Todo
mundo sabe que jogos baseados em grandes franquias cinematográficas já
contam com um pézinho atrás, pois se encostam demais na fama já
existente, não ligando tanto para apresentar um produto de qualidade. E
isso piora com o hype criado por fãs, que querem sentir tudo dos filmes,
nos jogos, mas se depararam com algo genérico que tá ligando mais para o
visual do que qualquer coisa inovadora, o que aumenta tendência a dar
notas negativas. Então é de se esperar que um jogo do tipo com notas
MUITO POSITIVAS na Steam seja um sucesso comercial absoluto, certo?
Bom... Algumas histórias infelizmente alguns jogos são tão mal vistos,
que conseguem levar a má fama até para quem é bem visto. Inclusive ele roda naquele processador baratinho da AMD que roda jogos sem placa de vídeo!
Quando
se fala em jogo de grupos de heróis, já é algo de se desconfiar, pois
apesar de alguns conseguirem ter feito obras primas épicas como X-Men Legends II: Rise of Apocalypse,
é muito fácil pensar logo que já é difícil se concentrar em um
personagem, então imagina em um grupo inteiro. E assim foi com o jogo
dos Vingadores, possibilitando controlar Capitão América, Homem de Ferro
(Iron Man), Hulk, Ms. Marvel, Viúva Negra (Black Widow) e Thor.
Se
por um lado a expectativa de Marvel's Avengers, desenvolvido pela
Crystal Dynamics, era imensa, por outro a desconfiança também e
infelizmente o resultado foi só a bagaceira! As reclamações iam desde
bugs que tornaram o jogo injogável para muita gente e reclamações de
gameplay enfadonho onde cada missão tinha uma jogabilidade só entrar e
sentar a porrada em inimigos até os problemas se resolverem.
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A
expansão do universo cinematográfico Marvel (MCU) pela Disney, foi um
sucesso monstruoso que foi muito além, dos filmes, criando estrelas, que
vão desde a idolatração do ator Robert Downey Jr. após interpretar Tony
Stark, até a abertura de portas para outras apostas caríssimas, como
Ryan Reynolds (que fez o Dead Pool), como um dos protagonistas de "O
Projeto Adam" da Netflix. Agora se atores individuais beberam desse
sucesso, imagina obras com potencial para criar um novo público?
Infelizmente
não é assim que as coisas funcionam se realmente não tem uma polidez.
Por mais que não dê para segurar um pouco com o universo em si, que
atrai o público não gamer, que já fica satisfeito. Aqueles que são
acostumados a videogames, sabem observar bem a qualidade. E, mesmo tendo ficado a preço de banana com os descontos, uma obra
cara dessas já foi parar no ano seguinte no Xbox Game Pass.
A
Square Enix até que tentou correr contra o prejuízo, pois o
investimento foi monstruoso. Então ela lançou atualizações com correções
e personagens os novos Gaviã Arqueira (Hawkeye II), Gavião Negro
(Hawkeye ), Pantera Negra (Black Panther), Jane Foster, a Poderosa Thor
(The Mighty Thor) e Soldado Invernal (Winter Soldier), além de lançar
exclusivamente o Homem-Aranha (Spider-Man) para PS4 e PS5. E bom... Nada
disso deu certo!
Claro, não dá pra dizer que no cinema, tudo é um sucesso absoluto também, pois enquanto "Homem-Aranha: De Volta ao Lar"
deu início à uma franquia de sucesso que fez "Homem-Aranha: Sem Volta
para Casa" bater recorde atrás de recorde na bilheteria, "Thor Amor e
Trovão" foi o segundo filme pior avaliado da Marvel no Rotten Tomatoes,
perdendo apenas para Eternals. Mas alguns são mais despretensiosos e
surpreendem, e esse foi o caso de James Gunn quando chegou em 2014 com
Guardiões da Galáxia.
Apesar
da equipe original ser de 1969, esse é daqueles grupos de super-heróis
que vagaram no underground além das décadas, conhecido apenas por fãs
reais de histórias em quadrinhos, mas para o público mais casual, sendo
só desconhecido mesmo. E, ao chegar no cinema, tinha uma proposta
diferente da época.
Nesse
tempo a Marvel não era tão alegre quanto se tornou, então o filme teve
aquele destaque com o tom cômico que logo fez todos começarem a se
perguntar qual o nome do guaxinim dos Guardiões da Galáxia, pois os
nomes Rocket Raccoon (Rocky Racum), Groot, Senhor das Estrelas
(StarLord), Mantis, Gamora e Drax só não eram nada conhecidos mesmo, o
povo não fazia ideia de qual era o nome dos Guaridões da Galáxia. O que
mudou em um piscar de olhos...
Um
filme que tinha tudo para ser mais um blockbuster caríssimo com equipe
aleatória (tipo "A Origem dos Guardiões"), parecia ser algo tunado de
efeitos especiais pra ganhar uma grana rápida e sumir, mas acabou
ganhando notoriedade com um público próprio e em menos de uma década já
se falava de Guardians of the Galaxy Vol 3, com três jogos e sua própria
atração temática no parque temático Epcot, o Guardians of the Galaxy:
Cosmic Rewind. Além de grana adoidada rolando com os subprodutos.
A
coisa virou o xodó do James Gunn obviamente, e enquanto isso significou
coisas menores que foram ótimas oportunidades para atores em
ascensãocomo levar a atriz Elizabeth Ludlow (Mãe Easik) de Guardians of
the Galaxy Vol. 2 para também ter um papel em sua série da DC,
Peacemaker. O mesmo filme gerou falatório com a grana torrada! 54
milhões de dólares foi quanto quanto vin diesel ganhou em Guardiões da
Galáxia Vol 2 para dublar UMA frase em todos os idiomas do filme. Olha:
Apesar
de ainda em 2014 a Disney ter lançado o jogo Marvel's Guardians of the
Galaxy: The Universal Weapon, o primeiro título relevante da franquia
foi o jogo eletrônico Guardians of the Galaxy: The Telltale Series.
Nessa época o estúdio já tinha conquistado corações e cada adaptação
deixava todo mundo abismado, é só ver o espetáculo narrativo que fez com "The Wolf Among Us". E o resultado não poderia ser outro e teve notas Muito Positivas.
Mesmo
assim, o jogo da Telltale era muito nichado, e quando Marvel's
Guardians of the Galaxy veio em 2021, a proposta era muito mais
abrangente. Só tinha um problema... A sombra que o jogo dos Vingadores
deixou. Ainda mais que era outro jogo com gráficos semelhantes e também
nas mãos da Square Enix, que, apesar de ter sido desenvolvido pela
Eidos-Montréal e ser focado na história baseado mais nas HQs que nos
filmes, com mais e experiência singleplayer, diferente de Avengers, que
tinha foco em jogo como serviço com DLC e compras no jogo, o público
não perdoou.
Pra
vocês terem uma ideia de como a coisa foi feia, o jogo dos Avengers foi
um dos motivos da Square Enix querer se livrar da divisão ocidental
dela. Ela pagou uma fortuna pelos direitos e o jogo custou mais de 100
milhões de dólares para ser produzido, sendo que deveria gerar uma grana
adoidado, especialmente sendo um jogo como serviço, que vai tirando
grana dos fãs. Mas ela vendeu apenas 60% do que planejava e ao invés de
lucrar, teve um prejuízo do equivalente a 60 milhões de dólares!
Além
do massacre contra o game de Guardiões da Galáxia começar antes mesmo
do lançamento, com pessoas iradas de não terem nem consertado o primeiro
jogo e já lançarem algo parecido no mesmo universo, ainda tinha a
confusão sobre isso ser uma DLC de um jogo mal falado. Então antes de
sair esse jogo dos Guardiões da Galáxia, já teve uma visão negativa,
independente do hype sobre a produção de Guardians of the Galaxy 3 que
tava rolando com o começo das filmagens naquele mesmo ano.
É
claro que muita gente já de cara, passou bem longe e não se deu o
trabalho de comprar. Mas, um jogo desse nível também não deixaria de
vender. E o resultado foi... O povo amou! Claro, não dá pra dizer que
100% das pessoas gostaram, mas as notas na Steam variaram entre Muito
Positivas (94%) e Extremamente Positivas (96%), que é o nível máximo de
pontuação da plataforma da Valve, deixando clara a visão geral de PC
Gamers, ainda mais que é algo baseado em milhares de análises.
Um prólogo e 16 capítulos são quantos capítulos tem Guardiões da Galáxia. Segundo o HowLongToBeat,
a média que o povo teve uma média de 20 horas pra zerar, o que é um
tempo bom para um jogo de aventura deixou os Marvels maravilhados! Haha.
Sem contar com os mais fanáticos por platina, com gente indo atrás dos
"Guardians of the Galaxy Trophy Guide" e detonados em geral para
conseguir cada troféu, como lidar com Nikki e outras coisas do game.
A
tropa nova de fãs conseguiu se divertir, e isso certamente foi um
alívio para a Square Enix, no entanto acabou sendo aquela coisa... Foi
bom pra quem jogou... Mas o problema é que muito pouca gente jogou! E o
resultado disso foi que o investimento pesado em cima simplesmente não
conseguiu ser bancado pelas vendas.
Na
época a Square Enix se manifestou, dizendo que ficou muito satisfeita
com as notas cabulosas do jogo, mas nem um pouco feliz com o retorno
disso. Também explicou que tinha feito umas promoções para baixar o
preço, mas nem isso foi o bastante para fazer o jogo chegar perto de
vender o bastante pra compensar investir em algo assim.
E
assim vemos o quanto o peso de uma atitude pode ser catastrófico. Jogos como Doom Eternal nos deixou abismados com o nível de otimização, sendo que é algo que deveria ser obrigatório e não uma característica diferenciada, mas empresas se acostumaram a lançar jogos bem zoados. Ainda assim, no passado vimos jogos quebrados como No Man's Sky conseguirem se redimir,
mas levando anos para isso. Já alguns com muito mais sorte, tipo
Cyberpunk 2077, que após o lançamento do anime da Netflix, conseguiu
força o suficiente para se livrar de grande parte do ódio. Mas às vezes a
coisa simplesmente tem uma força maior envolvendo, e esse é o caso.
Tem
pessoas que simplesmente nunca vão jogar o jogo do Guardiões da Galáxia
porque o dos Vingadores foi o suficiente. Aliás, mesmo o dos Vingadores
conseguiu arrumar boa parte dos problemas e ficar muito mais atraente,
mas tem quem comprou e só não vai abrir novamente, dificultando sair das
notas "neutras", até porque pra alguns a coisa foi imperdoável e jamais
vão alterar, pra dar uma lição na Square Enix.
E
assim a vida segue! Nem sempre ter um nome famoso é o suficiente, a DC,
por exemplo, teve uma grande sucesso com Batman Arkham, mas teve muitos
jogos antes e não bastaria chegar com um jogo do Aquaman ou outro super
herói pra ver tudo como garantido. Marvel's Guardians of the Galaxy foi
lançado dublado em português para Microsoft Windows, Nintendo Switch,
Sony PlayStation 4, Sony PlayStation 5, Microsoft Xbox One, Microsoft
Xbox Series X e S. Vocês chegaram a experimentar? O que acharam?
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