Esse é um conto interativo onde
após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o
personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio
anteriormente:
Capítulo 01 Capítulo 02 Capítulo 03 Capítulo 04 Capítulo 05 Capítulo 06 Capítulo 07
Capítulo 08 Capítulo 09 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14
Capítulo 08 Capítulo 09 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14
Capítulo 50 Capítulo 51 Capítulo 52 Capítulo 53 Capítulo 54 Capítulo 55 Capítulo 56
Capítulo 57 Capítulo 58 Capítulo 59 Capítulo 60 Capítulo 61 Capítulo 62 Capítulo 63
Capítulo 64 Capítulo 65 Capítulo 66 Capítulo 67 Capítulo 68 Capítulo 69 Capítulo 70
Capítulo 71 Capítulo 72 Capítulo 73
Capítulo 57 Capítulo 58 Capítulo 59 Capítulo 60 Capítulo 61 Capítulo 62 Capítulo 63
Capítulo 64 Capítulo 65 Capítulo 66 Capítulo 67 Capítulo 68 Capítulo 69 Capítulo 70
Capítulo 71 Capítulo 72 Capítulo 73
Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não
precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei,
isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura
mais agradável.
O grupo parte calado, sentado lado a lado, no assento lateral de uma carroça, ela é relativamente espaçosa. Na parte da frente há um espaço onde um cavaleiro está deitado, sua armadura jogada de lado. No banco do outro lado da carroça há dois prisioneiros desmaiados, presos em correntes e com os rostos extremamente feridos. Aparentemente foram espancados até desmaiar.
Lá fora o dia desaparece, tudo está em um forte tom alaranjado, mas logo a noite vai cair. Elium se sente aliviado, todos do grupo estão usando mantos, mas o calor está desagradável e o garoto imagina que talvez a noite seja um pouco mais gelada, porém espera que não seja fria demais, pois sabe que será tão desagradável quanto.
Em alguns lugares do reino seria bastante suspeito ocultar a face com mantos, no entanto a Rainha Esquecida é uma prisão em que muitos preferem manter o sigilo, sendo assim é normal ter pessoas de manto para não serem reconhecidas. Os motivos são variados, porém o mais comum é o medo de ser reconhecido e assassinado.
A carroça em que estão é a última de uma caravana de três, porém todas bem silenciosas, se ouve apenas o barulho das rodas e de vez em quando o chicote do condutor. É notável a tensão presente no lugar. A medida que a noite vai caindo, o aspecto dos prisioneiros vai ficando cada vez mais assustador.
O condutor acende uma tocha na frente da carroça e essa passa a ser a única fonte de luz do lugar. De repente em meio à escuridão, Elium vê os olhos de um dos prisioneiros se abrir, logo um sorriso surge no rosto do homem, ele então diz:
-Um menino? Ou seria uma menina?
Elium não diz nada, mas seu coração dispara. O homem certamente notou a altura do garoto e percebeu que não era um adulto, mas não pôde concluir quem exatamente se escondia por trás do manto. O prisioneiro então disse:
-Deve ser menino... Não tem muitas crianças na Rainha... Mas você não tá preso, então não fez merda, mesmo assim tá fodido garoto. Aquele lugar não reconhece idade, você vai arrumar inimigos logo, ou talvez não precise. Quem está aí do lado? Papai e Mamãe? Eles vão morrer também...
-Isso se você não morrer primeiro, talvez na viagem... - Interrompe Lazar.
-Uhhh... Papai não gostou?
-Ele não é meu pai! - Responde Elium.
O garoto imediatamente recebe uma discreta cotovelada que provavelmente ficou disfarçada por baixo dos mantos. Ele entende que acabou de dar uma informação para um prisioneiro e percebe que não pode cometer esse tipo de vacilo nesse lugar. O prisioneiro então continua:
-Não são pai e filho? Então imagino que a moça não seja sua mãe também.
Dessa vez ninguém responde e o homem então levanta as mãos, seus punhos estão presos por correntes muito próximas. Ele então diz:
-Me faça um favor garoto, estou com uma coceira infernal pouco acima do meu punho, mas meus dedos não alcançam. Pode coçar pra mim? Eu vou lembrar disso na Rainha, serei seu primeiro aliado lá, e acredite, você precisará de aliados. Claro que você não precisa coçar, mas também lembrarei disso...
O menino olha para Lazar, mas esse nem se mexe. Ele olha então de volta para o prisioneiro, e por fim baixa os olhos para as mãos do homem, que não pode alcançá-lo, pois também tem correntes que o prendem nas laterais da carroça.
1 - Coçar
2 - Não coçar
Vocês tem até sexta para votar, por favor apontem erros!
Capítulo 74
O grupo parte calado, sentado lado a lado, no assento lateral de uma carroça, ela é relativamente espaçosa. Na parte da frente há um espaço onde um cavaleiro está deitado, sua armadura jogada de lado. No banco do outro lado da carroça há dois prisioneiros desmaiados, presos em correntes e com os rostos extremamente feridos. Aparentemente foram espancados até desmaiar.
Lá fora o dia desaparece, tudo está em um forte tom alaranjado, mas logo a noite vai cair. Elium se sente aliviado, todos do grupo estão usando mantos, mas o calor está desagradável e o garoto imagina que talvez a noite seja um pouco mais gelada, porém espera que não seja fria demais, pois sabe que será tão desagradável quanto.
Em alguns lugares do reino seria bastante suspeito ocultar a face com mantos, no entanto a Rainha Esquecida é uma prisão em que muitos preferem manter o sigilo, sendo assim é normal ter pessoas de manto para não serem reconhecidas. Os motivos são variados, porém o mais comum é o medo de ser reconhecido e assassinado.
A carroça em que estão é a última de uma caravana de três, porém todas bem silenciosas, se ouve apenas o barulho das rodas e de vez em quando o chicote do condutor. É notável a tensão presente no lugar. A medida que a noite vai caindo, o aspecto dos prisioneiros vai ficando cada vez mais assustador.
O condutor acende uma tocha na frente da carroça e essa passa a ser a única fonte de luz do lugar. De repente em meio à escuridão, Elium vê os olhos de um dos prisioneiros se abrir, logo um sorriso surge no rosto do homem, ele então diz:
-Um menino? Ou seria uma menina?
Elium não diz nada, mas seu coração dispara. O homem certamente notou a altura do garoto e percebeu que não era um adulto, mas não pôde concluir quem exatamente se escondia por trás do manto. O prisioneiro então disse:
-Deve ser menino... Não tem muitas crianças na Rainha... Mas você não tá preso, então não fez merda, mesmo assim tá fodido garoto. Aquele lugar não reconhece idade, você vai arrumar inimigos logo, ou talvez não precise. Quem está aí do lado? Papai e Mamãe? Eles vão morrer também...
-Isso se você não morrer primeiro, talvez na viagem... - Interrompe Lazar.
-Uhhh... Papai não gostou?
-Ele não é meu pai! - Responde Elium.
O garoto imediatamente recebe uma discreta cotovelada que provavelmente ficou disfarçada por baixo dos mantos. Ele entende que acabou de dar uma informação para um prisioneiro e percebe que não pode cometer esse tipo de vacilo nesse lugar. O prisioneiro então continua:
-Não são pai e filho? Então imagino que a moça não seja sua mãe também.
Dessa vez ninguém responde e o homem então levanta as mãos, seus punhos estão presos por correntes muito próximas. Ele então diz:
-Me faça um favor garoto, estou com uma coceira infernal pouco acima do meu punho, mas meus dedos não alcançam. Pode coçar pra mim? Eu vou lembrar disso na Rainha, serei seu primeiro aliado lá, e acredite, você precisará de aliados. Claro que você não precisa coçar, mas também lembrarei disso...
O menino olha para Lazar, mas esse nem se mexe. Ele olha então de volta para o prisioneiro, e por fim baixa os olhos para as mãos do homem, que não pode alcançá-lo, pois também tem correntes que o prendem nas laterais da carroça.
1 - Coçar
2 - Não coçar
Vocês tem até sexta para votar, por favor apontem erros!
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