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Blasphemous 2 | Metroidvania elegante em um universo de Dark Fantasy espanhol

Gráficos pixelizados conseguem encantar com facilidade. É até meio engraçado ver o quanto o preço do PS5 desabou,  mas mesmo com aquela capacidade gráfica, fica difícil resistir à beleza de uma pixel art. E o melhor é a versatilidade possível nesse visual. Mas pixel não é só coisa fofa, o tenebroso pode combinar com ambientes de todo tipo. Histórias pós-apocalípticas, como o intrigante fim do mundo de Stephen King, uma ambientação atual, como o horrendo ambiente das Esculturas sem Cabeça, poderiam facilmente ser representadas como pixels. E foi assim que obras de arte góticas foram uma forte inspiração para formar Blasphemous 2!

Você assume o papel de "O Penitente", um sobrevivente solitário de um evento caótico, em um mundo sombrio chamado Cvstodia, um local desolado e desesperançoso, com pessoas extremamente religiosas e locais perigosos. Ele busca libertar a terra de uma terrível maldição e enfrenta desafios intensos ao longo de sua jornada.
Desde o anúncio do financiamento coletivo de Blasphemous 1, as pessoas entraram em êxtase com o visual impressionante do jogo. Sendo que após o lançamento, criou uma legião de fãs. Então não foi surpresa quando Blasphemous 2 foi anunciado e o povo foi à loucura. Essa continuação do jogo original, traz uma sequência direta da DLC "Wounds of Eventide". 
 
No entanto, com a natureza naturalmente misteriosa do jogo, digna do gênero Sword and Sorcery, não creio que seja obrigatório jogar o primeiro, a não ser que você seja do tipo que realmente faça questão de entender com toda a perfeição, mas se for esse o caso, isso serve pra qualquer jogo, mesmo os de histórias superficiais.
Esse não é um daqueles jogos onde se é super fácil passar dos locais. A experiência de jogo é notavelmente desafiadora, sendo um daqueles games do gênero metroidvania onde você pode passar muita raiva ao passar por certas áreas. Conta com uma ampla variedade de inimigos grotescos e chefes colossais para enfrentar. É preciso estudar a movimentação dos inimigos e se preparar para desviar, saltar e atacar na hora certa.
 
No entanto, felizmente também não é daqueles jogos que o personagem é o mesmo do começo ao fim e precisa ficar habilidoso ao extremo. O jogo oferece diversas opções para personalizar e aprimorar as habilidades do jogador, bem como outras armas que exigem estratégias diferentes e vão te dar aquela liberdade de ver com o que lida melhor. Isso permite que os jogadores se sintam poderosos enquanto enfrentam seus oponentes.
O combate em Blasphemous 2 é intenso, dá aquela boa variação com as novas armas e as finalizações dão aquela sensação de "Fatality" ao explodir algum inimigo. Além disso, o jogo oferece uma variedade de maneiras de jogar, com a oportunidade de personalizar habilidades que dão aqueles vantagens que todo mundo gosta. 
 
As batalhas contra chefes definitivamente não são para jogadores casuais. Então se você é do tipo que odeia chefes que contam com formas diferentes após serem vencidos, se prepara, porque eles vão te colocar para comer o pão que o diabo amassou. Por outro lado é aquela questão de entender a movimentação. Tudo sempre com uma apresentação épica, portanto passa muito a sensação de ser algo grandioso.
Existem várias opções de melhoria, que dependem de itens que você achar. Então pode ser algo mais direto, como o rosário que você carrega e pode ir equipando itens que dão determinados bônus. Mas também pode aumentar os itens de recuperar vida. E tem os bônus com estatuetas que você coloca em um altar e dão vantagens, mas colocando elas combinadas uma ao lado do outro, você ganha bônus extras. Isso gera várias opções de personalização.

O mundo do jogo é não linear, como você já deve imaginar. No entanto ele apresenta uma peculiaridade, e a arma que você escolher no início vai definir caminhos que você conseguirá atravessar de primeira antes de acessar outros. É  aquela ambientação gótica e cheio de paisagens grotescas que temos no primeiro jogo, repletas de armadilhas desafiadoras. 
E falando em paisagens, o visual segue exatamente o mesmo padrão do primeiro. Ou seja, ele é extremamente lindo com sua arte em pixel e ambientação sombria. No entanto isso pode abrir também a crítica de que o jogo facilmente poderia ser uma DLC do primeiro jogo, ao invés de uma sequência. Por outro lado, arrumar todo um estilo visual novo para uma sequência poderia ser algo bem desafiador. 
 
O negócio é, até existem visuais em pixel diferentes, indo desde o maravilhoso Pocket Bravery, que é brasileiro, até aqueles 100 jogos em visual 2D fenomenais. Mas pra fazer toda uma mudança de algo já estabelecido e tão bonito, provavelmente seria complicado demais. Sendo assim, não espere uma evolução no design.
Uma coisa que gostei muito também, foi a linguagem original sendo em espanhol, inclusive me desagradou que algumas entidades falam inglês. Achei nada a ver e seria bem legal as falas serem 100% em espanhol. Esse jogo foi distribuído pela Team17 e desenvolvido pela The Game Kitchen, que é espanhola e criou também o belíssimo The Last Door. Acho demais ver empresas de outros países fazerem jogos bons assim. Isso porque o mundo todo costuma só olhar pra obras cabulosas como Starfield, mas temos muitas coisas bacanas que acabam passando de forma discreta, como Daymare 1994: Sandcastle.

Naturalmente existem vários personagens, e o mundo do jogo é habitado por personagens misteriosos com histórias intrigantes. Você precisa ir catando informações pra ir aos poucos entendendo as coisas. Isso oferece uma experiência de jogo envolvente. Alguns personagens estão dispostos a ajudar, enquanto outros precisam de assistência, e assim você parte atrás de tesouros.
Enfim, Blasphemous 2 é uma aventura épica e desafiadora que manterá os jogadores imersos por horas a fio enquanto desvendam os segredos do novo e enigmático universo. A experiência de jogo é promissora para os fãs do título original e para aqueles que procuram uma experiência desafiadora e envolvente.

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Sobre Metroidvania

Desde os primórdios da indústria de videogames, temos sido cativados por jogos que nos permitem explorar mundos misteriosos e desconhecidos. Um subgênero que se destacou na última década, trazendo um frescor à indústria, é o gênero Metroidvania. Esse termo, que combina os nomes dos icônicos jogos "Metroid" e "Castlevania," descreve uma categoria de jogos que se baseia fortemente na exploração de mundos interconectados e na aquisição de habilidades progressivas para avançar na trama. Vamos explorar o fascinante universo dos Metroidvania e mencionar pelo menos dez títulos notáveis que ajudaram a definir esse gênero.

A Origem dos Metroidvania

O termo "Metroidvania" surgiu da combinação dos títulos "Metroid" e "Castlevania", ambos lançados nos anos 80 e que serviram como pioneiros para o gênero. "Metroid" (1986) e "Castlevania II: Simon's Quest" (1987) introduziram elementos que mais tarde seriam amplamente adotados, como a exploração não linear, a progressão baseada em habilidades e um mundo interconectado.

Os Pilares do Gênero

Os jogos Metroidvania geralmente compartilham várias características fundamentais:

  1. Exploração Não Linear: Os jogadores são encorajados a explorar ambientes interconectados em busca de segredos e upgrades.

  2. Progressão Baseada em Habilidades: Os personagens adquirem novas habilidades ou armas que abrem caminho para áreas previamente inacessíveis.

  3. Backtracking: Voltar a áreas anteriores com novas habilidades é uma parte essencial do gênero.

  4. Narrativa Imersiva: A história muitas vezes é contada de maneira não intrusiva, permitindo que os jogadores descubram o enredo gradualmente.

  5. Chefes Desafiadores: Encontros com chefes frequentemente testam as habilidades adquiridas ao longo do jogo.

Dez Títulos Notáveis de Metroidvania

  1. "Super Metroid" (1994): O clássico que definiu o gênero, oferecendo uma experiência imersiva e atmosférica.

  2. "Castlevania: Symphony of the Night" (1997): Introduziu a exploração não linear à série Castlevania e é frequentemente citado como um dos melhores jogos de todos os tempos.

  3. "Hollow Knight" (2017): Um jogo indie aclamado pela crítica que combina uma estética sombria com uma jogabilidade envolvente.

  4. "Ori and the Blind Forest" (2015): Uma história emocional embalada por gráficos deslumbrantes e desafios de plataforma.

  5. "Axiom Verge" (2015): Inspirado em "Metroid", oferece uma experiência de ficção científica com uma trama intrigante.

  6. "Dead Cells" (2018): Um híbrido único de Metroidvania e Roguelike, conhecido por sua jogabilidade fluida e brutal.

  7. "Bloodstained: Ritual of the Night" (2019): Criado por Koji Igarashi, um dos mestres por trás de "Castlevania," é um verdadeiro sucessor espiritual da série.

  8. "SteamWorld Dig 2" (2017): Um jogo de plataforma e mineração que cativa com seu estilo de jogo viciante.

  9. "Salt and Sanctuary" (2016): Um título que traz a atmosfera sombria dos jogos Souls para o gênero Metroidvania.

  10. "Owlboy" (2016): Um Metroidvania de beleza pixelizada, que oferece uma narrativa emocional e personagens adoráveis.

O gênero Metroidvania continua a prosperar, com desenvolvedores independentes e estúdios renomados criando experiências cativantes para jogadores ávidos por exploração e desafios. À medida que novos títulos surgem, é emocionante ver como a essência desse gênero evolui e permanece relevante, proporcionando horas de diversão e imersão para jogadores de todas as idades. Seja revisitando clássicos como "Super Metroid" e "Symphony of the Night" ou mergulhando em títulos modernos como "Hollow Knight" e "Dead Cells," os Metroidvania oferecem um mundo de possibilidades esperando para serem exploradas.

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