Existem inúmeros materiais ensinando a fazer jogos em Unity, e graças a essa facilidade, muitos jogos indie começaram a surgir. No entanto é uma engine que começou a ser associada a um visual feio, sendo frequentemente digo que todos os jogos parecem clones do visual de Slender, mas a verdade é que essa engine pode surpreender muito, e a série foto-realista, Adam, mostra bem o nível visual que essa engine é capaz de chegar.
Adam é uma série fenomenal não apenas visualmente, mas também no quesito história, se passando em um futuro devastado com uma atmosfera pesadíssima e a sensação constante de intenso mistério. É um universo desolado que apresenta uma linha que divide a sociedade, lembrando bastante o universo do anime Ergo Proxy.
Mas essa não é uma série normal, o seu grande diferencial é que se trata de uma techdemo, portanto ao invés de ser um mero vídeo 3D como tanto conhecemos, é algo que é renderizado em tempo real, ou seja, é como se fosse um jogo sendo rodado. E uma das maiores surpresas é o fato de se tratar de algo feito em Unity, que é uma engine que é bem normal as pessoas olharem torto quando se trata de visuais.
Essa engine já tinha se provado poderosa visualmente em jogos como Ghost of a Tale, além de suas próprias techdemos como o fenomenal The Blacksmith, porém em Adam é possível ver a coisa em um outro nível. Originalmente o curta foi apresentado na Unite Europe 2016 para demonstrar como estava o Unity 5.4 beta, e obviamente se destacou. Logo o que era um único curta demonstrativo ganhou sequencias e se tornou uma série super misteriosa. Confira (Dá pra ativar legendas em português, menos no primeiro episódio que não tem falas):
Episódio 01
Episódio 02
Episódio 03
Fenomenal, não acham? A série foi feita pela Oats Studios, que foi fundada pelo Neill Blomkamp, que é nada menos do que o diretor do aclamado Distrito 9. E se você quiser ver uma techdemo que além de rodar direto no PC, ainda analisa seu hardware e dá nota, não deixe de conferir Catzilla.
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