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Resident Evil 3 foi humilhado pela expansão de Resident Evil 4 Remake no tempo de duração!

A franquia Resident Evil é idolatrada, sejam os brasileiros compradores de Steam Deck, ou algo muito mais modesto, como a galera que usa aquele processador baratinho da AMD que roda jogos sem precisar de placa de vídeo, os fãs desse survival horror da Capcom estão em todas as partes e não é surpresa ver coisas como aquela roupas de Resident Evil à venda no mundo real. Mas isso também não quer dizer que a gigante japonesa sempre acerte.

É verdade que existem obras que é garantia de venda, mas nunca se é garantia de que vão falar bem, por mais que existam fãs fieis. Então às vezes temos um estouro como o soft reboot de Doom que surpreendeu até quem não era fã, mostrando um nível de polidez completamente surreal, ou jogos mais de nicho, como Mafia 2, que consegue deixar jogadores boquiabertos até hoje. E a Capcom, sendo veterana, sabe muito bem fazer jogos, e mesmo os que não vendem, deixam uma marca, é só ver aquele jogo de fantasia sombria dela que deixa fãs de era medieval boquiabertos, mas que não é nada perto de outras obras dela.

E entre essas obras, obviamente está uma das mais simbólicas, Resident Evil... A franquia foi usada e abusada, atirou para todos os lados, e naturalmente teve os seus altos e baixos. E o mundo pôde contemplar algo surreal quando Resident Evil 2 desencadeou uma onda de remakes de horror de outras empresas. Naturalmente aquilo fez geral criar uma expectativa enorme com Resident Evil 3, mas a coisa frustrou muitas pessoas. Sendo que as principais críticas foram a duração e como Nemesis estava longe do que Mr X fez em RE2.

Porém a coisa acabou ficando ainda mais humilhante quando Resident Evil 4 provou que pode conviver com o original sem substituí-lo e foi ganhando elogio, atrás de elogio, até que finalmente saiu sua expansão... Separate Ways! A principio uma expansão muito esperada, já que adicionava a possibilidade de jogar a história de Ada Wong. Mas obviamente algo que saiu tão rápido fazia muita gente pensar que poderia ser uma experiência bem rápida de duas horas ou até menos. Mas no fim das contas surpreendeu ao superar o tamanho do original de 2005, olha a comparação:
São dados extraídos do How Long to Beat, que mostra a média de tempo que os gamers passam em cada jogo. E no caso, enquanto a versão original leva três horas e meia pra ser zerada só com a história, a de 2023 leva cinco horas! Já quem faz algo balanceado, vendo alguns extras aqui e ali, leva 4 horas originalmente e 6 horas no remake. Porém quanto aos que fazem 100%, vendo qualquer coisa possível, aí são 5 horas na versão de 2005 e 7 horas na versão de 2023.

Bacana, né? Porém a coisa acaba ficando muito feia quando comparado ao título anterior da franquia nos remake. Isso porque apesar da expansão não conseguir superar em nada o remake de Resident Evil 3, fica bem na cola de conseguir quase o mesmo tempo de duração para quem joga só a história principal ou quem joga de forma balanceada. E como se trata de só uma expansão, não cai nem um pouco bem. Confira:
E você? O que achou disso? Foi uma surpresa o tamanho que esse pacote de expansão saiu? Ou você já esperava que fosse algo tão grande assim? Sinceramente, eu realmente pensei que seria algo bem mais básico e não imaginava que a Capcom iria se dedicar muito à coisa não. Claro que sabia que teria um esforço, e as notas EXTREMAMENTE POSITIVAS na Steam mostram isso, mas esse tempo foi uma loucura! tem jogos que são menores que isso. 
 
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Sobre o gênero Survival Horror

Os jogos sempre foram uma forma poderosa de contar histórias e envolver os jogadores em mundos imaginários. Enquanto alguns jogos se concentram na ação frenética e na competição, outros buscam algo muito mais profundo: a criação de um ambiente assustador e opressivo que mantém os jogadores à beira de seus assentos. Esses são os jogos survival horror, um gênero que se destaca por sua habilidade de evocar medo, suspense e tensão. Vamos explorar o mundo dos jogos survival horror, sua história e influência na cultura dos jogos.

O Nascimento do Gênero

O gênero survival horror teve seu início nas décadas de 1980 e 1990, com títulos como "Alone in the Dark" (1992) e "Resident Evil" (1996). Estes jogos introduziram elementos de terror em uma experiência de jogo interativa, desafiando os jogadores a enfrentarem ameaças horríveis enquanto administravam recursos limitados, como munição e itens de cura. No entanto, foi "Resident Evil" que realmente popularizou o gênero, tornando-se um marco na história dos jogos.

Características-chave dos Jogos Survival Horror

Os jogos survival horror são conhecidos por suas características distintas que os diferenciam de outros gêneros de jogos:

Atmosfera Assustadora

A atmosfera é fundamental nos jogos survival horror. A iluminação sombria, os sons inquietantes e a arquitetura sinistra dos ambientes contribuem para criar uma sensação de medo e desconforto.

Recursos Limitados

Em muitos jogos survival horror, os jogadores enfrentam escassez de recursos, tornando cada bala ou kit de primeiros socorros um recurso valioso. Isso força os jogadores a tomar decisões estratégicas sobre quando e como usar seus recursos limitados.

Inimigos Aterrorizantes

Os inimigos em jogos survival horror são frequentemente aterrorizantes e desafiadores de derrotar. Eles podem variar de zumbis a criaturas sobrenaturais, cada um com suas próprias habilidades e fraquezas.

Quebra-Cabeças Complexos

Muitos jogos do gênero apresentam quebra-cabeças complexos que os jogadores devem resolver para avançar na história. Esses quebra-cabeças adicionam uma camada de desafio mental à jogabilidade.

Narrativa Intrigante

O enredo desempenha um papel crucial nos jogos survival horror, frequentemente contando histórias envolventes de horror e mistério. Os jogadores são incentivados a explorar o mundo do jogo para desvendar segredos e desvendar a trama.

Impacto Cultural e Evolução

Ao longo dos anos, o gênero survival horror evoluiu e se ramificou em diversas direções. Jogos como "Silent Hill" (1999), "Amnesia: The Dark Descent" (2010) e "Outlast" (2013) trouxeram novas abordagens ao medo e ao suspense, cada um com seu estilo único. Alguns focam mais na narrativa, enquanto outros se concentram exclusivamente na sobrevivência.

Além disso, os jogos survival horror também influenciaram outras formas de mídia, como filmes e literatura. O sucesso de franquias como "Resident Evil" deu origem a adaptações cinematográficas e romances, expandindo ainda mais o alcance do gênero.

Os jogos survival horror continuam a ser um gênero amado pelos jogadores que buscam uma experiência intensa e repleta de emoções. Sua capacidade de criar um ambiente assustador e envolver os jogadores em narrativas de horror os torna únicos e duradouros. Com o avanço da tecnologia, podemos esperar que o gênero continue a evoluir, oferecendo novas experiências de medo e suspense para as gerações futuras de jogadores. Então, se você estiver disposto a enfrentar seus medos e desafios, mergulhe no mundo dos jogos survival horror e prepare-se para uma jornada aterrorizante.

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