em um cantinho bem isolado, aos pés de montanhas, mas em frente a um imenso mar. Tendo sua conexão com o resto do mundo via trem, é um ambiente que não tem nada demais. No entanto, um antigo mal desperta e horrores além da compreensão humana estão prestes a tomar o local. Você precisa investigar e resolver esses acontecimentos.
Para fãs de terror, esse jogo é bastante atraente para fãs de horror, especialmente para quem gosta de terror japonês. Ele tem um charme muito próprio, criando algo atmosférico e nostálgico ao mesmo tempo, como se fosse um jogo esquecido que tenha rondado por alguns comparadores durante a década de 80. E isso não é apenas no visual que você vê nas screenshots, assim que você abre o game, já vê aquele prompt de comando indicando que é um jogo de 1981, recebendo versão em disco em 1985.

Depois tem todo esse visual, que embora muita gente ache uma velharia feia, não sendo um visual 2D mais modernos, como o visualmente fofíssimo My Little Blood Cult, tem aqueles que se atraiam pelo aspecto de coisas antigas. Esse é o meu caso, então já caiu nas minhas graças automaticamente assim que bati os olhos. Foi algo semelhante ao que senti quando vi o maravilhoso Bahnsen Knights, que tem um visual pixel art tão belo quanto.
Falando em visuais, você pode escolher entre 1 ou 2 bits, que vão apresentar níveis de detalhes diferentes, sendo com sombreamento ou não, além da paleta de cores, que consegue gerar atmosferas diferentes, indo desde algo misto, até algo que direciona o clima para estilos diferentes. Por exemplo, colocar todo branco vai te fazer se sentir em um mangá, já a paleta vermelha deixa o clima muito mais carregado.

O que temos aqui é um jogo investigativo do gênero roguelike. Um visual novel que te colocará em uma viagem por um ambiente oriental, mas sem ser ser algo do tipo o maravilhoso Death Mark ou NG, que são histórias sobrenaturais no Japão. Aqui, você escolhe um caso, sendo que eles têm nível de complexidade, e então vai para um lugar investigar. Mas acontecem coisas diferentes, não existindo garantia de que algo que você encontrou em um lugar ainda vai estar lá.
Além do mais, o seu personagem tem uma ficha de atributos que podem mudar durante a aventura, seja em combate, seja ao perder a "razão", que é um nível de sanidade tipicamente presente em obras lovecraftianas como o RPG de Mesa Cultos Inomináveis. Portanto pode ser que você morra com danos físicos, mas também pode ser que o contato com as criaturas de outros universos possam não fazer muito bem pra sua cabeça também.

Apesar de tudo, nem sempre a coisa é pura vantagem. Por exemplo, teve uma vez que eu fui até o telhado da escola e tinha uma vilã que eu tive que enfrentar fisicamente, já em outra, tinha uma entidade ancestral em forma de olho no céu da cidade, e ao invés de sair de mansinho, resolvi espiar e a sorte me favoreceu, enquanto em uma terceira jogatina, ele me observou também e gravou conhecimentos antigos na mente do meu personagem, fazendo aparecer uns símbolos em seu rosto, mas também adicionando junto a esse conhecimento, uma maldição.
Você tem uma série de objetos que vão sendo adicionados ao seu inventário, assim como informações escritas que precisam ser consultadas e analisadas para fazer certas coisas do jeito certo. Em combate, dependendo do que você tiver equipado, poderá aplicar certos tipos de golpes. A coisa é feita toda em turnos. Existe uma barrinha que indica a quantidade de ações possíveis e cada ação custa uma certa quantidade de pontos. Você precisa encher ela com o que vai fazer, tipo mirar pra garantir acerto, usar uma arma, chutar, etc.

Esse é um daqueles jogos que passam uma atmosfera maravilhosa! Embora não faltem jogos genuinamente orientais com esse clima de horror colegial, como Yomawari: Midnight Shadows, Okaeri e The Coma 2: Vicious Sisters, existem certos jogos que parecem demonstrar o amor pelo Japão que gringos tem e assim surgem coisas super atmosféricas. Como Yakyosho, que é espanhol, assim como Yuppie Psucho, e o maravilhoso The Friends of Ringo Ishikawa, que não é de terror mas transmite bem a ideia de ambientação japonesa intensa. World of Horror é um game que consegue fazer isso de forma majestosa.
Enfim, se você gosta de atmosfera de coisas antigas, se atrai por games em turno e ainda é fã de Lovecraft e Junji Ito, essa aqui é uma obra finalmente obrigatória! Um daqueles jogos indie muito especiais e que conseguem ter um charme bem único! Definitivamente vale demais a pena! Recomendo muito!

E se quer comprar games sem gastar muito, dá pra conseguir keys baratinhas de diversos jogos da Steam, recomendo sempre dar uma olhadinha no preços das keys da Steam (e outras lojas) à venda na GMG, muitas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e comprando keys lá, você acumula XP, que gera várias vantagens como descontos extras nas próximas compras e até jogos grátis! Dê uma conferida aqui:
 
(Sempre fique de olho na página inicial da loja, que frequentemente aparecem cupons de descontos!)

Imagem da promoção Galera! O Nerd Maldito tem um link de afiliado na Amazon atualizado todo dia com listas temáticas de itens que vocês vão amar! Já viram hoje? Confira no link de afiliado Amazon!

Sobre o Horror Japonês

O horror japonês possui uma aura única que há muito tempo cativa audiências em todo o mundo. Desde suas raízes profundamente enraizadas no folclore tradicional até a sua evolução na cultura moderna, o charme e a fascinação do horror japonês têm transcendido fronteiras culturais e geracionais.

Os contos folclóricos do Japão têm sido uma fonte rica de inspiração para muitas obras de terror. Monstros, fantasmas e entidades sobrenaturais são elementos comuns encontrados nessas narrativas. Yokais, por exemplo, são criaturas místicas e muitas vezes assustadoras que habitam o folclore japonês. Estas entidades têm sido frequentemente retratadas no cinema, na literatura e nos videogames, continuando a alimentar a imaginação dos espectadores.

Uma das características marcantes do horror japonês é a sua habilidade em criar uma atmosfera de tensão e medo sem recorrer a excessos de gore ou sustos baratos. Em vez disso, foca-se na construção lenta da narrativa, explorando a psicologia dos personagens e mergulhando na exploração do desconhecido e do sobrenatural. Filmes clássicos como "Ringu" e "Ju-On: O Grito" são exemplos marcantes dessa abordagem, onde o suspense e a atmosfera assustadora são habilmente tecidos para criar um terror duradouro.

Outro aspecto que contribui para o fascínio do horror japonês é a sua capacidade de explorar temas profundos e complexos, muitas vezes enraizados na cultura e na sociedade japonesas. Questões como a culpa, o luto, a vingança e o trauma são frequentemente abordadas, adicionando camadas de profundidade às histórias de terror. Isso permite que as obras transcendam o mero entretenimento e deixem uma impressão duradoura no público, desafiando-o a refletir sobre questões mais profundas.

Além do cinema, o horror japonês tem se destacado em outras mídias, como na literatura e nos videogames. Escritores como Junji Ito conquistaram reconhecimento internacional por suas histórias perturbadoras e visuais impactantes. Os videogames também desempenharam um papel significativo na disseminação do horror japonês, com títulos como "Resident Evil" e "Silent Hill" que influenciaram profundamente o gênero de jogos de terror, tanto no Japão quanto no exterior.

A estética única do horror japonês também se reflete em sua arte visual. O uso de simbolismo, imagens perturbadoras e uma abordagem visualmente única contribuem para a criação de uma experiência memorável e assustadora para o público.

Apesar do seu apelo global, o horror japonês muitas vezes mantém elementos que são específicos da cultura japonesa, o que pode adicionar uma camada adicional de mistério e fascinação para os espectadores estrangeiros. A maneira como certos temas são abordados e a presença de elementos culturais específicos podem criar uma sensação de estranheza que intriga e cativa.

Em resumo, o charme do horror japonês reside na sua capacidade de combinar elementos do folclore tradicional com narrativas complexas e exploratórias, abordando temas universais de uma maneira única e envolvente. Sua influência não se limita apenas ao cinema, estendendo-se por diversas formas de arte e entretenimento, continuando a desafiar e encantar audiências ao redor do mundo.

Postar um comentário

0 Comentários