Sei que para muita gente é complicado de se engolir a ideia, mas acho paisagens urbanas fenomenais, e não estou falando de algo bonitinho, limpinho e novo. Falo do visual normal de uma cidade grande com barulho, fumaça e tecnologia. É um pouco difícil descrever com palavras, mas é algo semelhante ao que pessoas apaixonadas pela natureza sentem, porém no meu caso essa paixão é pela nossa conhecida selva de pedra.
A verdade é que eu já citei inúmeras vezes aqui no blog o quanto gosto de ambientes urbanos, no entanto até então eu só tinha falado isso em outras postagens, pra descrever melhor certas sensações. No entanto é algo que acho tão intenso, que creio que merece uma postagem dedicada especialmente a isso. Então recomendo plenamente que para a coisa ser mais agradável, leia a noite, apague a luz, ligue um ventilador e coloque esse vídeo pra tocar:
Com isso de fundo fica melhor para falar desse tema, não acha? =) ! Como disse, sei que tem quem ache complicado achar uma cidade mais atraente do que ambientes naturais, e eu não estou falando que a natureza não seja bonita, acho fantástica e fico fascinado com coisas como a maravilhosa The Mountain, mas não tenho aquela ligação tão grande quanto tenho com ambientes urbanos.
Eu lembro que há muitos anos atrás vi na TV um cara falando sobre Águas Claras, uma região aqui do DF com prédios enormes. E ele falava com um nojo imenso, se referindo ao lugar como "Aquele exército de ciclopes" e como era uma paisagem feia aquele monte de prédios aglomerados. Eu até entendo o ponto, mas não consigo ver da mesma forma, sempre achei aquilo totalmente maravilhoso.
É engraçado como tem coisas que só descobrimos sobre nós mesmos quando ficamos mais velhos, detalhes que simplesmente não sabemos o porquê e de repente anos depois ligamos as peças. Um exemplo é minha admiração pelo anime Akira, que quando assisti a primeira vez não gostei, mas tinha algo tão atraente que me fez assistir várias vezes.
Não entendia o que, mas sempre voltava a ver e sabia que tinha algo ali que eu amava muito, que me fazia querer assistir várias vezes. Na época eu nem sabia que Akira era algo profundo como descobri mais pra frente e me agradou tanto, então nem era isso que me atraia, hoje vejo que era o universo, os prédios, as luzes, o ambiente podre, aquilo me encantou quando criança.
Hoje tenho quase certeza que esse amor surgiu com o RPG de Mesa, e inclusive descrevi minha primeira experiência nos anos 90 com o RPG Shadowrun, que é onde tive a minha primeira experiência marcante com Cyberpunk, portanto é de onde saiu o meu fascínio. Me pergunto se isso também marcou tanto os meus amigos da época.
As manhãs na cidade tem aquele jeito peculiar de surgir, na época de escola eu gostava disso no horário de verão, ver a cidade acordar. Andar por aí a noite ainda e ver as coisas acontecendo, aquelas pessoas com expressões sonolentas, o friozinho que faz todo mundo querer voltar pra cama, e muitas vezes um céu com nuvens bem velozes.
Quem acorda pouco antes de amanhecer pode notar bem a mudança sonora da coisa, primeiro aquele silêncio da madrugada que normalmente só é quebrado por veículos que normalmente passam distantes. Daí de repente vem aquela barulheira com carros bem perto e vozes de pessoas. Quem acorda atrasado sabe bem o susto de ver a luz do dia e os sons de coisas mecânicas lá fora.
O dia a dia na cidade é quando fica claro algo que adoro, o contraste entre natureza e civilização. Me agrada ver como animais se adaptaram. Mesmo um lugar completamente de concreto, cheio de asfalto, portões e muros você vê bichos. Sejam simpáticos como lagartixas, insetos bonitos como borboletas ou mesmo bichos asquerosos como ratos.
Acho demais andar por aí, ver pombos, animais domésticos que vivem na rua, entre outras coisas. Dá sei lá, uma sensação estranha. Ver a adaptação de cada ser. Certa vez fiquei observando pela janela do apartamento um grupo de cães de rua andando por aí, uivando, procurando comida. Sei que pra muitos é algo bobo, mas fiquei bem fascinado em ver aqueles bichos se adaptando a viver na cidade.
E de dia é quando mais vemos isso, seja no grupo de pombos que percebeu que o melhor lugar para viver é em parques, onde sempre tem velhinhos para levar comida grátis, seja ratos e baratas que se esforçam pra viver escondidos nos esgotos da cidade e de vez em quando você acaba encontrando um cadáver que foi esmagado por um carro.
É de dia que fica também claro certas coisas feias, mas que deixam tudo bem peculiar, lixo voando pela rua, pichações em paredes. Ou mesmo coisas tristes como moradores de rua, que por acaso também me causa uma certa sensação peculiar, não sei descrever mas é algo relacionado ao nosso lado selvagem, a tentativa de sobreviver com tudo em um ambiente hostil como a selva de pedra.
O fim de tarde pra muita gente é um verdadeiro inferno, mas eu acho espetacular. Voltar pra casa e ver aquele tanto de carros, pessoas cansadas, pessoas tagarelando, pessoas completamente distraídas. É claro compreensível muitos se sentirem sufocados e desesperados, mas é extremamente inspirador pra mim, acho tranquilo, adoro observar, ouvir os sons distantes naquele zumbido constante.
Eu nunca fui do tipo de pessoa preguiçosa pra andar, então aproveito bem o momento quando tenho a oportunidade. E uma das coisas mais marcantes nesses momentos é o metrô, sinto como se fosse um dos símbolos máximos do que quero descrever sobre a emoção que a cidade acaba me causando. Parece que é um ambiente extremamente concentrado.
No metrô eu nunca ligo de ficar em pé, estar apertado ou o que for. Normalmente sempre é interessante, as pessoas lá, boa parte com smartphones, concentradas, algumas com visuais espalhafatosos. A sensação é como se finalmente tivesse conseguido atingir o universo cyberpunk. Quero dizer, poxa, todo mundo tá com um "computador de bolso", até crianças, fazendo tudo quanto é coisa.
E quando o trem sai em áreas abertas? Andar perto da janela é demais, observar os carros passando, as luzes se acendendo aos poucos, uma por uma e a escuridão chegando. Os barulhos se modificando e assumindo uma forma sonora própria, algo meio quieto, mas com aquele som distante, uma moto passando, música, sons de pessoas jantando. É demais!
Como falei, é meio inexplicável descrever o que sinto, mas é bastante ligado ao cyberpunk, então tenho um amor imenso pela ideia de tecnologia, ambientes imensos que foram feitos por seres humanos, e muitas luzes. Gosto de ambientes diurnos, mas acho que os noturnos conseguem transmitir bem de verdade isso.
Talvez seja a escuridão engolindo quase tudo e como as pequenas luzes acabam gerando um contraste e dando aquela modelada. Talvez em uma visão meio distorcida, pareça um belo céu estrelado. É meio complicado de se dizer, mas simplesmente parece bonito demais. Ver de longe aqueles faróis de carro se movimentando é algo tão incrível.
E o pensamento de que cidades costumam ser perigosas é algo que gera um certo medo, mas ao mesmo tempo aquela adrenalina agradável ao olhar pela janela e saber que está em um ponto seguro. Vem aquele pensamento de "Que coisas horríveis estão acontecendo lá fora?", não que seja bom a violência, mas é algo semelhante à adrenalina de um filme de terror, você sabe que é horrível mas bate aquela emoção.
Quero dizer, nesse ponto é algo que está diretamente ligado aos meus sombrios pensamentos sobre a nova era. Normalmente as loucuras não acontecem em ambientes rurais, cada uma daquelas luzes de casas e apartamentos carrega mistérios. Daí vem aquela coisa de "O que é que está acontecendo ali?", afinal de contas na rua todo mundo é normal, todo mundo é certo, todo mundo é decente. No entanto todos tem seus segredos.
Não falo exatamente de segredos bárbaros e cruéis, mas as vezes meramente coisas estranhas. Um bom exemplo é a galera que curte um sadomasoquismo ou loucuras super estranhas. Nunca parece que é o nosso vizinho, mas se não é o vizinho de ninguém, então quem é? Me pergunto quantos grupos fechados não estão por aí entre as outras e parece ser só mais uma luz na imensa escuridão noturna da cidade.
Uma outra coisa fascinante é a tecnologia em cima da cidade, especialmente pra época moderna. Se por um lado eu adoraria ter nascido em 2050, por outro me sinto absolutamente maravilhado em poder ter presenciado a transição entre os anos 90 e os anos 2000, inclusive no meu livro Folhas Secas Daquele Outono eu coloquei na história todo esse sentimento.
É incrível demais pensar em como estamos conectados, como hoje em dia você escolhe. Talvez queira ficar a madrugada toda sozinho em seu computador ou smartphone, se divertindo das mais inúmeras maneiras. Mas pode estar conectado com outras pessoas, jogando online, conversando ou mesmo brigando. Relações se iniciam e terminam sem pessoas nunca se verem pessoalmente.
E trabalhar? Nossa, me encanta a ideia de como se tornou possível viver em um apartamento e criar seu próprio negócio dentro dele. Antigamente não havia opção, todos tinham que sair de casa pela manhã para trabalhar ou estudar e voltar ao meio dia ou no fim da tarde. Mas hoje as coisas são diferentes.
Em meio a essas luzinhas da cidade, muitas delas são de pessoas que podem ficar meses dentro de casa, até super mercados que entregam em casa existem. Contas podem ser pagas pela internet, problemas são resolvidos por telefone. Entretenimento transmitidos direto pela tela do computador, de repente uma casa se tornou tudo o que uma pessoa precisa.
Um pesadelo pra muitos, mas para outros um verdadeiro sonho. Tem quem prefira diversão à moda antiga e noite após noite boates psicodélicas cheias de neon estão por aí. Mas mesmo essas pessoas estão conectadas constantemente, redes sociais por aí cheia de fotos de pessoas aproveitando o que a noite tem a oferecer.
Mesmo os meios de transporte, o Uber é uma ótima amostra de como a cidade se tornou algo que respira pela internet. Tudo ficou digital e tem tantas pessoas vivendo de formas completamente diferentes. Isso me encanta de uma forma incrível, a ideia de não ser um futuro perfeito, branco e limpo dá um certo charme esquisito.
Graças a essa atração tão grande por ambientes urbanos é que me sinto tão a vontade com certas obras como Neuromancer, ou mesmo coisas que apenas me fazem sentir que estou aproveitando bem o momento, como o jogo The Charnel House Trilogy, perfeito para se jogar e zerar em uma madrugada fria com uma xícara de algo quente.
Eu lembro que há muitos anos atrás vi na TV um cara falando sobre Águas Claras, uma região aqui do DF com prédios enormes. E ele falava com um nojo imenso, se referindo ao lugar como "Aquele exército de ciclopes" e como era uma paisagem feia aquele monte de prédios aglomerados. Eu até entendo o ponto, mas não consigo ver da mesma forma, sempre achei aquilo totalmente maravilhoso.
É engraçado como tem coisas que só descobrimos sobre nós mesmos quando ficamos mais velhos, detalhes que simplesmente não sabemos o porquê e de repente anos depois ligamos as peças. Um exemplo é minha admiração pelo anime Akira, que quando assisti a primeira vez não gostei, mas tinha algo tão atraente que me fez assistir várias vezes.
Não entendia o que, mas sempre voltava a ver e sabia que tinha algo ali que eu amava muito, que me fazia querer assistir várias vezes. Na época eu nem sabia que Akira era algo profundo como descobri mais pra frente e me agradou tanto, então nem era isso que me atraia, hoje vejo que era o universo, os prédios, as luzes, o ambiente podre, aquilo me encantou quando criança.
Hoje tenho quase certeza que esse amor surgiu com o RPG de Mesa, e inclusive descrevi minha primeira experiência nos anos 90 com o RPG Shadowrun, que é onde tive a minha primeira experiência marcante com Cyberpunk, portanto é de onde saiu o meu fascínio. Me pergunto se isso também marcou tanto os meus amigos da época.
As manhãs na cidade tem aquele jeito peculiar de surgir, na época de escola eu gostava disso no horário de verão, ver a cidade acordar. Andar por aí a noite ainda e ver as coisas acontecendo, aquelas pessoas com expressões sonolentas, o friozinho que faz todo mundo querer voltar pra cama, e muitas vezes um céu com nuvens bem velozes.
Quem acorda pouco antes de amanhecer pode notar bem a mudança sonora da coisa, primeiro aquele silêncio da madrugada que normalmente só é quebrado por veículos que normalmente passam distantes. Daí de repente vem aquela barulheira com carros bem perto e vozes de pessoas. Quem acorda atrasado sabe bem o susto de ver a luz do dia e os sons de coisas mecânicas lá fora.
O dia a dia na cidade é quando fica claro algo que adoro, o contraste entre natureza e civilização. Me agrada ver como animais se adaptaram. Mesmo um lugar completamente de concreto, cheio de asfalto, portões e muros você vê bichos. Sejam simpáticos como lagartixas, insetos bonitos como borboletas ou mesmo bichos asquerosos como ratos.
Acho demais andar por aí, ver pombos, animais domésticos que vivem na rua, entre outras coisas. Dá sei lá, uma sensação estranha. Ver a adaptação de cada ser. Certa vez fiquei observando pela janela do apartamento um grupo de cães de rua andando por aí, uivando, procurando comida. Sei que pra muitos é algo bobo, mas fiquei bem fascinado em ver aqueles bichos se adaptando a viver na cidade.
E de dia é quando mais vemos isso, seja no grupo de pombos que percebeu que o melhor lugar para viver é em parques, onde sempre tem velhinhos para levar comida grátis, seja ratos e baratas que se esforçam pra viver escondidos nos esgotos da cidade e de vez em quando você acaba encontrando um cadáver que foi esmagado por um carro.
É de dia que fica também claro certas coisas feias, mas que deixam tudo bem peculiar, lixo voando pela rua, pichações em paredes. Ou mesmo coisas tristes como moradores de rua, que por acaso também me causa uma certa sensação peculiar, não sei descrever mas é algo relacionado ao nosso lado selvagem, a tentativa de sobreviver com tudo em um ambiente hostil como a selva de pedra.
O fim de tarde pra muita gente é um verdadeiro inferno, mas eu acho espetacular. Voltar pra casa e ver aquele tanto de carros, pessoas cansadas, pessoas tagarelando, pessoas completamente distraídas. É claro compreensível muitos se sentirem sufocados e desesperados, mas é extremamente inspirador pra mim, acho tranquilo, adoro observar, ouvir os sons distantes naquele zumbido constante.
Eu nunca fui do tipo de pessoa preguiçosa pra andar, então aproveito bem o momento quando tenho a oportunidade. E uma das coisas mais marcantes nesses momentos é o metrô, sinto como se fosse um dos símbolos máximos do que quero descrever sobre a emoção que a cidade acaba me causando. Parece que é um ambiente extremamente concentrado.
No metrô eu nunca ligo de ficar em pé, estar apertado ou o que for. Normalmente sempre é interessante, as pessoas lá, boa parte com smartphones, concentradas, algumas com visuais espalhafatosos. A sensação é como se finalmente tivesse conseguido atingir o universo cyberpunk. Quero dizer, poxa, todo mundo tá com um "computador de bolso", até crianças, fazendo tudo quanto é coisa.
E quando o trem sai em áreas abertas? Andar perto da janela é demais, observar os carros passando, as luzes se acendendo aos poucos, uma por uma e a escuridão chegando. Os barulhos se modificando e assumindo uma forma sonora própria, algo meio quieto, mas com aquele som distante, uma moto passando, música, sons de pessoas jantando. É demais!
Como falei, é meio inexplicável descrever o que sinto, mas é bastante ligado ao cyberpunk, então tenho um amor imenso pela ideia de tecnologia, ambientes imensos que foram feitos por seres humanos, e muitas luzes. Gosto de ambientes diurnos, mas acho que os noturnos conseguem transmitir bem de verdade isso.
Talvez seja a escuridão engolindo quase tudo e como as pequenas luzes acabam gerando um contraste e dando aquela modelada. Talvez em uma visão meio distorcida, pareça um belo céu estrelado. É meio complicado de se dizer, mas simplesmente parece bonito demais. Ver de longe aqueles faróis de carro se movimentando é algo tão incrível.
E o pensamento de que cidades costumam ser perigosas é algo que gera um certo medo, mas ao mesmo tempo aquela adrenalina agradável ao olhar pela janela e saber que está em um ponto seguro. Vem aquele pensamento de "Que coisas horríveis estão acontecendo lá fora?", não que seja bom a violência, mas é algo semelhante à adrenalina de um filme de terror, você sabe que é horrível mas bate aquela emoção.
Quero dizer, nesse ponto é algo que está diretamente ligado aos meus sombrios pensamentos sobre a nova era. Normalmente as loucuras não acontecem em ambientes rurais, cada uma daquelas luzes de casas e apartamentos carrega mistérios. Daí vem aquela coisa de "O que é que está acontecendo ali?", afinal de contas na rua todo mundo é normal, todo mundo é certo, todo mundo é decente. No entanto todos tem seus segredos.
Não falo exatamente de segredos bárbaros e cruéis, mas as vezes meramente coisas estranhas. Um bom exemplo é a galera que curte um sadomasoquismo ou loucuras super estranhas. Nunca parece que é o nosso vizinho, mas se não é o vizinho de ninguém, então quem é? Me pergunto quantos grupos fechados não estão por aí entre as outras e parece ser só mais uma luz na imensa escuridão noturna da cidade.
Uma outra coisa fascinante é a tecnologia em cima da cidade, especialmente pra época moderna. Se por um lado eu adoraria ter nascido em 2050, por outro me sinto absolutamente maravilhado em poder ter presenciado a transição entre os anos 90 e os anos 2000, inclusive no meu livro Folhas Secas Daquele Outono eu coloquei na história todo esse sentimento.
É incrível demais pensar em como estamos conectados, como hoje em dia você escolhe. Talvez queira ficar a madrugada toda sozinho em seu computador ou smartphone, se divertindo das mais inúmeras maneiras. Mas pode estar conectado com outras pessoas, jogando online, conversando ou mesmo brigando. Relações se iniciam e terminam sem pessoas nunca se verem pessoalmente.
E trabalhar? Nossa, me encanta a ideia de como se tornou possível viver em um apartamento e criar seu próprio negócio dentro dele. Antigamente não havia opção, todos tinham que sair de casa pela manhã para trabalhar ou estudar e voltar ao meio dia ou no fim da tarde. Mas hoje as coisas são diferentes.
Em meio a essas luzinhas da cidade, muitas delas são de pessoas que podem ficar meses dentro de casa, até super mercados que entregam em casa existem. Contas podem ser pagas pela internet, problemas são resolvidos por telefone. Entretenimento transmitidos direto pela tela do computador, de repente uma casa se tornou tudo o que uma pessoa precisa.
Um pesadelo pra muitos, mas para outros um verdadeiro sonho. Tem quem prefira diversão à moda antiga e noite após noite boates psicodélicas cheias de neon estão por aí. Mas mesmo essas pessoas estão conectadas constantemente, redes sociais por aí cheia de fotos de pessoas aproveitando o que a noite tem a oferecer.
Mesmo os meios de transporte, o Uber é uma ótima amostra de como a cidade se tornou algo que respira pela internet. Tudo ficou digital e tem tantas pessoas vivendo de formas completamente diferentes. Isso me encanta de uma forma incrível, a ideia de não ser um futuro perfeito, branco e limpo dá um certo charme esquisito.
Graças a essa atração tão grande por ambientes urbanos é que me sinto tão a vontade com certas obras como Neuromancer, ou mesmo coisas que apenas me fazem sentir que estou aproveitando bem o momento, como o jogo The Charnel House Trilogy, perfeito para se jogar e zerar em uma madrugada fria com uma xícara de algo quente.
Enfim, não sei se consegui expressar da forma correta, mas eu tinha que criar essa postagem um dia, pra falar sobre a forma que ambientes urbanos me deixam maravilhado. E como me sinto bem com as diversas faces desses ambientes que por muitos são vistos como puramente feios. E vocês, já sentiram algo semelhante?
2 Comentários
Cara esse seu post me fez ficar com uma sensação de nostalgia.
ResponderExcluirEu também tenho esse sensação, só que com Porto Alegre. Amo viajar pra lá pois a cada viagem eu descubro uma coisa nova, ao contrário da rotina na minha cidade.
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